terça-feira, 27 de agosto de 2013

Nas águas cristalinas da nascente
miro-me  com clareza,para elas
confesso os meus segredos
assim elas os levam até à foz
depositando-os na corrente
que os leva até voz
na aurora dos meus sonhos
estendo os braços ao céu
a terra e o mar vejo a meus pés
mesmo não sabendo quem tu és
só sei que hás-de vir até mim
ouço te chegar,no muralhar das águas
no silencio das palavras
que estão adormecidas dentro de nós
no empalidecer do dia, refugio-me no crepúsculo
da noite, que me acolhe nos seus braços
sei que vais chegar ao raiar da aurora
vejo-o nas águas cristalinas da minha memória

por ukymarques:
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2013
                     

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Perguntei ao vento:

se souberes para onde foi o meu amor
diz-me por favor
estou desolada, tenho o procurado por todo o lado
meia noite e eu procurando preencher o vazio que tenho
no meu coração
concede-me outra vez o teu agrado meu amor tão desejado
tiras-me do sono onde resvalo
incendeias-me em labaredas de ciúme,escreverei o teu nome
com letras de sangue,nas paredes solitárias do meu coração
soluço a minha dor com ardor
de face erguida procuro ao vento cheia de comoção
por favor diz-me se sabes a onde se esconde o meu amor
vento responde-me vem comigo por favor
nesta linda noite de luar o teu amor vamos encontrar

por ukymarques.
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2013:

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

o triste coração se me parte
com o delirante pensamento
de quem julga saber fazer arte
quando te vejo a ti
olho-te a beleza que flutua
nas palavras que recrias
na tela pintada onde te leio
em poesia
esvoaçantes são os  véus
 feitos de organza e tules
abrem-se nos céus
deixando ver a tua beleza
em deleitoso prazer te olho assim
suspensa e enfeitiçante
no teu brilhar de magia
que me faz tanta nostalgia

por ukymarques:
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forte sede que sinto
que se me queima
a garganta
feroz incêndio
que me consome
as entranhas
brotam labaredas
incendiárias
vindas não sei de onde
nem mandadas por quem
só sei que nem a força
destes valentes homens
que lutam contra o tempo
que se faz tão longo
neste desespero
de me verem destruída
porque eu sou a terra mãe
que fica estéril
nem a água que carregam
com a força já esgotada
me arrefece
porque me querem destruída
assim não posso dar vida
a nada
quem me quer ver assim queimada?
mentes criminosas que com  as suas mãos malvadas
gostam de me ver assim queimada
deixa-me sossegar alguns momentos
porque me quereis tanto mal?
a todos os meus filhos que tentam me salvar
dando a vida por mim
eu vos agradeço e vos recebo no meu regaço com muito amor e carinho

a todos os soldados da paz presto homenagem
pela sua coragem e bravura

por ukymarques:
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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cansada de caminhar
por montes e vales
na senda do meu olhar
avistei ao longe
um idílico lugar
a sombra frondosa
desta árvore
convidou-me a repousar
depois de tanta história
assimilar
vim para as termas de monfortinho descansar

por uky marques:
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O tempo

 O tempo escoa-se-me
 por entre os dedos
em surdina na fantasia da vida
usurpando-me os momentos
que eu gosto de imaginar
o sentir dos teus dedos a deslizar
por entre os meus cabelos
tudo se esvai
fica a poeira tórrida do deserto
eu peço-te baixinho assim como numa prece
fitando os teus olhos nessa grande lonjura
que te esconde de mim
por entre sonhos esquecidos
ficam as lágrimas que me sulcam o rosto
perdidas no chão
orvanlhando o pó estéril do que foi ilusão

 por ukymarques:
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