quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sorvo gota a gota.

sorvo gota a gota o silencio parido da montanha no choro do orvalho da madrugada, em braçadas de sorrisos acaricio  as douradas areias da praia
nas nuvens de espuma,nas brumas da noite de uma lua  adormecida
calo a nostalgia de fim de tarde num mar azul,envolvendo o corpo num sabor
a sal num marulhar das águas mansas, menina flor dos olhos que se espreguiça  ao raiar da aurora no deleite dum sonho alumbrado entre as pernas da manhã num vento que rasga o silencio
e solta as palavras nas areias douradas da praia, desnudada corro livre de mim sem mim, num espaço vazio dançando até aos espasmos d'alegria, no grito do mar no chamar da fragata no silvo do apito eu dormito

pub uky.28/9/11.
im uky.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como te quero:na minha cama:

Despes as tuas roupas! corpo nu na gélida manhã vestes rasgadas espalhadas pelo chão são as tuas penas na despedida deste verão! Corpo nu lavado no orvalho da noite no raiar da madrugada meus sentidos  despertos,  como te quero na minha cama de lençóis de branco  linho  lavado no rio onde lavo as minhas mágoas na brisa das manhãs perfumadas de romã, como te quero corpo nu! nos delírios dos meus sonhos onde te visto de  princesa,e na minha cama te coroou rainha oh como te quero senhora minha!


Uky Marques:
19/)/2011:
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Despes as  tuas roupas  co gélida vestes rasgadas espalhadas pelo chão são as tuas penas na despedida deste  verão! Corpo  nu  lavado no orvalho da noite no raiar da madrugada  eus sentidos  despertos,  como te quero na minha cama de lençóis de branco  linho  lavado no rio onde lavo as minhas mágoas  nas brisa  das manhas  perfumadas de romã, como te quero corpo nu! nos delírios dos  meus sonhos  onde  te visto de  princesa e te faço rainha na minha cama!
DespeESs as  tuas roupas  corpo nu na manhã   gélida vestes rasgadas espalhadas pelo chão são as tuas penas na despedida deste  verão! Corpo  nu  lavado no orvalho da noite no raiar da madrugada  meus sentidos  despertos,  como te quero na minha cama de lençóis de branco  linho  lavado no rio onde lavo as minhas mágoas  nas brisa  das manhas  perfumadas de romã, como te quero corpo nu! nos delírios dos  meus sonhos  onde  te visto de  princesa e te faço rainha na minha cama!

rpo nu na ESCREVmanhã  

domingo, 18 de setembro de 2011

ESTRADA DESERTA:

está deserta a estrada
que me leva a ti
nesta viagem secreta
no desejo algemado
fechado numa gaveta
que mantenho
em segredo
numa moldura
estragada
minhas tristezas
contidas
minhas cartas nunca
escritas
de flores secas
atadas com fitas
magoas embrulhadas
nas ondas do mar
onde fico a sonhar
na noite em que te vi
lírio roxo meu amor
perfeito
malmequer que desfolhei
na noite que te encontrei
na minha cama te deitei
malmequer eu te desfolhei
pub.uky.Marques:
18/9/2011:
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Em neblinas:

adensam-se magoas
em neblinas
faz-se noite no silencio
moribundo
de uma auréola embaçada
de uma manhã adultera,
em delírio conspurcado
em taças de champanhe
engorduradas
adormece a madrugada
curvada sobre a mesa do bar
de portas envidraçadas
na dança interrompida
no sono da bailarina seios
nus pósd"arror na cara
na sombra diluída de caricias
vãs,
beijos amargos de fel
amores dissabores naufragados
da noite vagabunda
em densas nuvens de neblina
embriagadas!

PU Uky Marques
:16/9/2011:
Im.. gooogle

Amor não se inventa:

Amor
não se inventa
acontece

amor nasce como
uma flor
dentro da gente

amor rega-se como
as flores
para não deixar
secar

para crescer
mais e mais
até ficar como
o mar a transbordar
no peito da gente

o amor é um verso
fiado no destino

o amor galga
fronteiras 
não conhece
distancias

por vezes fica preso
das circunstâncias
indefeso como  as
crianças!...

pub Uky Marques:
15/9/2011:
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pu

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Viva a vindima:

veste-se de alegria o dia há festa na aldeia,vindima a tia Maria,junta-se o povo
logo de"manhãzinha mata-se o bicho!  há que ter forças que o dia é longo e o calor aperta lá para os lados da beira,´há brincadeira de volta da videira corta o cacho João cuidado não cortes  a mão! trata a videira com carinho pois ela dá-te o vinho da ceia, elixir do amor néctar do deus baco, vinho rubi  vinho
quente sangue que corre nas veias pão e vinho que não falte na mesa, bebe o versejador bebe o lavrador cá vai um versito pr"alegrar a malta a todos eu quero dizer este vinhito é um tinto bonito bebam lá mais um copito,vamos todos prolagar os cachos pisar num belo mosto transformar, as lindas moças vamos buscar, na palavra cantada pedimo-las em casamento  na noite  embriagada não vão dizer nada cantemos todos à desgarrada a mais bela é a minha amada! chora a videira chora a videirinha triste sina é a minha hoje mulher ontem menina  viva a vindima!

pub UkyMarques:
14/9/2011:
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tudo em desatino

 soltam prosas os astros num trovão de emoções, ouvem-se flautas trompetes harpas violinos acordeão, as estrelas estão pálidas com tamanha confusão
a lua estática perdeu a razão desesperado o sol  corre estremunhado! no sono quer ficar, no olimpo da algazarra silvos apitos tambores  cornetas pandeiretas
vozes gritantes dizem que está tudo num turbilhão,querem versos prosa não
 veste- se de poeta a nuvem!solta  letras em gotas, caem em lágrimas de sal, poemas mortos dissecados poemas sem razão num espaço vazio sem condição, de inspiração limitada mercadoria fora de prazo, uns vendem-se outros não,mar em rugidos ventos vendavais trovões relâmpagos está tudo
num desalinho, grita tudo em desatino queremos versos  escritos em papiro
servidos em pratos de vidro, gratinados de beleza em toalhas de cambraia em
mesa de Reis, servida por mancebos donzelas dulcineias,
em suave degustação  ouvem-se versos! uns são apreciados outros não,
ouvem-se murmúrios somos aprendizes poetas não!!

Pub Uky Marques:
Im,Uky 13/9/201:

Sonhos de menina:

Borboleta de asas bordadas
que voltejas  sem parar
vais e vens no silencio da noite
à volta da chama que se extingue
d"um amor feito juras
 no calor da noite ainda menina
noite que vinha de mansinho
vestida de estrelas no sonho
de menina
que o vento dispersou na bruma
d"aquela primavera inocência
de risos em flor,
em cambraias de suspiros
desencantos de menina
num grito de raiva afogou
sonhos de menina
que no peito guardou
flor da inocencia que murchou:

pub 13/9/2011:
Uky Marques:
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Brisas Frescas da manhã:

brisas frescas
da manhã
asas de vento
sopro de nuvem
suspiros de mar
grito da terra
sonhos de neve
no  olhar,
amor inventado
num desejo
incendiado
labareda que
lambe o corpo
brasa atiçada
 no peito
a queimar mágoas
escondidas
no arco íris,
flor
de cardos espinhos
cruéis
lima amarga
olhos rasos d"água
formas vagas
de ansiedade cavalgam
nas crinas agitadas
d"um espaço por
inventar noutra esfera
onde tudo
é quimera sem portas
nem janelas
nem sentinelas em terraços
de luar!
onde dorme a lua nua nas
 brisas da manhã

Pu por Uky Marques
12/9/2011.
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Doí-me a saudade:

doí-me a saudade deste estio que parte no esmorecer das tardes que se aninham na noite, até ao madrugar deste outono que vai chegar
nos dias que se encurtam  em pálidos raios de sol de tons salpicados
de nostalgia
flor menina que desabrochou na primavera em pétalas de seda na sesta do meu sono, esmorece no outono despindo-se na rua perfumando o ar de
castanhas e cachos nos cestos das meninas...que cantam nas vindimas no pisar das uvas no lagar, pedra granítica leito do vinho doce que se veste de rubi nas pés dos moços vinho mosto que se bebe por gosto, vapores d"ópio num dolente cantar timbrado d"um outono em oscios de jasmim em neblinas de morfina cantam trovas ás doces meninas! que se fazem sereias no fundo do lagar refletidas no  luar deste dolente cantar embriagados num palácio de sonho
adormecem a cantar este o outono que vai chegar em pálidos raios de sol salpicados de nostalgia:

 pub Uky Marques:
ima uky:_
11/9/2011:

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O verão vestiu-se de outono:

O verão vestiu-se  de outono, descem das árvores as folhas despedindo-se num ultimo adeus, tecendo o chão numa manta de retalhos pinceladas de mil cores
triste o sol sorri, morrendo lá ao longe
as andorinhas voaram para outras bandas,despem-se as videiras de seus cachos dourados, em tons avermelhados de lua branca,céu azul em tons pálidos lirios roxos vinho mosto,saudades d"agosto dum luar que beija o rosto
outono belo de voz doce! trovador apaixonado que canta ao luar  trovas de amor  em caricias d"embalar,tingindo os sonhos em rosa púrpura da manhã em oiros finos da fiadeira, que a doce melancolia tece nas noites de estrelas
que o céu veste neste outono que aparece.

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9/9/2011:
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Viajo no teu corpo:

lavo-me nas tuas
 lágrimas
viajo no teu corpo
bebo os teus beijos
visto-me de caricias
nos teus desejos
embalo-me nos teus
 afagos
adormeço nos teus
braços
acordada visto a noite
 no dia,
visto a noite de madrugar
faço a cama de luar
de nuvens brancas
é o meu caminhar
minhas tristezas de cristal
em laços cetim
são sorrisos a desabrochar
em flores de jasmim
são teus olhos a cintilar
no meu jardim

pub...Uky Marques:
8//9/2011:
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O teu vasto silencio:

 teu vasto silencio
 assusta-me
fumo condensado
dentro da  névoa
chega até mim
num pálido
murmúrio de ais,
caem dormentes
e trementes
em pálidos raios
luar,
em minhas mágoas
bordadas de cetim
neste mar sem fim,
folha que tomba
no caminho
saudades de arminho
espartilho que aperta
a tristeza do rosto,
 nas rendas do mar
 fico a meditar
 neblina da manhã
pensamento do amor
fragmentos de existências
em ondas de fragrâncias,
nos silêncios dos teus ais
desesperada  corro
no pó da melancolia,
 no silencio sem fim
que chega até mim
ponho-me a cismar
como olhavas p"ramim
num corpo
a estremecer
junto ao cais
onde agora
 só chegam teus pálidos
 ais
de longe  muito longe
na flor da sombra
 no cheiro da maresia
no beijo do vento
que  leva o meu
 pensamento
em vagas de espuma
espero na bruma
no grito do silencio
fiz-te um juramento,
 no grito aflito da alma
 cativa
meu pobre coração
 sepulto:
em vagas  de espuma
 espero-te na bruma
no grito do silencio

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7/9/2011:
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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pássaro livre:

sou pássaro livre que voa sem destino, meus olhos navegam em doces sonhos até ao infinito em marés rebeldes,onde colho estrelas num jardim de açucenas tenho na alma um lago prateado de luar,como é bom sonhar.. ..Uky:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Na ponta da caneta

desencantas uma letra na ponta da caneta do escrivão sorves d!um trago  a multidão, escreves poemas num turbilhão de mãos cheias de compêndios da Solidão, esvazias as algibeiras não deitam um tostão lágrimas escorridas no corrimão cansado dormes no chão,  soltas um grito ao piar da cotovia
na embriaguez das palavras famintas risos de medronhos pairam-te em sonhos
doí-te a miséria apunhalada na garganta ficas débil como uma criança
esboça-se a cidade  no alto da miragem vertigens soltas pertubam-te a nostalgia de seres poeta um dia, numa incerta melodia  ouves o piar da cotovia:
percorres as memórias sem glórias, general derrotado que perde a batalha bala perdida palavras soltas na rua, pairam-te em sonhos  de  medronho aguardente
analgésico destilado silaba que mata a letra na ponta da caneta:


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5/9/2011:
pub. Uky.Marques:

Lua Luazinha

lua enorme
lua cheia
que dormes
n'areia
e te miras
no mar
conforta
o meu amor
que está
na canoa
a chorar
com saudade
do teu beijar
 lua  luazinha
que te escondes
d'manhazinha
num silêncio
sem fim
num bosque
de estrelinhas
onde tu és rainha
abranges
o mundo inteiro
com o teu brilhar
até o vento te vai
beijar
derramas-te sobre
a terra
em ondas de ternura...
no leito do mar

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5/)/2011:
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domingo, 4 de setembro de 2011

Na mente do poeta

que espelhos vagos me reflectem
deram-me beijos sem serem pedidos
caprichos de lilás
rosas vermelhas no roseiral adormecido,
lua boiando,sonâmbula no patamar da
 minha vida,é de linho o meu vestido fiado
 nas ondas do destino,ventura do eco perdido
filhos d"um amor proibido,névoa baça de poemas
vagos, mar que se estilhaça contra os rochedos
que o não deixam passar,assanhado em fúrias
 brandas
 recua para outras bandas,agora meigo sereno
 de azul celeste se veste,nas frescuras  matinais
 seres apaixonados de corpos entrelaçados escoam-se
 nas frisas do amor, em delírios de desejo,em vagas de
 fantasia, beijos de tul anémonas violeta,poemas bordados
 nas ondas da fonte
que espelhos vagos me reflectem
Uky:Marques::
pb..5/9/2011:

Desilusão:

O vento sopra  as folhas caducas
das vidas esmorecidas das glórias
sonhadas  que ficaram ressequidas
pelos caminhos agrestes duma  ilusão
na nova primavera ainda não nasceram
as novas folhas da esperança!
os galhos continuam despidos
cada vez mais ressequidos
de bolsos vazios gastos pelo tempo
vamos cabisbaixos percorrendo os caminhos
que  nos traçam os senhores mandantes
da nação, vendo morrer muitos irmãos
 à mingua dum pedaço de pão
somos zumbis manipulados pela união
d"uma europa que nos foge da mão
solto um grito de raiva que me dilacera o coração
para onde vais minha nação
 de ilusões enforcada numa corda de sonhos
que te meteram na mão...

pub.Uky.Marques:
4/9/2011:
imag..google:



nascem
das árvores despidas das folhas caducas
outras folhas
de glórias a desabrochar nas vidas
a começar
rasgam-se em torrentes de alvorecer
as lindas manhãs dum novo ser
primavera a florir num sorriso de criança
a sonhar..
 pub.Uky.Marques:
im..google:

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Caprichos D"outono:

caprichos d"um outono  melancólico! saudades d"um luar caricias de cetim,lume brando que arde em noite morna,cúmplice d"um verão que se quedou
lábios de vinho mosto que se beija com gosto,
menina vestida sem enfeites lírio do campo de vestes singelas,amor feito calma
sorriso que seduz
corpo que estremece como flor ao vento no esfumar da tarde de outono doce
no marulhar d"um alambique destilas as tuas mágoas na fornalha do estio em dias lentos
noite imensa noite  entontecida trazes em teus lábios de vinho mosto a saudade
da mocidade forte e formosa, trazes também os olhos rasos d"água dessa mágoa silenciosa que há-de partir com as águas da chuva
embriagada no sonho  adormeces  na doce melodia da melancolia em noite morna:

pub Uky:Marques:
2/9/2011:
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Entro no teu olhar:

entro no teu olhar
grito o teu silencio
meu amor
no espaço de estrelinhas
misteriosas
e cintilações nebulosas
liberto-me da ilusão
do mundo
nesse teu olhar
tão profundo

pub.Uky.Marques:
2/9/2011:
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A despedida:

Um ultimo abraço, um ultimo
beijo quero te dar no silencio
infinito do teu olhar
solto as lágrimas que não posso
mais aprisionar

desnudando-me em ti, quero
embarcar na noite calma
serena quero-me entregar
em ti respiro em ti me fundo

Sinto-te sentindo-me penetras-me
num silencio sem fim
de repente o tempo parou ouço-te
na minha dor para lá de mim

na angustia da despedida sombra
escura dos teus passos
arame farpado que me rasga
os braços


tiras-me do sono onde resvalo
entrego-me com um beijo tímido
gota de sangue mancha que fica
saudade que me habita


por ukymarques:
6/1/2013:
im..goole:



Borbolta triste:

borboleta triste

borboleta
triste
veio a chuva
molhou-te
 as asas
deixas-te de
 voar
também o meu
 amor
deixou de me
amar
vestida de lindas
 cores
o sol para ti
 voltou
 a brilhar
 também eu
 novo
amor vou
encontrar:
Pub.Uky.Marques:
2/9/2011:

Aromas da chuva:

aromas da chuva

 perfumados
melancólicos
nuvens bailando
 num céu cinzento
frases silenciosas
que calo no meu peito
no som do canto das
águas
escorrem-me desejos
 pelo rosto pelo corpo
numa nuvem carregada
de chuva
sou gota que escorre
livre pelo rosto
a noite escoa-se
pelos becos
dos abismos da noite
escura
quando a chuva cai
lavando o asfalto
vem ter comigo
lavando-me as penas
gota de chuva
escorre-me pela nuca
vidraça que embaça
frescura que fica

 Pub.Uky.Marques:
1/9/2011:
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