quinta-feira, 30 de junho de 2011

Agarrei a madrugada...

agarrei a madrugada
e fechei-a no meu quarto
 para que o sol a não beija-se
e noite continua-se

 pedi à lua que me alumia-se
pedi ao meu amado
 que não fosse embora
queria ser dele agora


 rio que nasces em mim!
 sacia-me a sede
 que tenho dos teus lábios
refresca-me  nesta chama
que arde em mim

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Pub-Uky.Marques
30/6/2011:

:Mascararei a tristeza de alegria:

mascararei a tristeza de alegria
 nem que seja só por um dia!
para te ver contente
ainda que no meio de muita gente

ando triste! vejo-me´só
e abandonado
até me sinto magoado!
que a mocidade já perdi
com ela os anos que não vivi
~
o amor quero o teu! mas não mo dás
passas por mim e não me vês
sonhei contigo ontem

andávamos a dançar tão juntinhos!
dizias-me baixinho
quero os teus beijinhos
quando mos dás?

mas acordei e tu não estavas!
fiquei com nostalgia a recordar esse dia
que havemos de dançar assim juntinhos!
e os beijinhos te dar!...

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30/6/2011:

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Porque te escondes nas luas da tua sina:

porque te escondes
 nas luas da tua sina
linda  donzela!
és a mais bela
 por isso o sol te beijou
e Zeus de ti se enamorou!

esvoaçam teus véus ao vento
 lindo cabelo cacheado!
de cor púrpura tuas vestes
de seda tecidas!

mãos brancas de  porcelana fina
caricias de cetim!
desejos escondidos de amantes sem fim
linda donzela musa encantada!

deixa as luas da tua sina alumiar o caminho
 dos galantes trovadores!
 que querem cantar teus encantos e seus fervores!...

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29/6/2011:

É um deleite este mar .

é um deleite este mar
 em que me deito!
nas tuas ondas quimeras
doutras eras

 amante perfeito
que me abre os braços
e me embala no regaço

agua verde esmeralda preciosa
cama branca de espuma
lençóis bordados

com salpicos de luar
sol doirado neste mar a brilhar

em altas vagas me transporta
para outras bandas
no seu murmurar em delírios
de amar

despe-me das minhas vestes
deixa-me nua

 nos lençóis  bordados
 de salpicos de luar
ó como eu amo este mar!..
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29/6/2011
retrato uky:

Diz-me o vento dolorido:

diz-me o vento dolorido
no seu fraco sibilar
nunca te irei olvidar

sinto nos meus braços
o teu corpo a tremer!
nas infinitas mágoas
deste entardecer!!

chega a luz fosca do anoitecer
 onde te sinto nas minhas
insónias! queimam-me o coração
as tuas lágrimas salgadas

prende-me à tua lembrança
todo o espaço vazio do meu quarto
onde sinto a tua presença condensada
na fraca luz da alvorada

gravei na minha memória
a misteriosa sedução
do nosso amor!..
com os nossos corpos
 exageradamente trémulos
e ferozes  loucos de paixão
 apesar de doces e meigos

                    amor confuso! esotérico apenas amor!...


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terça-feira, 28 de junho de 2011

De mansinho chegou a noite

 de mansinho chegou a noite
encostou-se á minha janela!
envolta numa capa
bordada de estrelas
sorrindo para mim

cheia de mistério
 perguntou-me
queres ver o teu amado?
onde!
em frenesim disse que sim
num calafrio que me queima as entranhas

tenho medo! soluço as minhas dores
ó meu longínquo amor!
pegando-me pela mão levou-me
nas brisas suaves do seu caminhar

andamos por montes e vales
 não queria acreditar!
 pois o meu amado eu fora encontrar
silenciosa afastou-se no seu doce caminhar!...

Pub.UKY.Marques:28/6/2011:
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sonho-te acordada:

vejo o teu rosto
que a dobra do lençol
destapa
és a estrela que cintila
nos meus sonhos

sonho-te acordada!..
saber-te assim distante
no infinito
das minhas memórias!...

cobrem-se de mar
as minhas saudades!...

que vagueiam
 até ao universo!

em céu azul  de estrelas
cintilantes! com o luar
é escrito o teu nome
onde te moves glorioso!...

sonho-te assim!!
ao olhar  a cama vazia
vejo-te assim aos meus olhos!

ascendes a áurea da minha vida
renasce em mim a memória
esquecida de saber-te amar assim!...

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pub.UKY. Marques
em 27/6/2011:

Silêncio as Palavras:

 silêncio as palavras
quando o meu corpo
se enleia e entrelaça no teu!
fundindo-se  num só

são inúteis as palavras
quando os gestos
falam!
no colar sôfrego das bocas
no toque  agreste
ora suave dos dedos
percorrendo-se!..

 agitada viagem
 nos sentires da carne
na pressa do despir
dos desejos
agora acordados!
na noite adormecida

na pressa de se possuírem
despertam a noite sonolenta
com queixumes de prazer
todo corpo é uma onda
que  se agita na tempestade
erótica deste amar!...

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Pub.UKY.Marques
27/6/de 2011:

quinta-feira, 23 de junho de 2011

quanto nos amamos, nem sei quanto!..
pedi ao vento
que te leva-se um recado meu
e de volta me trouxesse um beijo teu

mas o vento em troca dum beijo teu
trouxe-me um lamento!
procurei o amor que me mentiu
e não o encontrei pois ele me fugiu

estremeço ainda quando penso em ti
sob a fresca aragem da noite alumiada
em noite de luar!

memórias fragmentadas
soltam-se
em milhares de pedras
 com que faço a mulhara
para me proteger
 deste naufragar
por silêncios abafados
 doutro novo amar

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pub..UKY.Marques
24/6/2011:

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Página em branco sem letras


página em branco
sem letras

hoje tolda-se-me a vista
meus olhos estão cansados
de tanto te olhar
 e não te enxergar

outrora via-te
em miragens
 por entre as frestas
da minha loucura
envolto em suaves
neblinas matinais

 os olhos que te viam  antes
estão secos
de tanta lagrima verterem
no olhar angustiado
de tanto  querer ver-te

 hoje já não! és uma página em branco
dentro do livro que estou a escrever
já não sofro por não te ver

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pub 23/6/2011:
por UkY Marques:

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ó terra ~minha mãe:

ó triste solidão
 no calar do teu silêncio
terra adormecida
 na noite  escura de breu
sombras fantasmagóricas
bailam ao sopro do vento
agigantam-se medos
germinam-se segredos
solta o mocho o seu grito
ficou seco o poço

no calor ardente
 ficas inquieta
na angustia que sentes
calas o teu pranto

as nuvens correm depressa
amedrontadas
soltam lágrimas de dor
 que tu bebes sôfrega
soltas os cabelos
 rasgas as vestes
lavas-te nelas

para ti são lágrimas doces
pela angustia que sentistes
pelos filhos que pariste
as nuvens correm depressa
lá longe ouvem-se vozes

são os teus filhos! abres-lhes
 os braços
cabem-te todos no regaço
cheiras bem!  tens o cheiro de mãe...


pub.UKY-Marques:21/6/2011:
 Foto UkY.Marques:

Ando perdida por estes caminhos:

ando perdida por estes caminhos
onde  minha alma vagueou
antes de meu corpo nascer
não me são estranhos

tropeço numa pedra
solta um queixume
de dor magoada
que tem a pedra da calçada

 ninguém escuta
 o seu choro baixinho
pisadas, mudas, e mal tratadas
sofrem em silêncio as pedras
da calçada!...

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em 21/6/2011:

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Em noite de lua cheia

na ponta dos dedos
bailam-me palavras
 que deslizam
 ao som das tuas notas
musicadas
doces e encantadas

no entardecer das horas
em que tudo é calmaria
cantam os passarinhos
lá fora no jardim
recitam versos só pra mim

no desmaiar do dia
a noite vai chegando
a lua alta lá no céu
parece enamorada
de tanto brilho reflétir

me enleia no seu abraço
com seu manto de luar

sulcando a terra e o mar
de altas vagas alumiar
vem até mim sem eu chamar
no silêncio deste calar

veio pra me enfeitiçar
perdi-me  em doces sonhos
divaguei pela poesia
em noite de lua cheia
que veio me enfeitiçar


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pub.Uky.Marques
em20/6/2011:

Uma bela quadra amor

presenteaste-me
com uma bela quadra amor
lia com tal fervor
 que sentimento me fez
logo que a li fez-me palpitar o seio
mas que lindo devaneio


mas que anseio eu?
que fogo me queima?
por este ansiar tão forte
 de te ler
anseio por outra quadra
ao entardecer o teu corpo
eu quero ler


neste fogo que me abrasa
antes do amanhecer
palpita-me o seio mansamente
antes de te ter...


pub.Uky.Marques:20/6/2011:

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Mergulhar na límpida água

mergulhar na límpida água
vai formosa a manhã
neste dia de primavera
soltando ao vento seus cabelos
e descalça na"reia
com aquele ar de misteriosa
olha o mar seu amante
                                       ai quem me dera ser assim formosa

domingo, 19 de junho de 2011

:Sentia os teus dedos :

                               sentia os teus dedos suaves
tocarem-me a face
serei os olhos e vi-te
debruçado sobre mim

senti o teu hálito cálido
perto dos meus lábios
estranho!

como ouvia a tua voz
timbrada num sussurrar
que me fazia arrepios
como me sentia  acariciada

todo o meu corpo vibrava
no calor das tuas palavras
teus dedos suaves
percorrendo-me docemente

deixei-me ficar quieta com medo
de te assustar queria sentir-te
sentia uma vontade louca de gritar
fecunda-me penetra-me fundo

rasga-me as entranhas busca-me
no profundo do meu ser
no gemer do meu prazer
tornado dor sem o ser

pega-me com as tuas mãos
como se fosse terra lavrada
fresca e macia
escuando-se-te por entre os dedos

beija-me como o calor do sol
afaga-me os cabelos
como se fosse uma seara
ondulando ao vento

cobre-me com o teu corpo
como se fosses um manto de estrelas
banhando a terra por semear
fecunda-me assim!!
deitada na"reia de noite ao luar

estavaria  louca ou a sonhar?

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Pb. 19/ 6/2011 :UKY.Marques:











deixei-me embalar...

deixei-me embalar pela suave brisa que passava através da ramaria, entrelaçada dos pinheiros,
olhando o céu por entre os espaços abertos,onde o sol tentava penetrar
teimosamente,via as nuvens brancas deslizarem suavemente,na alvura da neve num céu azul de esplendor
o meu olhar vago e distraído,num momento tão poético,senti uma aragem perfumada a caruma verde e rezina
ao som de uma musica suave de jazz,deleitada com tal quietude entregue aos afagos da suave  brisa deixei-me levar nas asas de morfeu,  acordou-me um suave sopro de vento,e o canto de uma bela voz!
gravei este belo momento na minha memória,com a doce despedida do sol que com os seus raios me beijava docemente...

Pb..UKY.Marques
19/6/2011:

sábado, 18 de junho de 2011

Sentada num recanto do teu jardim

sentada num recanto do jardim ouço o sussurrar
do vento nas palmeiras, parecia dizer-lhe  baixinho,  deixa-me  tocar-te, quero acariciar-te ao de leve o teu corpo viçoso ,beber-te da seiva que te alimenta, deixa-me sentir os afagos dos teus abraços, embala-me no teu colo estou cansado de correr ,venho do monte dos   vendáveis onde chegavam teus ais, tão doces e perfumados, levados pelo vento meu pai que é o senhor do monte onde chegaram teus  ais, sinto no ar o cheiro de tílias  rosmaninho e alecrim onde se juntou  o cheiro a jasmim, deixa-me ficar, num recanto do teu jardim! nem darás por mim, fico em silêncio quando o sol te beijar, e o luar te alumiar  mesmo que sinta ciúmes fico assim quedo, nem que a raiva me corroa, a minha carne vibre  a dor me sangre a alma ,fico em silêncio beijando o chão que pisas cm o  teu ar altivo peço-te não rias , quero fecundar-te com o pólen que trago em mim; deixa-me ficar num recanto do teu jardim nem darás por mim! fico inebriado com o perfume que anda no ar, de  tílias e jasmim ,adormeço nem darás por mim
 dei-me ficar num  recanto do teu jardim...
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18/6/2011:

: Os teus beijos:.

os teus beijos deixam-me louca de desejo
desencadeiam em mim sentimentos ocultos
prazeres dissimulados de volúpia ardente
no meu apetite não saciado de loucas
fantasias de paixão escaldante


no teu olhar fixado em mim
sinto-o como pinceladas de tinta fresca
na tela da nossa loucura
salpicada de tinta vermelha


sangue que fervilha sentindo-o fluir
louco desejo
enleados numa teia tecida de loucas fantasias
rodopiamos envoltos na doce neblina

madrugar adormecido da ébria noite
na morte dos sentidos moribundos
sem forças para resistir à nossa sede de amar
só-mente tu e eu! neste mundo fantasiado
que nos sacia e enlouquece, e consome


no prazer carnal quase animal
desencadeado pelos teus beijos
molhados e melados
que colam teu corpo ao meu
corpos suados, desnudados
despidos de pudor, espalhados pelo chão
neste rebolar de louca paixão...


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                                                                                                 Pb.UKY.Marques:18/6/2011:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Visto-me para que me dispas

visto-me para que me dispas
dispo-me de mim em ti fico nua
a  roupa que trago tapa-me a  alma
 e destapa-me o corpo

rasgas-mas com o teu olhar
vagueio nua pela tua mente
minhas  vestes tão delicadas
que o vento rasgou
deixando-me  o corpo nu
 perante o teu olhar 

 vagueio na inconstância do meu sentir.
Marcada nas minhas cicatrizes  da tua loucura
Visto-me de saudade das tuas palavras
 que me  desnudam na ausência
Das tuas saídas
 ou nas entradas da tua chegada em mim

 para que me rasgues as vestes com que me vesti
 quando entrares em mim
 Por ti espero na minha eterna solidão

Desnuda-me como o mar desnuda  a praia
  rasgando a"reia ,levando-a com ele para o seu leito
espráia-se nela soltando gemidos de prazer
em orgasmos de espuma antes do amanhecer
quero sentir o meu corpo molhado
com o suor salgado do teu amar!
veste-te de mim em ti
para que fiques assim desnudado perante mim



pub.por UKY.Marques
18/6/2011:                                                        ima.google

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Barbaros? talvez! 4/6/2011:

bárbaros talvez? se alguma vez disseram que assim a vida deveria de ser!
em desespero como há-de sofrer a inteligencia da senhora regência!!
e eu que havia  de querer saber com toda a certeza, o que lhe foram dizer
aqui há um mistério! que é preciso desvendar

quero ver todo esclarecido, se vou ou não a poesia deixar para a prosa vingar
assustei-me neste meu delírio, com a portada da janela a bater violentamente
deu-me a"entender que estava em desacordo comigo
pois  a poesia deveria continuar, e a prosa e os sonetos descansar

já se sabe não concordei logo à primeira! há tanto verso tanto poema, a invadir-me a casa,logo pela manhã tropeço num poema, noutro e noutro, a senhora poesia  pare filhos a toda"hora crescem num instante,multiplicam-se como as  rosas! não gostam de prosas


a pedido meu espero que ceda,para falar verdade não vejo razão porque não há-de a prosa vingar?se há tanto poema por aí a falar!
pois eu vou ser  leal à minha prosa vou deixar a poesia descansar,
vou embora, vou vos deixar... e umas boas férias vou passar:

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tempere as emoções(2/6/2011)

tempere as emoções com uma pitada de alegria,uma pitada de sorriso e uma pitada de saudade.misture tudo dentro d"uma palavra chamada harmonia
 vista o passado de nostalgia,viva o presente com alegria


alegre vou pela vida sem voltar para trás, mais para lá quero entrar
no momento me invento,me ergo e me reconstruo
sou particulas de todo o universo, do que foi e do que há-de ser
a cada instante vivo momentos, fragmentos dos muitos eus que sou


procuro-me ainda não me encontrei, sinuoso caminho
asfalto irregular por onde hei-de passar
pedras soltas  no meu caminho que me fazem tropeçar
sombras deslizantes no meu caminhar


 pensamentos que se avolumam nas montanhas altas, ondas enroladas no meu navegar, num mundo novo por inventar que com alegria hei-de  lá chegar
para me reinventar, é preciso acreditar que me vou encontrar

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fiz um Poema

Fiz um poema para te declamar
com as letras que me escreveste
não chegavam eram poucas
Metias nas algibeiras
 perderam-se pelo caminho

eram poucas não chegavam
 para te dizer
que és o meu amanhecer alvorada
do meu viver
encruzilha da da minha vida
estrada que não encontro

tenho os sentidos dispersos
pelas vielas estreitas do teu olhar
caminho sem parar para te encontrar
errante caminheiro
 que de longe venho para te buscar

água da ribeira que corre sem parar
envolvendo os seixos no seu rolar
espelho em que me miro para te agradar
doces lembranças de uma noite de luar

invento letras para  para te cantar
melodias  de amoras silvestres
espinhos de roseira brava
 que me rasgam a carne
quando não  tu não me queres

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