quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Oscilam leves:

Oscilam leves as pétalas de rosas
desfolhadas por minhas  mãos
são como as  palavras caladas em noites
de escuridão
são gritos sufocados dentro do peito
em momentos de tanta solidão
são passos clandestinos escondidos
na floresta, por desbravar de mim
na recordação daquela tarde, tão prenhe
de ilusões
são momentos frágeis, fragmentos de felicidade
que paira no ar,sorrisos breves nos lábios
a despontar,são caricias de sol,na brisa da tarde
antes de a noite chegar
é a vida suspensa no olhar do madrugar antes do dia
clarear,são como a luz da candeia que alumia trémula
a noite escura,soprada pelo fio do vento, que passa
fraco
são como a barca no alto mar,que não sabe navegar
são como as minhas recordações,oscilam ténues
perante os meus olhos,são como um fio de água do
regato que se me escoa por entre os dedos
que  não se deixa aprisionar,oscilam leves as pétalas
de rosas desfolhadas por minhas mãos,são lágrimas
de orvalho caídas no chão,na amargura de um sonho
que vão refrescar as pétalas de rosas desfolhadas
por minhas mãos

Pub 2013: ukystravangazza:

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Nas doces sombras:

As flores incensam a luz do sol
na aurora das madrugadas
nos teus lábios nascem os beijos
que acendem as constelações
dentro do meu peito,por entre
suspiros,nos veludos silenciosos
dos meus desejos, fecundos no,
meu coração apaixonado,que bate,
sem controle
nas auroras agitadas da minha alma
entrego-me  nos teus braços,que me
entrelaçam na sofreguidão dos teus
anseios,sinto na minha boca o sabor
dos teus beijos,no rodopiar da tua língua
que me subjuga e enlouquece,na turbulência
dos  nossos sentires,nas doces sombras do
anoitecer,onde nos amaremos até ao amanhecer!..

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Saudade:

Nos amolecimentos da alma flutua
a melancolia,das tardes pardacentas
na lágrima, que se solta solitária dos
olhos tristes do dia,caindo nos mármores
frios e bronzes, onde jazem as saudades

engelhadas do frio murcham as rosas,
outrora viçosas,por entre nevoeiros moles
movendo-se lentamente,cobrindo todo
o manto verde da floresta, onde gnomos
e fadas brincam enfadados

o céu derrama sonolências sobre o mar
na quietude das ondas,no soberbo voo
das gaivotas de asas abertas,na brandura
dos ventos,nas escarpas das auroras boreais
onde a saudade se perpetua

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A espera_

Nas cercanias da noite as sombras acercam-se das vidraças,
no olhar de quem com ansiedade  espera,onde eram atraídas
as tardias crinas,da tarde,tentando penetrar nos umbrais  do
coração,golfando medo, a voz fechando-se muda no peito
como se alguém  abrisse aporta, deixando entrar a luz atrás de si,
fragmentando-se  pelas paredes e tecto
dedos sussurrando inquietação, no crepúsculo do corpo
no rosto fustigado de desalento, na catarse dos sentidos
onde se refugiara a incerteza,sentindo um turbilhão de emoções
no silêncio sufocante do desanimo da solidão
deixou-se cair prostrada,na poltrona,que a amparou delicadamente
entrelaçando nos braços um velho álbum,de fotografias,deixou-se ficar
uma leve brisa tocou-lhe os lábios, ela sorriu docemente como o recordar
de um lindo sonho,ouvindo o sussurrar d'uma melodiosa voz,guardada nos seus
ouvidos

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Renasço assim:

Renasço assim na escuridão
da noite,nos labirintos estreitos  do
silêncio,rodopiei no tempo,nem sei,
que dia é hoje,talvez o dia do faz de,
conta
redimirei-me dos meus pecados,
perante,um novo dia,no despertar
das auroras,límpidas,nos flamejantes
raios de sol
no desabrochar das rosas radiantes,
no espargir do seu perfume,nas águas
cristalinas,que descem das montanhas
renasço assim,na brisa leve do vento
caminhando sem destino
serei eternamente louca,na busca de mim
serei jangada nas ondas agitadas do mar
serei lava escaldante do vulcão
rosas barbaras lascivas, rubi paixão será,
o meu coração

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nas entranhas da minha alma:

Nas entranhas da minha alma
guardado está o teu nome, que,
a minha boca, prenuncia baixinho
só para mim
na intensidade da saudade,que se
espalha pelo meu corpo
na insaciável volúpia, de querer sentir
os teus dedos, percorrendo-me,há mim
um tremor turbulento
sedente e louca, está a minha boca, dos
teus beijos, ardentes,que me penetram
a alma,na recordação de ti
doí-me a tua ausência,quando a tarde esmorece,
e o dia se faz noite, no silêncio da tua voz
na melancolia que me,sufoca,no descontentamento
desértico que me asfixia
nesta desesperança de esperar-te,sem saber-te
nas entranhas da minha alma,irei guardar os esboços
de ti,no silencio das palavras que senti,saborearei os teus
beijos mesmo nas lonjuras de ti

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Suavisou-se o mar:

Suavizou-se  o mar,com a luz da lua
que alumiou os rochedos,com o sereno brilho
do luar,desafiando a noite escura, que se veste
de negro
e traz nos olhos, um olhar amargurado,quando passa
pelas dunas,cheia de segredos,escondendo-se  nos
braços do medo,até ao romper do dia, madrugador
onde lhe dá conta da sua solidão
de olhos fechados, cabelos desgrenhados,parte só
em direcção ao mar, num gesto de desalento, de tão
grande sofrimento
nada em braçadas de esperança,nas ondas mansas do mar
que docemente a balouçam sem parar,fazem-lhe uma cama,
de espuma,vencida pelo cansaço,deixa-se embalar,nas ondas
mansas do mar,alumiadas pelo luar,onde até pode sonhar

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Noite peregrina:

Peregrina noite que caminhas na escuridão
no pé do vento,no triste penar da folha a cair
arde incandescente, o braseiro que te atrai,
para te aqueceres do frio,que trazes no coração

declinas o convite para ficares,entre as paredes
que te dão guarida, peregrina vontade  de caminhar
que te impede de ficar
noite peregrina, que nada te consegue manietar

partes de madrugada, antes de o dia se fazer, clarear
caminhante sem destino,que vê com nitidez,na escuridão
que dentro de ti se fez
alegraste quando a lua se faz luar, dá- te vontade de parar

noite peregrina tão cheia de devaneios,despertas sonos
crias anseios,mas continuas a caminhar,noite peregrina fica,
comigo até o dia acordar

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

As arestas do tempo:

As arestas do tempo deixaram passar
a antiquíssima escencia de nós, num soluço
silencioso de saudade,nas marés das nossas vidas,
 nas mansas ondas a descansar
nos afagos dos cabelos, com as tuas mãos de estrelas
a brilhar,quando num gesto apressado me deitava no teu regaço
murmuram baixinho as vozes escondidas na floresta,enternecidas
colhendo flores,no meio da erva humilde, e verde,como foram,
 os nossos sonhos,voando nas asas do destino
sorris no reiar do sol, sabendo quanto te quis, minhas mãos agora vazias
de ti,querem agarrar o enigma do tempo,rasgando as trevas da noite
passeiam mudos os meus sentidos, por entre as frestas entreabertas,
das madrugadas
entrego-me nos braços grandes do tempo,até quando ele me deixar
vagabundeio-me agora nos caminhos solitárias das recordações
esperando o clarear das madrugadas, no brilhar enfeitiçado do luar
rompendo auroras boreais,onde te vejo caminhar

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domingo, 24 de novembro de 2013

Cantas as auroras

Cantas as auroras d'outono
,que ansiosas,te chegaram
pela manhã,vestidas de sol
ao abrires as janelas
vestis-te,com o teu olhar
de crisantemos,e azevinho
as paisagens, que ele despiu´
douraste as folhas caídas
no chão,das árvores que o vento
desprendeu
passeaste-te pela melancolia
da tarde, nas asas abertas do
pavão
por entre as árvores perpassam
ténues raios de sol,onde revês
com saudade,sentada no banco
do jardim, que te acolhe docemente
a menina que corre alegre,e sorridente
ao olhares-te tão longemente, vendo-te
não te vendo,na ilusão d'um sonho
na reminiscência do passado

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Suavemente a noite avança:

Suavemente a noite avança
triste e fria
meu corpo acolhe-a
no aconchego
dos  teus braços
que neles me enlaço
onde nem o vento
geme
nem  o amor esfria
pousa tu a cabeça
no meu regaço quero
afagar-te o rosto
assim aconchegados
recordemos os momentos
passados
dos luares alados dos nossos
beijos roubados
serena minha alma sonha
luas brancas de neve
vendavais de beijos
nos meus lábios a pousar 
cheios de  tesão
há caravelas brancas no mar
a balouçar
há silencio lá fora para o nosso
amor não perturbar
arde na lareira a lenha que alimenta
a chama da nossa paixão

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Cairam as minhas penas:

Sinto que as minhas penas
estão voando na solidão
do ar
cai chuva no meu rosto
caíram as minhas penas
nas ondas do mar

rasga-se o véu negro da noite
nasce o dia no meu olhar
nas cores d'outono  vejo-te
ao longe chegar
de faces amenas que eu quero
beijar

violinos enternecidos tocam
suave aos meus ouvidos
são notes doces,e nostálgicas
como a magia que há no teu olhar

extasiada sento-me à sombra das
árvores outonais,adormeço  ouvindo
os teus passos a caminhar,no gemer
das folhas,caídas aos meus pés
dormindo

consciente de ti nem de mim me sinto
em sonhos imersa,em ti me quero aconchegar
nas minhas mãos em concha teus beijos
guardar
nos teus lábios humidos minha sede saciar


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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

lirios Rouxos:

Lírios roxos desfolhados
no meu colo,incógnita minha
alma chora,lágrimas amargas,
meu coração clama dolorido
minha voz sem força, submerge
nas águas do oceano
vasta solidão meu corpo alberga
como a noite é longa!
 improfícuo-as  esperanças
prostradas no deserto árido do tempo
empalidece o sol nas montanhas
rasga o vento as sedas,com que a lua
se veste
desnudando-a da sua beleza
nos orgasmos dos astros,desprendem-se
estrelas cadentes
caindo na poeira estéril das crateras
murchando as flores, que haveriam
de desabrochar em mim...

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Se eu ao menos avistasse as falésias:

Se ao menos eu avistasse as falésias
nelas podia descansar,este meu olhar
cansado
vago e indeciso,o sol avança, 
escondendo-se nas ondas do mar
que pausadamente se balança
parecendo descansar,inspirando 
a brisa das manhãs
brumas marinhas,são saudades minhas
neste meu olhar-te sem te ver
barcas vazias,que chegam sós,ao cais
em noites de luares,alheadas do meu pesar
caminhando no vácuo,sou sombra perdida
sob um céu ermo e vago,na encruzilhada da vida
que te afasta de mim
se ao menos eu avistasse as falésias,nelas podia
descansar este meu olhar cansado,de olhar-te sem te ver

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Lobo: Solitário:

O lobo solitário
quando a noite engole o dia
saciada a sua fome
dorme a escutar
o silencio
de olhos abertos,
metamorfoseando,
o destino que flutua
como relâmpagos
iluminando os céus
nas padrarias lunares
despidas de vida
nuas e estéreis
como árvores ressequidas
do bosque onde se refugia
nas noites frias
num mundo só dele
em retiro constante
num equilíbrio emocional
num porte altivo
tendo a solidão como companhia

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:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

domingo, 17 de novembro de 2013

Teci uma teia nova:

Teci uma teia nova no meu tear
nela bordei o teu nome para te
enfeitiçar
da mais pura seda,teci um poema
para te dar
com que teias o amor me tece
nas teias do meu tear,teço as minhas
mágoas,as minhas dores
teço as lembrançasdo nosso amor
no meu  tear,teço uma carícia de  beijos perdidos
nas vielas de um sonho qualquer
no meu tear,teço afagos dolentes,fragmentos,de emoções
no meu tear,teço uma pequenina luz,bailando-me na ponta
dos dedos
no meu tear,teço palavras desgrenhadas em noites de insónias
afogadas,em altas marés,boiando solitárias contra os rochedos
no meu tear,teço correntes fechadas,de um amor que já não o é
mas no meu tear, teci uma teia nova,para te recordar:

por ukymarques:









domingo, 10 de novembro de 2013

Teu corpo
eu desnudo
com a perícia
do meu olhar
com os meus
dedos te acaricio
no desejo de te
beijar
em noites de luar
faço-te uma cama
de lençóis de linho branco
bordados a preceito
onde te deito
quero te amar
nas essências puras
do meu gostar
para que não possas
do meu amor duvidar
quero o teu corpo
nos meus braços aconchegar
na inocência do teu olhar

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Pouso o meu olhar fatigado
sobre o mar
que delicioso bem estar
sinto dentro de mim
nestes dias solarengo de inverno
na praia a deserta areia,tem o brilho 
do mel
pouco a pouco o sol vai desmaiando
perdendo todo o fulgor
como são felizes as gaivotas
que se passeiam à beira mar
como eu gosto de sentir o cheiro
 a maresia
descalça como as aves,pisando
conchinhas,no meio de tantas meninas
de trancinhas
murmuram-me as águas baixinho 
tantos segredos,escondidos no fundo
mar
deixo levar o pensamento ao sabor do vento
como as marés, desce do céu a lua
envolvendo-me no seu manto, de luz
que delicioso bem estar sinto dentro de mim
pousando o meu olhar fatigado,sobre o mar

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sedente  de novos mundos
partiste,musa do meu sentir
deambula minha alma solitária
nos corredores desertos de ti
sinto a tua presença insinuante
como um perfume subtil,das camélias
diluindo-se no manto pálido do entardecer
nos sulcos do meu rosto
tristes são agora auroras do meu
amanhecer,na nudez celeste dos lírios
nos silêncios sufocados,dos meus desejos
dissolvidos na névoa silenciosa,que chora
a tua demora

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013


Pobre mulher chorosa
Junto da lareira,engelhada
dos frios
aquece a alma despida
de amores
no  crepúsculo da noite 
no crepitar das chamas
ouve as vozes da solidão
no lacrimejar dos olhos
solta todas as mágoas
que se lhe aninharam
no coração
vem curvada a madrugada
com o peso dos sonhos
que a pobre mulher chorosa
não realizou
a essência da vida é uma sombra,
que se desvanece rodopiando
no tempo, no remanso da escuridão

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Saíram dos meus dedos
palavras ainda na fase,
crisálida,na metamorfose
dos meus gestos
 transformados em versos
que declamarei na palidez
da tarde
que se esfuma,no abandono
do sol,nas deambulações
dos meus sentidos
no alvoroço das emoções
por mim consentidas
influenciadas,pelos estados
da alma que me grita
em excessos sentimentais
não desesperes mais
solta as teclas da imaginação
escreve somente,o que te dita
o coração
que num mundo de escombros
desconhece a razão

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Lágrimas são pequeninas
gotas de água salgada
que me sulcam o rosto 
quando a noite se avizinha
porque não quero,adormecer
sozinha
lágrimas doces de comoção
são as que se soltam dos meus olhos
pela manhãzinha
ao abrir das janelas, e te vejo à luz 
d´aurora boreal, lindo e jovial
quando a noite amanhece,e o amor acontece
dentro do meu coração
assim as lágrimas,soltam-se-me dos olhos
docemente,escorregando-me de mansinho
pelo rosto,molhando-me os lábios
sequiosos dos teus beijos calorosos
lágrimas,são pequeninas pérolas,que prendem
os laços das meninas, pela manhãzinha


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L

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Silenciosa e triste, cai a noite
 sobre as pedras
 que

dormitam na inocência,dos justos
choram ventanias,que atravessam o rio
entre o surdo,murmúrio das trevas
aninhando-se nas fragas
em deserta solidão,nas cordilheiras do coração
lágrimas perdidas,num grito de dor,nos escombros
do tempo
nos silêncios sufocados,nas encrespadas labaredas
da paixão,diluídas em rios de vontade,em outonos
carpindo mágoas,entre nevroses do crepúsculo
na sombra da lua

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Descarnadas palavras
são secas as palavras
lavradas na agitação
da tempestade
quando engendradas
sem noção
são palavras descarnadas
despidas de razão
vestido de seda rasgado
com maldade
pés descalços caminhando
sobre pedras
tingindo de sangue o chão
pronuncio de má sorte
nua aparência de sorriso
apagado
tanta manha tanta arte
nada mais são
que palavras descarnadas
ditas num momento de ilusão
palavras lavradas sem convicção
desfazadas da verdade
são palavras descarnadas
que se perderam na multidão

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Guardo momentos de nós
no silêncio exaurido  de mim
na insanidade intensa
de um coração apaixonado
nos muros surdos do meu corpo
que os teus dedos percorrem
retendo-te em mim

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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

No uivo raivoso do vento
adivinho tempestades
dissipando a poalha
do caminho a seu contento
na dobra da toalha
descansa as suas vontades
não ouve o grito nem o pranto
de quem lhe diz para abrandar
indiferente,segue o seu caminho
viajante sem destino
sacode as ondas entorpecidas
de um mar ocioso
que se agitam em completo
desassossego
sem pudor fecunda as montanhas
como um feudal senhor
em trovões de tornados,furacões
faz chorar,planices e vales vagueando,
em seu redor
como um amante enlouquecido
a quem lhe roubaram o amor
 sofre em
tormento

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Entrego o meu corpo
despido a este mar
que me salga
pigmentado de céu azul
celeste
numa cama de areia fina
deixo que a água me tome
em leves carícias sensuais
deixo-me envolver
buscando o prazer,de renascer
no toque suave da espuma
de seios nus desafiando,o universo
só me visto de desejos
neste sentir enebriante

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neste

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sempre me quis assim
 flutuando nos teus braços
não tenho palavras
para descrever a leveza
que sinto em mim
entrelaça-me nos teus,
abraços faz-me deslizar
suavemente,como o vento
faz deslizar a pena
que solitária o espera,
caída no chão
sempre me quis assim
flutuando nos teus braços
ausentando-me de mim
ficando em ti assim

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2013:




r

quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Refugiei o desalento nas sombras do mundo
cerzi o tempo num poema
nas sonolências que dormitam,junto à lareira
silenciosas bailarinas,dançam fantasmagoricas,
danças nas chamas,resplandecentes do lume da paixão
num ritmo inventado
num suave e doce enleio,na sensualidade,do movimento
na beleza do poema,cerzi o tempo nas arestas do vento



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Ainda não é tempo:

Ainda não é tempo
de te dizer,que te amei
no dilúvio dos meus olhos
o quanto,te chorei
talvez  quando as folhas
caírem sopradas pelo vento

talvez quando o meu corpo
descansar sobre o rochedo
das águas dormidas,daquele mar
a ouvir o gemido rítmico,do vento

talvez quando deixar de ouvir
o teu riso sonoro,acompanhado
do marulho,fresco e húmido,das águas
nada pode tirar-te do meu,coração
ainda

inerte no silencio das vagas
lembro-me de ti com emoção
deixei-me,naufragar docemente
no choro místico,das ondas

onde solucei as minhas mágoas
ouvindo a noite,lutando,com as  madrugadas
ainda não é tempo,de te dizer que te amei
talvez um dia!quando as folhas caírem sopradas
pelo vento

talvez te diga,que não te tenho
mais, no meu pensamento
talvez quando os meus olhos,
deixarem de ver,a luz da lua da lua

refelétida no mar,e os meus ouvidos,
deixarem de ouvir,o gemido rítmico do vento
então talvez te direi o quanto te amei

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Desencantamento


Desencantamento:


Embriagada noite entontecida
perdendo as madrugadas da
tua vida
nas manhãs prenhes de luz
na imensidão do infinito
na frescura orvalhada, das romãs
no vermelho ocre,do entardecer
dos sentidos
despertando entumecida,
nas pardacentas,brumas
da memória
há tanto tempo fechadas,
nas gavetas da solidão
forradas de seda amarelecida
onde sufocam,os ais no peito oprimidos
na escuridão,deixada pela lua desaparecida
no desajustamento da vida

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sábado, 5 de outubro de 2013

Não me sinto, nem me enxergo
apenas sei que estou algures por aí
saciada a minha loucura de viver
deixo-me morrer
parece até que a morte já veio
há quantas vezes me queria louca
de alma inquieta, na irreverência total
da loucura
onde o silencio se faz vivo na lisura dos céus
onde os anjos cantam no jardim das madrugadas
hossanas de gargantas desafinadas
trocando brejeiros sorrisos, e beijos na luz estridente
das manhãs
há como queria a minha alma,assim transgressora
mas há-de ser assim um dia,em que eu me ergo
sobrevoando os céus abraçando o vento
na irreverência total da loucura  

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sempre o  Silêncio:


o tempo oscila
levemente
na acidez da vida
respiramos nus
desesperadamente
nus
numa quase obscena
inocência
nossos corpos estão
nus
atravessando-os pensamentos
inquietos
na imóvel manhã sonolenta
de sol esvaziada
também eles nossos corpos
estão cansados
quase impedem o sangue de circular livremente
respiramos nus
desesperadamente nus, no estalido arrepiante do silêncio
rodopiamos perdidos no tempo
evitando cair nas crateras que se abrem em nosso redor
respiramos nus desesperadamente nus
num tempo que oscila levemente na acidez da da vida

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Carta a um amor ausente:

Curvada sobe o peso da saudade
anda a minha alma
que imbuída de sentires dolorosos
não se aquieta,na lonjura da tua ausência
vive sem vontade
vagueio os meus olhos pelo azul infinito do teu olhar
nos dias que o sol deixa de ser envergonhado
nas manhãs límpidas do meu acordar
será que um dia saberás a verdade deste meu amar-te
perco-me no silencio de mim,porque tu habitas-me
meu coração é uma casa cheia onde só tu tens lugar
meu amor não te esqueças da minha morada
espero ansioso a tua chegada,vem comigo coabitar

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Como choram as folhas:

como choram as folhas ao sentirem que se desprendem das árvores
débeis sem força para resistir a sua vida chegou ao fim
um vento suave as sopra delicadamente,enquanto uma chuva miudinha lhes suavisa a queda
tombando docemente aos pés das árvores que exibem tristes a sua nudez 
na cumplicidade de uma juventude perdida,,passeiam lado a lado pelo bosque,
um casal de idosos, que vêem chegar ao fim, a primavera das suas vidas
tais como as árvores
para eles já não há mais primaveras,mas outonos, as árvores essas sim!
renovam-se a cada primavera
eles a cada primavera vão ficando mais enrugados e esmarelecidos 
como troncos de árvores envelhecidos
na saudade duma primavera que não chega mais,vão caminhando lado a lado
lembrando resignados na melancolia nostálgica dos outonos,como foram lindas
as primaveras das suas vidas, partilhando agora com emoção os doces instantes vividos,
que a a beleza serena do outono lhes faz recordar, num sopro do vento que lhes acaricia o rosto

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Escondendo-se,nuas
por entre as ondas,
daquelas águas
vão as minhas mágoas
livres de mim
livres,como as vagas
livres como as palavras
livres como as águias
devastando os céus
voam os meus pensamentos
na emoção de um novo amanhecer
na aurora dos meus sonhos

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Esparso a minha vontade:


esparso
a  minha vontade
que se fez definhar
para passar nas arestas
da tempestade
abrigando o meu corpo
dos galhos que a chuva fustiga
carne viva de mim,ardendo dorida
nas intempéries da alma
que um dia quis fugir,
frágil borboleta que não conseguiu voar
rasgando as asas nas arestas da tempestade
acabando por morrer afogada num cálice de absinto

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Só tenho palavras:

só tenho palavras, nada mais tenho que palavras
palavras vagabundas sempre a deambular
palavras elegantes refinadas sempre dispostas a cativar
palavras viajantes,que viajam ao sabor do vento
sem se importarem com o momento
palavras ancoradas num porto qualquer à espera de embarcar
palavras que invento só para me alegrar nos dias que não tenho com quem falar
palavras palavras sempre palavras!! umas vezes caladas
outras vezes gritadas para lá do tempo
outras vezes,ofuscadas por um simples gesto
acabando por morrer dentro do peito da gente
tantas tantas palavras!e hoje não tenho palavras para dizer o que sinto
estão todas quiétinhas aninhadas lá no firmamento

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Toco as teclas do meu pensamento
faço letras que falam em surdina
guardo-as dentro do coração
para tas dizer  numa outra ocasião
em forma de oração quando o dia declinar
ascendem-se-me constelações dentro do peito
arfando desejos
sobe as sombras dolentes das árvores 
deitados na cama de folhas secas 
que se desprenderam inquietas aninhando-se
aos nossos pés
adormeceremos extasiados nos silêncios mudos da noite
numa promiscua suavidade na bucólica luz do luar
assim guardarei a tua imagem na minha retina 
que ficará resguardada do vento, e te poderei ver a todo o momento

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Sonho:

Partiste antes de teres chegado
estendias-me a mão  
olhei-te com os olhos ávidos
dos amantes 
levando-te a luz vibrante do meu olhar
nas tépidas brancuras da tarde
como eu te via correr
por entre os ramos enlaçados das árvores
o ar estava impregnado dos adores lascivos
dos castanheiros
sentia na minha alma uma lírica e sensual nostalgia
um magnetismo suave e doce me empurrava para ti
agitava-se-me o sangue nas veias querendo romper a pele
como  água que que corre selvagem por entre as fragas
num muralhar húmido e alegre
nas auroras do meu madrugar via-te linda e fresca
ao acordar dos meus sonhos idílicos somente vi um banco triste e vazio
coberto pelo musgo desgastado pelo tempo
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Se soubesse:

Se soubesse que te ia encontrar para lá daquele monte
a onde o arco írís se foi vestir de sonhos
como eu corria para atravessar aquela ponte
que atravessa  o rio que corre em mim
abrindo socalcos no leito dos meus sonhos desfeitos
como eu me vestiria com as cores do arco íris  
correndo até ti, refazendo os meus sonhos por fim 

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Nas águas cristalinas da nascente
miro-me  com clareza,para elas
confesso os meus segredos
assim elas os levam até à foz
depositando-os na corrente
que os leva até voz
na aurora dos meus sonhos
estendo os braços ao céu
a terra e o mar vejo a meus pés
mesmo não sabendo quem tu és
só sei que hás-de vir até mim
ouço te chegar,no muralhar das águas
no silencio das palavras
que estão adormecidas dentro de nós
no empalidecer do dia, refugio-me no crepúsculo
da noite, que me acolhe nos seus braços
sei que vais chegar ao raiar da aurora
vejo-o nas águas cristalinas da minha memória

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2013
                     

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Perguntei ao vento:

se souberes para onde foi o meu amor
diz-me por favor
estou desolada, tenho o procurado por todo o lado
meia noite e eu procurando preencher o vazio que tenho
no meu coração
concede-me outra vez o teu agrado meu amor tão desejado
tiras-me do sono onde resvalo
incendeias-me em labaredas de ciúme,escreverei o teu nome
com letras de sangue,nas paredes solitárias do meu coração
soluço a minha dor com ardor
de face erguida procuro ao vento cheia de comoção
por favor diz-me se sabes a onde se esconde o meu amor
vento responde-me vem comigo por favor
nesta linda noite de luar o teu amor vamos encontrar

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

o triste coração se me parte
com o delirante pensamento
de quem julga saber fazer arte
quando te vejo a ti
olho-te a beleza que flutua
nas palavras que recrias
na tela pintada onde te leio
em poesia
esvoaçantes são os  véus
 feitos de organza e tules
abrem-se nos céus
deixando ver a tua beleza
em deleitoso prazer te olho assim
suspensa e enfeitiçante
no teu brilhar de magia
que me faz tanta nostalgia

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forte sede que sinto
que se me queima
a garganta
feroz incêndio
que me consome
as entranhas
brotam labaredas
incendiárias
vindas não sei de onde
nem mandadas por quem
só sei que nem a força
destes valentes homens
que lutam contra o tempo
que se faz tão longo
neste desespero
de me verem destruída
porque eu sou a terra mãe
que fica estéril
nem a água que carregam
com a força já esgotada
me arrefece
porque me querem destruída
assim não posso dar vida
a nada
quem me quer ver assim queimada?
mentes criminosas que com  as suas mãos malvadas
gostam de me ver assim queimada
deixa-me sossegar alguns momentos
porque me quereis tanto mal?
a todos os meus filhos que tentam me salvar
dando a vida por mim
eu vos agradeço e vos recebo no meu regaço com muito amor e carinho

a todos os soldados da paz presto homenagem
pela sua coragem e bravura

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cansada de caminhar
por montes e vales
na senda do meu olhar
avistei ao longe
um idílico lugar
a sombra frondosa
desta árvore
convidou-me a repousar
depois de tanta história
assimilar
vim para as termas de monfortinho descansar

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O tempo

 O tempo escoa-se-me
 por entre os dedos
em surdina na fantasia da vida
usurpando-me os momentos
que eu gosto de imaginar
o sentir dos teus dedos a deslizar
por entre os meus cabelos
tudo se esvai
fica a poeira tórrida do deserto
eu peço-te baixinho assim como numa prece
fitando os teus olhos nessa grande lonjura
que te esconde de mim
por entre sonhos esquecidos
ficam as lágrimas que me sulcam o rosto
perdidas no chão
orvanlhando o pó estéril do que foi ilusão

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sem rumo sem destino parti,acordei cedo estava sem sono
o meu cérebro estava cansado
nesta noite senti a falta do sono, que não ousou aparecer
noite mal dormida cérebro que não se restaura, impaciente gritava-me
com uma voz que eu desconhecia,deixa a liberdade agrilhoada
parte!
parti sem rumo, sem destino,tenho em mim mundos carregados de esperança
que desaguaram no meu coração,de alma liberta, meu coração pulsa o sangue quente
que me faz vibrar sentido o sabor da liberdade  tem vontade de voar
no silencio de mim agora tão calmo,fecho os olhos então o sono regressa cheio de perseverança
vai chegando a noite cheia mistério deixando-me a lua por companhia embalando-me numa doce melodia
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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em ondas de indomável chama
impetuoso cresce o desejo
de te ter nos meus braços
em ferventes voragens
se atiça o braseiro
que vejo no teu olhar
à espera dos meus afagos
envolta nos meus abraços
protegida de ventos fortes
e tempestades tropicais
assim tu as suportes
 pudemos nos amar
com esse fogo que se ascende no teu olhar

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vejo sombras a espreitar na noite, nos muros da vergonha
onde se queda o silêncio,das folhas caídas no chão da desilusão
dos que acreditaram fazer parte de uma grande nação
incertas e vacilantes as oscilações das gentes que governam as nações
impotente a raiva que se apodera dos que querendo acreditar,desacreditam
a culpa talvez seja da palavra troika,que é abstracta)  faz a miséria e angustia
o pedinchar de joelhos ajoelhar)) perante o agiota que vai acabar por nos matar
a suspirar andamos todos! tristemente neste carrossel que anda tão devagar
nem tão pouco acreditamos no chegar da cegonha

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Que cisma o cérebro tem,
só cisma em quem não lhe quer bem
não penses deixa pensar a cabeça
deixa que a cisma desapareça

por dentro do silencio da noite
os sonhos vêm,a noite desce
o sonho não desaparece
fica pendente na alma da gente


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