segunda-feira, 25 de novembro de 2013

As arestas do tempo:

As arestas do tempo deixaram passar
a antiquíssima escencia de nós, num soluço
silencioso de saudade,nas marés das nossas vidas,
 nas mansas ondas a descansar
nos afagos dos cabelos, com as tuas mãos de estrelas
a brilhar,quando num gesto apressado me deitava no teu regaço
murmuram baixinho as vozes escondidas na floresta,enternecidas
colhendo flores,no meio da erva humilde, e verde,como foram,
 os nossos sonhos,voando nas asas do destino
sorris no reiar do sol, sabendo quanto te quis, minhas mãos agora vazias
de ti,querem agarrar o enigma do tempo,rasgando as trevas da noite
passeiam mudos os meus sentidos, por entre as frestas entreabertas,
das madrugadas
entrego-me nos braços grandes do tempo,até quando ele me deixar
vagabundeio-me agora nos caminhos solitárias das recordações
esperando o clarear das madrugadas, no brilhar enfeitiçado do luar
rompendo auroras boreais,onde te vejo caminhar

por ukymarques:
im..google:
pub/2013:




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