segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

: RespIramos Nus Desesperados e nus:

Respiramos nus desesperados e nus
subitamente os nossos corpos numa
cadencia rítmica, quase frenética
entrelaçam-se fundem-se num só

Há uma força prodigiosa entre nós
que nos atrai e nos consome
numa entrega total de dois seres
amamo-nos com luxúria raiva e paixão
para lá da razão.

Encostada aos pés da cama na pálida
claridade do meu ver vejo aquele corpo
belo total integro nu
como que ao abandono de si:

Uma paz quase obscena
desce sobre a inocência daquela carne
liberta e nua,
amamo-nos na infinidade dos séculos
dos abismos mais profundos do nosso ser
mas uma melancolia invada-me

Mas não sei de quê incerto o procuro
nas vastas sombras dos meus medos
no negrume das sombras da minha memória
no silencio do espaço

na sufocação de uma tarde de fogo
procuro ao vento procuro no silencio da montanha
procuro nas sombras que veem do vale
a grande voz fala dentro de mim,
não tenho nada para te dar,e nada te quero dar:

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O DIA ACORDOU CANSADO

Não digas nada fica calado que hás-de tu de me dizer!que o dia está baço e triste com pouca vontade de amanhecer como se tivesse acordado cansado,e não tivesse vontade de viver... eis que o dia irrompeu pela manhã espreguiçou-se levantou os braços esticou as mãos e tocou o céu a medo pisou a neve dos degraus da vida ouço-o na sua força organizada por o motor a trabalhar,e a fazer girar a roda da vida,as rodas resvalam um pouco, e eu penso vais te estampar,tenho uma vontade súbita de me rir,e rio-me muito alto,mas ninguém me ouve,então pensei estou doida porque rio eu? o sol subira no céu os seus raios brilhavam com violência alumiando toda a terra,reflétindo-se na neve! então o dia incerto tacteia a realidade da vida,por um postigo sem vidros a claridade macerava de palidez a minha ausência,escoando-se-me pelos dedos deixo-a cair estilhaçando-se em cacos,estendo as minhas mãos quentes,demoro-as sobre as coisas e elas aquecem com o calor do meu sangue,uma luz difusa, indirecta,fragmenta-se nos meus pensamentos em estilhaços de vidro,que brilham palidamente a meus pés, sou mais um transuente por quem o dia passa,então pensei estarei doida?

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Mundo confrange-me

O mundo confrange-me tenho lhe magoa e horror nojo até ao vómito,pela sua fealdade por tanta hipocrisia tanta miséria, fome guerra destruição fecho os olhos e vejo tantas sombras de mãos estendidas ,num gesto de vergonha e medo,bocas famintas sequiosas corpos que passam pela vida sem viver, corpos sem alma ou sem essência do ser,sinto raiva frustração sinto a minha vontade aprisionada a voz amordaçada,suspiro que se apagou dentro de mim! ardem-me os olhos de ver tanta incompreensão,tanta injustiça neste mundo sem rumo, sem norte nada posso contra a ganancia a escravidão.Sou filha deste mundo, tenho magoa e sinto desilusão,vejo sofrer tantos irmãos,tanta dor tanta solidão tanta vergonha tanta dignidade perdida, tanta, que mundo é este que arremessa os seus próprios filhos contra as suas paredes Mundo cruel para os que sofrem.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

: sei que nunca terei o que procuro:

Sei que nunca terei o que procuro.
Mas busco inconsciente no silencio
escuro dentro de mim,
olho à minha volta,sentada
no rochedo deste mar,
longe de mim,em mim existo.

Em noites de lua cheia
inúteis dias que consumo
nesta busca inconsciente
o cheiro a maresia desperta-me
desta letargia.
.
Olho o mar,  está revoltar-se
toda a noite o vento soprou forte,
escuto as braçadas de espuma
devastando os areais,em altas vagas
e o mar de novo a revoltar-se.

Vi depois o mar mudar de rumo,
a raiz dos minerais,e a própria luz
arrastando-se, com dificuldade
ao  ritmo das ondas,as águas
a perderam-se
pelo corpo fora,e penetraram
por fim no coração,um pequeno maremoto,mas busco o o silencio escuro dentro de  
                                                                  mim...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Remexo na gaveta
onde o mar, guarda,
os seus segredos,
de uma, qualquer frase,
solta-se, um cometa.

Há tantas ilusões, estragadas,
por tempestades,que rebentam.
em trovões:de astros,destroçados.
há tantos corações,estilhaçados.

O amor!! todo ele ainda retenho,
entre,os dedos!!com que te acariciava,
nas longas,noites,de loucura,
nos lençóis amarrotados.
Os dedos, sussurrando, chamas
dum amor !!.que ainda retenho:

domingo, 20 de fevereiro de 2011



Olhando quem me julga.
Sonhei andar, numa viagem longa,
e aflitiva em busca da verdade ..
então quando acorde,i angustiada pensei na busca,
dessa verdade!... mergulhei no abismo.
...Vou soltar... estas amarras, que me aprisionam
os sentidos.Vou pintar, um quadro belo ,da tua imagem
por mim imaginada: que ficará, eternamente na tela..
vou pintar, a beleza, das tuas frases,
com pinceladas, multicolores..
e vou guarda-las, num báu chamado, coração..
que se incendeia, ao contágio, do meu sentir, abrindo-se,
numa torrente, de ternura,
a tua imagem insurge-se, pelos interiores
da linguagem, envolve-se, pela memória...
num lapso, de páginas, céu, e mar, escamoteiam-se..
enfiam-se-me, entre, os lábios,
sinto, as tuas caricias.. por mim inventadas,
fecho, os olhos, sinto, os teus dedos.
a percorrerem-me, o corpo, em leves movimentos,
dou asas, à imaginação, no enfiamento,
da memória ,recrio a tua imagem,
que por entre, os dedos, sussurrando, chamas
por sombrios, quartos, de águas furtadas.,
ao crepuscúlo..rebolo o corpo. nos lençóis,
onde a tua alma, arde em chamas,
essa suave, erecção, abrindo-se pela carne, e boca,
encharcada, de astros, a leve aragem, da janela,
abrir-se, no céu enevoado, traz-me a imagem, do teu rosto,
por mim inventada..
é como se alguém, entra-se por ela,
deixando atrás de si a luz fragmentar-se ,
e ver reflexos, na tela, da tua imagem,
por mim ,inventada,  onde ficarás, eternamente,
fechado. num baú chamado... coração-.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ao som duma guitarra

A noite já cansada,
de tanta dor,gemida
ao som, duma guitarra
cansada, de a longa noite,
percorrer,ao som
duma guitarra.

Noite de vielas
percorridas
da minha cidade
notas doridas,
dos teus dedos
paridas!!
no teu ventre,
adormecidas,

soltam-se em lamentos:
nas mãos, trazes restos
dum amor,de ilusões
perdidas!nas vielas,
da minha cidade

comovida, sentes
os olhos, a chora!
geme, a guitarra:
na longa noite,
percorrida, nas vielas
escuras, do teu triste olhar:

: A Noite Apunhalada De relanpagos:

A noite apunhalada de relâmpagos.
A roupa entrelaçada na cadeira
A luz cortada pelas persianas
No chão espalhada a chama da paixão

A porta fechada
A voz, num murmúrio,
O corpo trémulo..despe-se
Onde chego foge-me o fogo
das mãos,
Na noite cravejada dos astros,
espalhados pelo chão

De noite encostado à parede
Sinto uma força,a penetrar-me
Nas mãos, uma dor espalhando-se,
na carne,esse crepúsculo
que se incendeia,ao contagio,das minhas mãos
Abrindo-se numa,trovoada de ternura:
im..gogl:
por ukymarques:





: Vou na chama da Paixão:

VOU NA CHAMA DA PAIXÃO, TRILHAR  OUTROS CAMINHOS...CHEGUEI AO FIM  DE UMA LONGA, CAMINHADA:DEITEI-ME NAS DUNAS, PERTO DO MAR.. SOPRAVA UMA LIGEIRA BRISA!! O VENTO BEIJOU-ME AS FACES, UMA GAIVOTA,  ESPERAVA  POR MIM,  PARA ME DAR, AS BOAS  VINDAS,.E  EU DEITADA, NAS DUNAS!!LEMBREI-M  DOS DIAS EM QE ESTAVA , DEITADA, COM ALGUEM, A MEU  LADO,
ALGUEM SE APROXIMOU DE MIM.... DE MANSINHO, E DISSE LEMBRAS-TE DE MIM!!DAS TARDES QUE AO ENTARDECER.. NAS DUNAS, FAZIAMOS JURAS DE AMOR: ESTAVA-MOS ENAMORADOS!! SE EU PUDESSE... DIZER-TE O QUE SENTI,  NAS MÃOS! LEVAVAS UM PEDAÇO DE MAR, DEIXEI-TE IR,  PENSAVA QUE VOLTAVAS; LEMBRAS-TE!  QUANDO OS DOIS IAMOS, NAS TARDES OUTONAIS NA MELANCOLIA,  DAS  ÁRVORES, QUASE  DESPIDAS, COM OS LIRIOS DE COR ROXA: MAS TÂO DELICADOS... COMO OS TEUS GESTOS TERNOS, E  SORRISO DE MENINA:   MIMADA... DE MÃOS ENLAÇADAS.  POR  NOVAS  ESTRADAS, VIAJAVA-MOS,-PELOS TRILHOS DESSA PAIXÂO. DEIXAVA-ME  LEVAR POR TI ,TODO O SENTIR, ERA PARA MIM; TODO O TEU CORPO ESTREMECIA, QUANDO EU TE TOCAVA, DESCONTROLADO CALAVA-ME... NÂO TE QUERIA MOSTRAR, O QUE SENTIA, COM MEDO DA DOR DE TE QUER. E ASSIM TE PERDI!... TENHO SAUDADES DE TI!!!! -CALA-TE  DEIXA QUE  ESCUTE A TUA VOZ, NAS ONDAS AGITADAS,QUE TENHO EM MIM. DO PASSADO, SE TU QUIZERES,,  PODE SER O PRESENTE, SENTIA-TE TRÉMULA, ÁVIDA DE MIM DOS MEUS BEIJOS; DO MEU TOQUE,:ESTAVA  CONFUSO!! QUERIA-TE E TU NÃO ESTÁVAS: FUJISTE  DE MIM... LEMBRO AS TUAS PALAVRAS, DITAS QUASE  EM MURMURIO, GOSTAS DE MIM?? SIM GOSTAVA!! NÃO TIVE A CORAGEM, DE TE DIZER O QUE SENTIA: VEJO-TE NA MINHA MENTE, LOUCA E DORMENTE, NAS DUNAS DEITADA AO MEU LADO... O SOL MORRIA LÁ AO LONGE, A NOITE CHEGAVA DE VAGARINHO. APERTOU-ME, DE ENCONTRO A ELE, BEIJOU-ME OS LÁBIOS, E JUNTINHOS NAS DUNAS NOS AMAMOS:
Quando a chuva deixava os telhado
crivados de granizo, a neve e o frio
apertava! a comida graçava,
escuto, por entre a noite escura,
e tenebrosa, como que um gemido,
mais violento, ouço Como que um grito,
dilacerante,

levanto-me! atravesso
um corredor estreito à pálida luz
o candeeiro, a petróleo: tremem-me as mãos,
Num repente, abro a porta,na penumbra da noite,
sombras fantasmagóricas, dançam,
na frente dos meus olhos,

a aragem,fria da noite, fustiga-me o rosto,
um frio gélido, percorre-me o corpo
até às entranhas: poso o candeeiro,no Chão,
Desço as escadas... chamo pelo meu cão lico.
não me responde!!Olho por entre a fraca luz
do candeeiro,, a petróleo.Vislumbro
vultos, embrenhados na noite escura,

aproximo-me devagar,trémula de medo,
e curiosidade,fico,incrédula não queria acreditar,
não consigo falar,
as palavras ficaram-me presas na garganta,
a surpresa,paralisou-me ..não conseguia falar nem andar,
deitada,debaixo do telheiro,estava a mãe loba,
mais os seus filhotes,lambendo-os como se os quisesse beijar,
e meu cão deitado, ao lado deles...
a brincar, fiquem comovida com aquelas, lobices:não queria acreditar:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sou o Silencio do pensamento:

Sou uma vaga no alto mar! que me fustiga,
contra o rochedo,não sei se sou algum sonho,
se sou um fantasma,que percorre, as vielas
estreitas,
da noite, num beco sem saída.

Serei, o vento, serei o barco,
serei talvez!! o mar ,
onde quero naufragar,
se ao menos! uma vaga
lembrança, de mim, tivesse
estranho, o que sinto,e o que sou,
porque vivo.

Será!que eu quero saber quem sou?
não há mais sossego, em mim:
desassossego!Sim
à pálida luz,da tarde de inverno!
meus gestos,não conheço!
eu não sei, o que sou:

cansada de pensar
pensamento
desalinhado!

ò como dói!
pérfida dor
que me detrói
nesta
incerteza, de ser,
quem não sou,
não sei de mim ,
resta-me ,
                                          O silencio do meu pensamento.

Serei talvez uma vaga no alto mar

Sou uma vaga no alto mar! que me fustiga,
contra os rochedo,não sei se sou algum sonho,
se sou um fantasma,que percorre, as vielas
estreitas,
da noite, num beco sem saída.

Serei o vento serei o barco,
serei talvez!! o mar ,
onde quero naufragar,
se ao menos! uma vaga
lembrança, de mim tivesse
estranho, o que sinto,e o que sou,
porque vivo

Será!que eu quero saber quem sou?
não há mais sossego em mim:
desassossego!Sim
à pálida luz,da tarde de inverno!
meus gestos,não conheço!
eu não sei, o que sou:

cansada de pensar
pensamento
desalinhado!

ò como dói!
pérfida dor
que me detrói
nesta
incerteza, de ser,
quem não sou,
não sei de mim ,
resta-me ,
o silencio
do meu pensamento:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

: A solidão Existe:

A solidão existe!
a porta abriu-se,
no retãngulo
iluminado,
apareceu a solidão.
com um copo na mão,

dá-lhe a sombra,
da rama espessa dos pinheiros.
mas eu vislumbro-a,através,

das vidraças da janela
no espaço vazio,
imóvel!! fita-me...vejo-lhe
o rosto branco de gesso,
no negrume do retãngulo!!

como se o rosto
estivesse dentro,de uma luz morta,
imóvel, fita-me,solidão gritei!!
ela diz-me,entra...quando entrei
uma brevíssima luz se acende,

o ar banha-se de uma palidez de morte
olho! está deitada,
na cama,o seu corpo oscila
na sombra,no negrume do retãngulo
numa palidez de morte:.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

: Com as minhas Mãos o Reescrevo:

Ontem foi a dor da despedida
hoje!é a saudade, da
Cravada com a espada, da saudade,
na carne ,lacerada  pela indiferença
das tuas palavras.,pela ausência dos
teus gestos: na hora da partida:

Vagueio na imensidão desta dor,
cansada dos teus silêncios, numa
estrada sem sinalização!vagueio
Na procura, dum novo amor:

preciso encontra,as chaves
que me aprisionam, nas minhas
imediatas, circunstâncias,
nos contornos, do meu corpo,
nas tuas mãos!!.o meu destino
deixei, com as minhas mãos,
o reescrevo.

Forçarei a porta fechada:
na penumbra,da tua sombra
na .cercania, do fundo do poço,
onde o céu.. parece despenhar-se.
na voragem, de um fósforo, ardendo
nas, secas folhas, das tuas palavras.
na ausência, duma porta fechada:

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Alta vai a madrugada
meu sono onde andará?
nas trevas da noite escura
quem o encontrará?
Nas trevas da noite, escura andam
sombras descarnadas, de vidas
por viver:
andam angustias sofridas,
de alguém, que pouco quis viver,
com as minhas mãos,te procuro
nas cartas que de ti,li
tombas-te à minha frente, deixo-te partir,
nas horas amargas e desertas,
entre os fantasmas,que povoam
os meus sonhos, estendes-me, as mãos
tua cara de anjo, perece-me uma visão
sigo-te, nas trevas da noite escura,
tuas mãos estão frias,pergunto a mim próprio
de onde vieste..que não te conheço mais!
estendes-me, as mãos, mas deixo-te partir





domingo, 13 de fevereiro de 2011

A JANELA DO MEU QUARTO ESTÁ ENBACIADA:


A janela do meu quarto está embaciada!!
mas ainda vejo,a hipocrisia passar à minha porta!!
passa devagarinho, com pezinhos de lã,a hipocrisia
tem um sorriso nos lábios é esperta e enganadora:

...Todos anseiam por uma promoção,saltando dum,
rochedo para o outro,sempre atenta à Bajulação,
sobe aos cumes,e mantém-se nos vales, mas tem
de ser discreta,tem em mente,um projecto ambicioso,
não pode desistir,o estranho comentário
até pode ser compensador!!mas tem que ser discreta.

A janela do meu quarto, está embaciada,por tanta
ingenuidade minha,sinto tristeza,ao ver tanta hipocrisia
Jogos de interesse,disfarçados,de faz de conta,
a hipocrisia, tem características,complexas,da arte
de bajular, e não contrariar.Eu digo não à hipocrisia:
Ver mais

Roberto Carlos e Luciano Pavarotti - Ave Maria (1998)

Uky Marques
TECI UMA TEIA NOVA NO MEU TEAR: TECI,O TEU NOME PARA-TE ENFEITIÇAR!!
DA MAIS PURA SEDA, TECI UM POEMA...PARA TE DAR. COM QUE TEIAS, O AMOR ME TECE. NAS TEIAS DO MEU TEAR.TEÇO AS MINHAS MÁGOAS,AS MINHAS DORES,TEÇO AS LEMBRANÇAS,DO NOSSO AMOR. TEÇO UMA CARICIA DE UM AMOR; PERDIDO NAS VIELAS DE UM SONHO QUALQUER... NO MEU TEAR TEÇO AFAGOS DOLENTES,FRAGMENTOS DE EMOÇÕES;TEÇO UMA PEQUENINA LUZ!! BAILANDO-ME NA PONTA DOS DEDOS,TEÇO PALAVRAS;DESGRENHADAS, NAS NOITES DE INSÓNIAS. AFOGADAS EM ALTAS MARÉS:TEÇO CORRENTES.. FECHADAS, DE LEMBRANÇAS,DE UM AMOR QUE JÁ NÃO É: MAS NO MEU TEAR TECI UMA TEIA NOVA PARA TE RECORDAR:
. OUTOBRO de 2010: agradável é? estar no meu, escritório, por entre as vidraças, ouvindo a chuva de encontro a elas, como se quisesse entrar, para me vir beijar, Eu gosto, de ver a chuva a cair de mansinho, por entre as Árvores do meu jardim! sorrio, fico assim quietinha juntinha às vidraças, a ouvir a chuva a cair no meu jardim...alguém bate à porta .vou ver!! é a minha amiga.que  me vem ver. fico contente,vou por a chaleira ao lume,, perguntou-lhe queres um chá?? sim sim quero!! com uma fatia de bolo!,preparo o tabuleiro, dirijo- me para o escritório, ela diz!! gosto tanto de estar aqui encostada
Para que heide eu escrever correto se se fala tão mal o português?? não gosto de seguir as linhas directivas. impostas pela sociedade;da qual faço parte, porque não heide eu! inventar outra forma de escrever, não gosto muito de imposições. Sou mais do tipo inventivo, eu não gosto de frases feitas, não gosto de pessoas muito certinhas, metódicas, organizadas, eu gosto da organização (desorganizada) gosto de procurar de ir em busca daquilo que eu quero; ou nessecito  na altura; não gosto de pelaniar; gosto do de repente  na hora, gosto  do já, imediatamente sou impulsiva,  que  heide  eu fazer!!é a minha natureza rebelde,gosto  dos ribeiros a correr livremente; para os rios gosto dos rios a correr para o mar, sendo eles próprios a escolher seus caminhos, seus  trilhos,  por entre vales, e montanhas, correm livremente ;  qual cavalo á solta com as crinas ao vento, eu corro para onde  me levar o pensamento!!!!!!!!! improviso sem correçâo.          Assinado   pela autora
                                               ukymarques  2010.
Hoje apetece-me escrever escrever em desatino palavras sem nexo, desconexas sem sentido,desalinhadas, mal sublinhadas, deixa-las, fluir livremente como o sibilar do vento.Por isso talvez! não sei veio-me à memória aquele poema de Augusto Gil chamado a Neve:batem batem levemente; como quem chama por mim! será chuva? será gente? gente não é certamente e a   chuva não bate assim....É talvez  a ventania: MAS há pouco;há poucochinho nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho....Quem bate assim levemente, com tão estranha leveza que mal  se ouve, mal se sente?...Não é chuva nem é gente é vento com certeza. Poema recitado na primária!! olhei uma vez mais através da janela a chuva caia de mansinho devagarinho,  encostada aos vidros, deixei-me ficar quiétinha,  a ver a chuva a cair de mansinho, e a ouvir a ventania, que na minha janela batia,sonhadora assim me deixe ficar a ouvir o vento que dizia deixa-me entrar,palavras, desconexas, sem sentido, desalinhadas,mal sublinhadas:   atiradas ao vento!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!                                                                                                                                                                                                                                UKYmarques                                                                
               
                                                             

: SENTADA NUM BANCO DE JARDIM:

 ESTOU  DOIDA.   ESTOU  DOIDA,  E  LOUCA, ESTOU  ALHEIA A TUDO,  E  IGUAL A TODOS!! ESTOU A  DORMIR  DESPERTA, COM SONHOS QUE  SÃO LOUCURA.  PORQUE SÃO  SONHOS,  ESTOU  ASSIM... TENHO UMA GRANDE CONSTIPAÇÃO; DOI-ME A CABEÇA, INDISTINTAMENTE,  TRISTE CONDIÇÃO A MINHA; HOJE ESTOU, NÃO ESTANDO: AO MESMO TEMPO, TENHO A IMPRESSÃO; UM POUCO  INCONSEQUENTE, DE ME TER DEIXADO A MIM!! AO MESMO TEMPO,  TENHO A  IMPRESSÃO DE   ACORDAR  DE UM SONHO. SIM  SOU EU   MESMA!  QUANTO,   FUI  QUANTO QUIS !  QUANTO NÃO QUIS <<<<<<< QUANTO   AMEI.  OU  DEIXEI  AMAR...!TENHO  SAUDADES  DE MIM,  NÃO  SEI  SE  ESTOU  DOIDA!! OU A SONHAR! SEI QUE ESTOU SENTADA NUM    BANCO DE   JARDIM... COM  SAUDADES  DE  MIM:                :   UKY STRVA:

: Tranças de que amor me tecem:

Tranças de que amor me tecem!
mãos de neve que regeis meu fado
tesouro mistério ténue raio de sol
gesto amado de flores semeado
pudesse eu colher dos teus lábios
esse sorriso,que a paz me tira
suspiro por ti
na escuridão da noite surgirá a luz
que o teu sorriso roubará à lua
ofuscando os astros,quem sois vós?
que me deste de beber este veneno
estonteante!de que tranças o amor
 me tecem 
neste  frenético querer sem saber-te
neste surdo murmúrio do meu corpo
onde te adivinho,nestas falas silenciosas
meu tesouro mistério. ténue raio de sol

Pu..uky.marques:
im.google:
2012:


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Eu e o Mar Somos Amantes:

 Eu e o mar somos amantes !!não resisto ao seu chamamento corro como louca, ao seu encontro aproximo-me dele de mansinho, quando me ve sorri... abre-me as portas comvida-me a entrar estende-me os braços, dame as mãos, leva-me com ele! deixo-me ir entro nele e ele em mim, fundimo-nos num unico ser... fico embebecida, secumbo ao seu murmurar,segreda-me ao ouvido com voz de"veludo. Fecho os olhos ouço a sua respiração, o  coração bate-me acelarado,  dilato as narinas, o seu cheiro penetra-me  as entranhas! bebo-lhe as lágrimas, com sabor a sa,l o mar está a chorar,fico quietiinha ouço-o  suluçar, aconchego-me no seu colo,canta-me uma canção de embalar baixinho para não me acordar.Faz-me uma cama, de lençois de espuma!! deita-se a meu lado, acaricia-me o cabelo num gesto desajeitado, faz-me tranças com fitas de conchas,  no seu olhar há ternura, fico muda de voz embargada de comoção... beijo-lhe as mãos,  fica calado enlaça-me nos braços, roça-me os lábios suavemente, entreabo os lábios e sorrio. Agradece-me... diz baixinho fica mais um pouquinho, deixo-me ficar!! incapaz de partir de o deixar, olho o Céu está estrelado. Digo-llhe não posso ficar!! mas amanhâ vou voltar. Solta-me os dedos de mansinho, e pergunta vais voltar? sim eu volto por ti. Beijo-lhe o corpo, bebo-lhe as lágrimas de sal... sim vou voltar..
sim eu volto por ti:

: Procurar o Obejécto Perdido:

Vou procurar o objécto escondido! Linguagem,inatirculada palavras sem letras, palavras não faladas sem segueníficado.Estado de mente, uma chave Simbólica, como na vida, quatidiana,falta de atenção é uma vez mais, uma das respostas, quanto mais tenso e excitado, fica menos provável  que  encontre o obejécto perdido .Embora pareça impraticavél as interconexões diferentes,.portanto as desordens emocionais, que desperta nas pessoas. Razões de personalidade de cadda uma, pode reagir de uma maneira, diferente a um estímulo escrito, ou falado os estímulos são recebidos pela voz, pelos ouvidos, nariz, olhos. e a nossas reações dependem, da personalidade que tivermos. A maioria das pessoas, quere  uma forma de reconhicimento social.. e é por isso que desejamos, pertencer a um clube ou a um grupo de pessoas ou a  uma assossiação qualquer.É uma negação da nossa identidade pessoal.Ao mesmo tempo! queremos ser ndepemdentes. Estamos afastados,  digamos num estado de solidão.O Perigo da Revelação subíta, nunca anda longe. E a queda é inteiramente: proporcional ao cuidado tomado no disfarce»»*que o nosso ser quer que seja Verdade)) a Esperança venceu o medo, a Verdade vence a Mentira.  ()( Inédito) Autora UKY Stravaganzza:
 Eu e o mar somos amantes !!não resisto ao seu chamamento corro como louca, ao seu encontro aproximo-me dele de mansinho, quando me vê sorri... abre-me as portas convida-me a entrar estende-me os braços, damas mãos, leva-me com ele! deixo-me ir entro nele e ele em mim, fundimos-nos num único ser... fico embebecida, sucumbo ao seu murmurar segreda-me ao ouvido com voz de"veludo. Fecho os olhos ouço a sua respiração, o  coração bate-me acelerado,  dilato as narinas, o seu cheiro penetra-me  as entranhas! bebo-lhe as lágrimas, com sabor a sal o mar está a chorar,fico quietinha ouço-o  soluçar, aconchego-me no seu colo,canta-me uma canção de embalar baixinho para não me acordar..Faz-me uma cama de lençóis de espuma!! deita-se a meu lado, acaricia-me o cabelo num gesto desajeitado, faz-me tranças com fitas de conchas,  no seu olhar há ternura, fico muda de voz embargada de comoção... beijo-lhe as mãos  fica calado enlaça-me nos braços, roça-me os lábios suavemente, entreabro os lábios e sorrio. Agradece-me... diz baixinho fica mais um pouquinho deixo-me ficar!! incapaz de partir de o deixar, olho o Céu está estrelado. Digo-lhe não posso ficar!! mas amanhá vou voltar. Solta-me os dedos de mansinho, e pergunta vais voltar? sim eu volto por ti. Beijo-lhe o corpo, bebo-lhe as lágrimas de sal... sim vou voltar

 Pões-me a cabeça tonta... mas tonta  de pensar por sofrer desenganos quantos ais não dei, quando a saudade rói um coração que dói, de saudade tão constante... mas sem mostrar o que sinto, chorando sem chorar,é o coração a sangrar, do tormento da saudade...ai quantas noites pensando, com saudade, recordar as tuas palavras, e os teus lamentos ditos ao vento, corem veloses como o meu pensamento...é alegria é tristeza, amor,ciúme é ódio é beleza..a tua imagem  seduz-me, no meu coração, acalento a vontade de te abraça,r e te amar, um grito sai-me do peito,sinto-te tão perto!! que a dor já náo sinto, não minto! vem de mansinho...abraça-me devagarinho, e beija meus lábios, que se abrem para receber os teus, para te namorar e abraçar...estou a vibrar, sente a chama deste ama,r em águas revoltas deste mar,pões me acabeça tonta de tanto  te amar...:


<Photo 2>

: Por Mares Nuca dantes Navegados:

 INTERPETAÇÕES PERFEITAS...ESQUECIMENTOS  UMA MIESCELANIA DE SENTIMENTOS. A ARTE DE ESCREVER TEM A CAPACIDADE DE NOS MANDAR PARA A LUA!  COMO UM FOGUETE, PODE  NOS CAUSAR UM IMPETO  QUE É A SUA PRÓPIA RECOMPENSA.  ESSE SENTIMENTO  TAL COMO A PAIXÃO CONSOME, CONSTRÓI, COMFUNDE, E DESTINGUE. REPOUMOS ALEGRIAS  E TRISTEZAS, É UMA BUSCA  DO BELO DO DIGNO DO GRANDIOSO. A ESCRITA FAZ-ME VER COMO A ALMA É GRANDE E A VIDA PEQUENA!!. DIANTE DESTA EXPERIENCIA DE VIDA  DE LEITURA!! E DE  UNS  RASCUNHOS. QUE AO LONGO DA  MINHA EXISTENCIA VOU ESCREVENDO, PARA MIM  MESMA,  LEMBRO-ME DO PRIMEIRO POEMA QUE LI . ABRI UM LIVRO AO ACASO. PORQUE  EU COMEÇO A LER AO CONTRÁRIO... DO MEIO OU DO FIM... SENTIU JOANE A  AFRONTA QUE PASSAVA, NUNO  QUE COMO  SABIO CAPITÃO,  TUDO CORRIA TUDO VIA, E   A TODOS DAVA  PRESENÇA  E PALAVRAS, CORAÇÃO QUAL PARIDA ,LEOA  FERA E  BRAVA, QUE OS FILHOS NO  NINHO SÓS ESTÃO SENTIU, ENQUANTO PASTO LHE BUSCARA, O PASTOR DE MASSÍLIA LHOS FURTAVA....  CAMÕES LUSIADAS. CANTO QUARTO: CORRE RAIVOSA E FREME,COM BRAMIDOS OS MONTES SETE IRMÃOS ATROA E ABALA:TAL JOANE COM OUTROS ESCOLHIDOS DOS SEUS,CORRENDO ACODE À PRIMEIRA ALA:l--------»»»Ó FORTES COMPANHEIROS,Ó SUBIDOS CAVALEIROS, A QUEM, NENHUM SE IGUAL ,DEFENDEI AS VOSSAS TERRAS, QUE A ESPERANÇA DA LIBERDADE ESTÁ NA VOSSA LANÇA!     

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SOU TUDO OU NADA,TUDO SOU, E NADA SEI:

Nesta hera de sábios, do nada saber,eu sei que nada sei
ontem sabia, mas hoje já não sei,andei tantas léguas
para aqui chegar...
vinda de muito longe, não sei de onde, perguntei ao Vento,
ao Sol ao  Luar... quem eu hera.responderam-me,
és muito ou talvez nada?és partículas de um átomo,hidrogénio,  p.h
fosfato,  carbono, mercúrio, ferro,  água, plasma,zinco, cobre,
tantos componentes!! sim sou tudo isso e muito mais!! mas quem sabe?
quem me criou? para onde vou? quem me responde?quem eu sou?
és a consciência da ciência,esquartejada,desmantelada desmistificada
desta hera de nada saber, eu sei que nada sei, .neste degrau de sóis dispersos,
no crepúsculo,da minha existência,e sem limites do silencio,
em espiral ascensional, cinge-me num abraço languescente!o infinito
em êxtases intensos,ficamos suspensos... sem nada saber sem nada ver
NO TEU LÁBIO,EU PONHA A NOTA QUENTE,
MUSICA, VIBRANTE DE DESEJOS.
EM TEUS LÁBIOS EU BUSCAVA, A ÁGUA PURA
DA FONTE. SACIA-ME A SEDE.

SÊ O CÁLIX DA MINHA PAZ,A ÁGUA
PURA QUE BROTA DA TUA FONTE.
SACIA A MINHA SEDE,QUE TENHO DE TI.
QUE SEJAS,A MINHA FORÇA,NESTA BATALHA
QUE TRAVO DENTRO DE MIM.. .QUANDO A SEDE
ME TOMAR EU DIGO-LHE A MINHA MÁGOA.

NO TEU LÁBIO EU PONHA A NOTA QUENTE
VIBRANTE, DE DESEJOS, PARA ME QUEIMAR
COM O CALOR, DOS TEUS BEIJOS.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

: Nesta tarde fria de Inverno:

Nesta Tarde Fria de Fevereiro
Deixo-vos...Com este poema
de Augusto Gil.
Poeta ,que eu gosto.O Amor
é uma chama
enorme
que alumia.
E nos consome e gasta o coração.
Uma faúlha o ateia -a simpatia.
Termina em labaredas-a paixão

Tanta é maior a luz que ele irradia.
Quanto intensa é depois a escuridão,
A indiferença é como cinza fria
que fica dessa
lenta combustão:

Dentro duma Gaveta!
entre papeis dispersos,
encontrei ao a caso a chave,
com que fechaste
o meu coração!!um véu de sombra,
e de melancolia
invade-me a alma, e arrefece-me
o coração,
descarnado pela dor da solidão:
Há-de lembrar-me
sempre.
com imensa mágoa,quando te olhei
e vi os teus olhos rasos de água
afastei-me de ti, com o pressentimento
que não te veria mais, a dor que senti
nesse instante, queria verte
ma vez mais!!
fiquei suspensa,desse olhar
de olhos rasos de água, um véu
e sombra e melancolia,invade.me a
a alma e arrefece-me o coração:UKY:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

VOU NA CHAMA DA PAIXÃO TRILHAR  OUTROS CAMINHOS...CHEGUEI AO FIM!! DE UMA LONGA CAMINHADA:DEITEI-ME NAS DUNAS PERTO DO MAR SOPRAVA UMA LIGEIRA BRISA!! O VENTO BEIJOU-ME AS FACES UMA GAIVOTA  ESPERAVA  POR MIM   PARA ME DAR AS BOAS  VINDAS,.E  EU DEITADA NAS DUNAS!!LEMBREI-M  DOS DIAS EM QE ESTAVA ALI, DEITADA COM ALGUEM A MEU  LADO, OS FRAGMENTOS, DESSA PAIXÃO NUMA DANÇA LOUCA DE TÃO RÁPIDOS, DESFILARAM À MINHA FRENTE, COMO SE TIVESSEM ASAS TRANFORMANDO-SE NESSA PESSOA. ALGUEM SE APROXIMOU DE MIM.... DE MANSINHO E DISSE LEMBRAS-TE DE MIM!!DAS TARDES QUE AO ENTARDECER DEiTADOS NAS DUNAS FAZIAMOS JURAS DE AMOR: ESTAVA-MOS ENAMORADOS!! SE EU PUDESSE... DIZER-TE O QUE SENTI  NAS MÃOS! LEVAVAS UM PEDAÇO DE MAR, DEIXEI-TE IR,  PENSAVA QUE VOLTAVAS; LEMBRAS-TE!  QUANDO OS DOIS IAMOS NAS TARDES OUTONAIS NA MELANCOLIA  DAS  ÁRVORES QUASE  DESPIDAS, COM OS LIRIOS DE COR ROXA: MAS TÂO DELICADOS COMO OS TEUS GESTOS TERNOS, E  SORRISO DE MENINA   MIMADA... DE MÃOS ENLAÇADAS.  POR  NOVAS  ESTRADAS, VIAJAVA-MOS,-PELOS TRILHOS DESSA PAIXÂO. DEIXAVA-ME  LEVAR POR TI ,TODO O SENTIR, ERA PARA MIM; TODO O TEU CORPO ESTREMECIA, QUANDO EU TE TOCAVA, DECONTROLADO CALAVA-ME... NÂO TE QUERIA MOSTRAR O QUE SENTIA COM MEDO DA DOR DE TE QUER. E ASSIM TE PERDI!... TENHO SAUDADES DE TI!!!! -CALA-TE  DEIXA QUE  ESCUTE A TUA VOZ, NAS ONDAS AGITADAS,QUE TENHO EM MIM. DO PASSADO, SE TU QUIZERES  PODE SER O PRESENTE, SENTIA-TE TRÉMULA, ÁVIDA DE MIM DOS MEUS BEIJOS; DO MEU TOQUE,:ESTAVA  CONFUSO QUERIA-TE E TU NÃO ESTÁVAS: FUJISTE  DE MIM... LEMBRO AS TUAS PALAVRAS, DITAS QUASE  EM MURMURIO, GOSTAS DE MIM?? SIM GOSTAVA!! NÃO TIVE A CORAGEM, DE TE DIZER O QUE SENTIA VEJO-TE NA MINHA MENTE, LOUCA E DORMENTE, NAS DUNAS DEITADA AO MEU LADO... O SOL MORRIA LÁ AO LONGE, A NOITE CHEGAVA DE VAGARINHO. APERTOU-ME, DE ENCONTRO A ELE, BEIJOU-ME OS LÁBIOS, E JUNTINHOS NAS DUNAS NOS

Poema Dedicado a mim de um Amigo: Carlos Bradshaw van Dunem

De longa caminhada
De encosta larga
Sacodem a poeira,
de voos destinados
...O céu é azul pincelado,
de brancas nuvens...

A seiva das árvores têm cor,
são leves as gotas profundas.
Que escorrem em troncos duros
De folhas que a Luz descombina

São apenas copas verdes do Sol
Onde as andorinhas sempre
poisaram
O som e a dor de cada coisa
Suavemente adormecida
Era a verdade e a força
Da tão regressada vida: Um abraço amiga Uki Marques:
Ass Carlos Bradshaw Van Dúnem A
OLHANDO  PARA A NOSSA  HISTÓRIA... É DIFÍCIL DE ENTENDER,  PORQUE TE FOSTE EMBORA!! PARTISTE À PRESSA SEM ME DIZERES  ADEUS: ENTRO NO QUARTO DE CAMA VAZIA, OS LENÇÓIS  AMARROTADOS... AS PORTAS DO ROUPEIRO  ESCANCARADAS, NEM SINAIS  DA TUA PRESENÇA! PARTISTE COBARDEMENTE, FUJISTE PELA CALADA DA NOITE...  ESTAVA CERTA DE QUE TE CONHECIA. ONDE ESTÃO OS JURAMENTOS DE AMOR, AS PALAVRAS DITAS  BAIXINHO!! O MURMÚRIO DA TUA VOZ, ECOA-ME  NOS OUVIDOS,, INFLUENCIANDO OS SENTIDOS TOLDADOS  PELO TEU OLHAR ABRASADOR,, DESSES TEUS OLHOS VERDES, COR DE ESMERALDA, PELOS  QUAIS  FIQUEI  PRESA  AO PRIMEIRO OLHAR.. E NUNCA MAIS ME LIBERTEI DESSE PRIMEIRO INSTANTE. ACHO NECESSÁRIO DIZER-TE QUE NÂO   HÁ SOMENTE UM ABANDONO.. HÁ A MORTE DE UM SER, QUE TE  BEBIA AS  PALAVRAS. DITAS NA INTIMIDADE,  DA NOSSA CAMA, AGORA VAZIA,, DESPIDA DE CORPOS ENTRELAÇADOS,  NO ACONCHEGO DAS  NOITES  FRIAS,  DUM INVERNO, DAS NOSSAS VIDAS!!. SONHOS SONHADOS,  DESFEITOS À LUZ CRUA DA REALIDADE... OS ODORES ERÓTICOS,  E EMBRIAGANTES, AINDA PAIRAM  NO AR.  PERFUMES DE AMANTES, DE ENCANTOS TÃO FASCINANTES, E LUXURIANTES:, INSPIRO O TEU PERFUME.. VIVO  ESTE OUTONO  NA SAUDADE... NESTA CASA  AGORA VAZIA DE TI: SENTADA NA CAMA DESFEITA, DOS SONHOS NÃO SONHADOS, ONDE A TRISTEZA  EXPLODE, EM TORRENTES DE LÁGRIMAS DERRAMADAS,  NA SAUDADE DA TUA  AUSÊNCIA:: ESQUECIDA DO TEU PASSADO!!. FUGIDO COMO UM LADRÃO, PERCORRENDO OS CAMINHOS TRILHADOS NA SENDA DA TUA FUGA, NÃO TENS CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA, DOS MEUS SENTIMENTOS!! AS PAIXÕES VIOLENTAS E A SUBTILEZA DAS TUAS PALAVRAS DITAS NUM ARREBATAMENTO LUXURIANTE, DE-  ME  TERES NA CAMA.  AGORA DESFEITA VAZIA DE TI!! PARTISTE DE MIM. DEITO-ME NA CAMA VAZIA NÃO CONSIGO DORMIR. NA SOLIDÃO DUM QUARTO VAZIO, ESPERO!...OLHO PARA A CAMA DESFEITA, DE LENÇÓIS  AMARROTADOS, DOS NOSSOS CORPOS, DA ÚLTIMA NOITE, DE LOUCA PAIXÃO, FUNDIDOS NUM SÓ,  NUMA VIAGEM,  ALUCINANTE DE AMOR, ÓDIO, PAIXÃO!!.. TANTA LOUCURA, TANTO FOGO, TANTA CHAMA QUE SE APAGOU, DAS NOSSAS VIDAS. PARTISTE NÃO SEI PARA ONDE... QUERO QUE  ENCONTRES O QUE  BUSCAS,  SEM MIM: AINDA NÃO PODES TER-TE ESQUECIDO, DAS MANHÃS DE INVERNO AO ACORDARES, DO CHEIRINHO A CAFÉ E "SECONES" ACABADOS DE FAZER. NA LOUCURA QUASE DOENTIA, DE UMA ARDENTE, PAIXÃO; NAS VIAGENS LOUCAS DOS NOSSOS CORPOS ENTRELAÇADOS, TRÉMULOS DE PRAZER... FOI FUMO QUE SE DISSIPOU.. TODA EU ME DISPUSERA À MERCÊ DAS TUAS LOUCAS PALAVRAS, DAS TUAS CARÍCIAS, COMO  ELAS ME EXCITAVAM, DEIXAVA-ME  NAVEGAR  NUM MAR  REVOLTO DE EMOÇÕES!! PERGUNTAVA-ME, QUAL SERIA O RESULTADO  FINAL DE TANTA   ENTREGA.. ATÉ ONDE    ESTA LOUCURA ME  LEVARIA: DESENCONTRADA, DO MEU RACIOCÍNIO, NA PENUMBRA  DO NOSSO QUARTO DE CAMA,  AGARA VAZIO DE TI: NO SILÊNCIO  DA NOITE  ESTREMEÇO  VIOLENTAMENTE; ESTALAM-ME OS OUVIDOS PARECE QUE OUÇO A TUA VOZ!! MAS NÃO OUÇO NADA!!! TEREI  ENLOUQUECIDO?? FICO ESTÁTICA, TENHO MEDO  DO EXCESSO DE MIM. É O MEU DESEJO DE TE VER, TENHO DE RECOMEÇAR DE NOVO.. NUM  DESERTO DE IDEIAS DISSE: ESTOU DOIDA. .. SEM DORMIR EXAUSTA, LEVANTEI-ME, ABRI A JANELA DE UM QUARTO, DE CAMA VAZIO DE TI, DE MIM!!  O SOL BRILHAVA, O CÉU  ESTAVA AZU,L. OLHEI O CÉU À PROCURA DUM  SINAL, ESTENIDI-LHE AS MÃOS!! A DIZER-LHE BOM-DIA!!!. DE REPENTE A PORTA,ARIU-SE, DEI UM SALTO. ESTREMECI  DE SUSTO, OLHEI ATÓNITA NÃO QUERIA  ACREDITAR, PENSEI, ESTOU LOUCA? OU É SÓ UMA MIRAGEM, DE UMA NOITE MAL DORMIDA ,NÃO CONSIGO DIZER NADA, FICO MUDA DE ESPANTO... APROXIMA-SE DE MIM, ABRAÇA--ME  DOCEMENTE   E DZ., VOLTEI!..

Porque te Foste embora?
Nesta Tarde Fria de Fevereiro
Deixo-vos...Com este poema
de Augusto Gil.
Poeta ,que eu gosto.O Amor
é uma chama
enorme
que alumia.
E nos consome e gasta o coração.
Uma faúlha o ateia -a simpatia.
Termina em labaredas-a paixão

Tanta é maior a luz que ele irradia.
Quanto intensa é depois a escuridão,
A indiferença é como cinza fria
que fica dessa
lenta combustão: