chuva chuvinha
que cais
de mansinho
no meu rosto
gosto do cheiro
da terra que lavas-te
com as tuas gotas
miudinhas
saudades minhas
que me ficaram
quando era pequenina
terra molhada
cara lavada agúa doce
da ribeira água pura
cristalina
como és doce chuva
miudinha
corres de mansinho
pró"leito do rio
percorres montes e vales
ao ribeiro te vais juntar
os brancos seixos
vais beijar
chuva chuvinha
que beijas
minha cara
de menina
cais de mansinho
nas memórias
do tempo
chuva miudinha
agua doce cristalina
deixa-me ser menina
chuva miudinha
gota a gota cais
na minha boca
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31/8/2011:
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
No sopro do vento:
no sopro do vento
mandei-te um recado
em papel de seda
embrulhado
caricias de luar
beijos de estrelas
em conchas de mar
sorrisos de sol
em astros dourados
arqueia-me o delírio
tudo é loucura
vou até ti na névoa
do sonho
em pétalas perfumadas
no sopro do vento
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30/8/2011:
mandei-te um recado
em papel de seda
embrulhado
caricias de luar
beijos de estrelas
em conchas de mar
sorrisos de sol
em astros dourados
arqueia-me o delírio
tudo é loucura
vou até ti na névoa
do sonho
em pétalas perfumadas
no sopro do vento
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30/8/2011:
Queixume da terra:
corpo seco pele gretada
queixume dolorido
silenciando a palavra
dor
contorcesse
na revolta
luta incessantemente
contra os pesadelos
de ter filhos paridos
n"angustia duma mãe
que nada tem
desventra-se com mãos
de amor
semeia a esperança em sorrisos
de criança
em murmúrios suados gestos
cansados
pede ao ao orvalho da manhã
que a fecunde
pede ao sol que germine
a semente
que dorme no seu ventre
em gritos de louvor
em êxtase de amor
sente o ventre a crescer
terra lavrada semente
germinada alvorada
da madrugada
terra parida seara
ondulando ao vento
de ouro vestida
corpo vibrante em ondas
luxuriantes
ao aconchegar-se
ao luar no seio quente
da eira
que a seu lado dorme
ceifeira
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queixume dolorido
silenciando a palavra
dor
contorcesse
na revolta
luta incessantemente
contra os pesadelos
de ter filhos paridos
n"angustia duma mãe
que nada tem
desventra-se com mãos
de amor
semeia a esperança em sorrisos
de criança
em murmúrios suados gestos
cansados
pede ao ao orvalho da manhã
que a fecunde
pede ao sol que germine
a semente
que dorme no seu ventre
em gritos de louvor
em êxtase de amor
sente o ventre a crescer
terra lavrada semente
germinada alvorada
da madrugada
terra parida seara
ondulando ao vento
de ouro vestida
corpo vibrante em ondas
luxuriantes
ao aconchegar-se
ao luar no seio quente
da eira
que a seu lado dorme
ceifeira
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Dilúida na Sombra:
dilúida na sombra
do teu desejo
procuras encontrar
no bosque em flor
tão frágil figura
que te fugia
por entre árvores
esguias
erguidas aos céus
na fronte que o luar
cobria como um véu
ténue vulto
que se esfuma
no ar
como a noite é longa
e a espera dói
na esquina do sonho
esperas pelo dia
no cimo da montanha
inútil espera que se esvai
na noite que cai
coração que se agita
solidão que fica
do bater dos ramos
no bosque em flor
onde te prendeu esse amor
que nunca o rosto lhe viste
nessa espécie de loucura
de ti te despis-te
esperas em vão
por essa ilusória visão
dilúida na sombra do teu
desejo:
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29/8/2011:
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do teu desejo
procuras encontrar
no bosque em flor
tão frágil figura
que te fugia
por entre árvores
esguias
erguidas aos céus
na fronte que o luar
cobria como um véu
ténue vulto
que se esfuma
no ar
como a noite é longa
e a espera dói
na esquina do sonho
esperas pelo dia
no cimo da montanha
inútil espera que se esvai
na noite que cai
coração que se agita
solidão que fica
do bater dos ramos
no bosque em flor
onde te prendeu esse amor
que nunca o rosto lhe viste
nessa espécie de loucura
de ti te despis-te
esperas em vão
por essa ilusória visão
dilúida na sombra do teu
desejo:
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Ébria de amor:
ébria de amor que me vem
de te olhar
nada mais me fica
se não este amor
que tenho para te dar
perdida nesta vaga
sonolência
onde me anestesias-te
com a tua visão
de adónis no jardim
ilusório da minha mente
ao pensar-te recrio-te
no crepuscular
do meu ser
ébria e alheia de mim
perdida nesta ilusão
de tanto te querer
neste meu sentir
vago e profundo
nas enseadas
da minha memória
tu és a tela irreal
que eu tenho que pintar
sufoco só de te pensar:
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26/8/2011:
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de te olhar
nada mais me fica
se não este amor
que tenho para te dar
perdida nesta vaga
sonolência
onde me anestesias-te
com a tua visão
de adónis no jardim
ilusório da minha mente
ao pensar-te recrio-te
no crepuscular
do meu ser
ébria e alheia de mim
perdida nesta ilusão
de tanto te querer
neste meu sentir
vago e profundo
nas enseadas
da minha memória
tu és a tela irreal
que eu tenho que pintar
sufoco só de te pensar:
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Olhei o mar.
olhei o mar estava furioso galgando as dunas,tanta revolta em altas vagas de espuma
lá está ele a estilhaçar-se contra os rochedos,que não o deixam passar
recua de mansinho espraia-se no areal onde fica descansar,dorme tranquilo banhado de luar
assim fico eu a teu lado deitada nas dunas a ver um pescador arrancar dos rochedos pequenos polvos,que se debatem ferozmente contra a morte
juntinhos como se fossemos um só, no equilíbrio da natureza respiras lentamente o aroma maresia que nasce em mim! silencio que me habita neste
acordar leve e suave, o vento acaricia-me a fronte ao d"leve névoa da manhã
que passa a correr, mostrando o astro rei que nos aquece,corpo envolvente vestido de água que trazes nos teus braços o azul dos céus mar imenso onde navegam segredos por desvendar,mar doce navegar nas calmarias deste ondular,onde cavalos marinhos de corpo ligeiro dançam o tempo inteiro vestidos de eupuma dançam na bruma:
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25/8/2011:
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lá está ele a estilhaçar-se contra os rochedos,que não o deixam passar
recua de mansinho espraia-se no areal onde fica descansar,dorme tranquilo banhado de luar
assim fico eu a teu lado deitada nas dunas a ver um pescador arrancar dos rochedos pequenos polvos,que se debatem ferozmente contra a morte
juntinhos como se fossemos um só, no equilíbrio da natureza respiras lentamente o aroma maresia que nasce em mim! silencio que me habita neste
acordar leve e suave, o vento acaricia-me a fronte ao d"leve névoa da manhã
que passa a correr, mostrando o astro rei que nos aquece,corpo envolvente vestido de água que trazes nos teus braços o azul dos céus mar imenso onde navegam segredos por desvendar,mar doce navegar nas calmarias deste ondular,onde cavalos marinhos de corpo ligeiro dançam o tempo inteiro vestidos de eupuma dançam na bruma:
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25/8/2011:
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Amoras Silvestres:
amoras silvestres
lábios vermelhos
vestes rasgadas
paixão escaldante
água fresca da ribeira
chuva na eira
em noites de luar
foguetes a estalar
beijos a dançar
à festa n"aldeia
a procissão vai passar
a banda a tocar
o brilho do teu olhar
de mãos dadas
íamos dançar
e sobe os nossos pés
ao longo do caminho
tudo parecia um jardim
estrelas no céu
no bosque em flor
teu corpo tão fino
o vento passava
tão de mansinho
a lua beijava-te o rosto
que eu queria beijar
olho-te os olhos a fulgir
no marulhar das águas
da fonte a correr
bebo-te os beijos
em pétalas de rosas
abrir
amoras silvestres
amor de onde vieste
agua fresca da ribeira
beijos a dançar
foguetes a estalar
em beijos de luar....
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Pu.22/8/2011:
lábios vermelhos
vestes rasgadas
paixão escaldante
água fresca da ribeira
chuva na eira
em noites de luar
foguetes a estalar
beijos a dançar
à festa n"aldeia
a procissão vai passar
a banda a tocar
o brilho do teu olhar
de mãos dadas
íamos dançar
e sobe os nossos pés
ao longo do caminho
tudo parecia um jardim
estrelas no céu
no bosque em flor
teu corpo tão fino
o vento passava
tão de mansinho
a lua beijava-te o rosto
que eu queria beijar
olho-te os olhos a fulgir
no marulhar das águas
da fonte a correr
bebo-te os beijos
em pétalas de rosas
abrir
amoras silvestres
amor de onde vieste
agua fresca da ribeira
beijos a dançar
foguetes a estalar
em beijos de luar....
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Pu.22/8/2011:
sábado, 20 de agosto de 2011
o vento sopra as folhas caducas
das vidas esmorecidas das glórias
sonhadas que ficaram ressequidas
pelos caminhos agrestes duma ilusão
na nova primavera
nascem nas pontas dos galhos
das árvores despidas das folhas caducas
outras folhas
de glórias a desabrochar nas vidas
a começar
rasgam-se em torrentes de alvorecer
as lindas manhãs dum novo ser
primavera a florir num sorriso de criança
a sonhar..
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das vidas esmorecidas das glórias
sonhadas que ficaram ressequidas
pelos caminhos agrestes duma ilusão
na nova primavera
nascem nas pontas dos galhos
das árvores despidas das folhas caducas
outras folhas
de glórias a desabrochar nas vidas
a começar
rasgam-se em torrentes de alvorecer
as lindas manhãs dum novo ser
primavera a florir num sorriso de criança
a sonhar..
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Abri a comporta:
abri a comporta á barragem que correu para o rio
na leitura do teu livro
mergulhei no mar da sabedoria quando te encontrei naquela
livraria! deste-me a escolher entre o saber e o querer
eu escolhi o saber porque o querer já eu tinha
no saber vou mais além! mas também preciso o querer
porque sem querer não existe o saber... porque talvez pense que sei
mas nada sei! tenho que aprender o saber no querer ou talvez o querer no saber
a ignorância é uma bola de sabão quebrada que não produz nada
incontestável-mente do mérito do saber! nasce a lógica produtiva do querer
querer é poder saber é criar raciocinar! é mergulhar naquele mar
o meu pensamento elabora e os meus dedos bordam as letras nas folhas
em branco do livro por escrever na lucidez do meu sentir
Uky.Marques:
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na leitura do teu livro
mergulhei no mar da sabedoria quando te encontrei naquela
livraria! deste-me a escolher entre o saber e o querer
eu escolhi o saber porque o querer já eu tinha
no saber vou mais além! mas também preciso o querer
porque sem querer não existe o saber... porque talvez pense que sei
mas nada sei! tenho que aprender o saber no querer ou talvez o querer no saber
a ignorância é uma bola de sabão quebrada que não produz nada
incontestável-mente do mérito do saber! nasce a lógica produtiva do querer
querer é poder saber é criar raciocinar! é mergulhar naquele mar
o meu pensamento elabora e os meus dedos bordam as letras nas folhas
em branco do livro por escrever na lucidez do meu sentir
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Pedaços de mar:
Pedaços de mar
são as lágrimas
salgadas deste
Portugal
palavra escrita
no areal
deste mar
que guardo em mim
parto de madrugada
do cais da vida
numa barquinha
que vai à deriva
boiando vou chorando
desta sorte tão desabrida
que não me quer dar saída
navego neste mar
traiçoeiro
desajeitado e belo
por onde me leva
esta aventura
navego nas ondas
da fantasia
na barquinha
que me afasta
desta vida
que é feita de saudade
a vela que me guia
na barquinha erguida
sou pedaços de mar
deste meu
Portugal:
pub.Uky.Marques:
foto.Uky:Marques:
19/8/2011:
poema feito em
Homenagem
ao dia da fotografia:
são as lágrimas
salgadas deste
Portugal
palavra escrita
no areal
deste mar
que guardo em mim
parto de madrugada
do cais da vida
numa barquinha
que vai à deriva
boiando vou chorando
desta sorte tão desabrida
que não me quer dar saída
navego neste mar
traiçoeiro
desajeitado e belo
por onde me leva
esta aventura
navego nas ondas
da fantasia
na barquinha
que me afasta
desta vida
que é feita de saudade
a vela que me guia
na barquinha erguida
sou pedaços de mar
deste meu
Portugal:
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19/8/2011:
poema feito em
Homenagem
ao dia da fotografia:
terça-feira, 16 de agosto de 2011
atei-me com as
palavras
que teci num tear
de poetar
soletrei as letras
no silencio
do infinito
na névoa do saber
pintei-te
nas palavras
do doce poetar
no silencio do infinito
vislumbro o teu olhar
eu sou o vento sou o mar
sou a espada guerreira
sou nostalgia algemas
dum amar
que não achei em ti
não o soubestes criar
pintei-te nas palavras
dum doce poetar
que não soubeste
declamar
atei-me com as
palavras
que teci num tear
de poetar:
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16/8/2011:
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palavras
que teci num tear
de poetar
soletrei as letras
no silencio
do infinito
na névoa do saber
pintei-te
nas palavras
do doce poetar
no silencio do infinito
vislumbro o teu olhar
eu sou o vento sou o mar
sou a espada guerreira
sou nostalgia algemas
dum amar
que não achei em ti
não o soubestes criar
pintei-te nas palavras
dum doce poetar
que não soubeste
declamar
atei-me com as
palavras
que teci num tear
de poetar:
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16/8/2011:
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A duvída:
de mim sou viandante
de alma tão errante
não sei de mim
no bulicio do rio
no rumor do cais
solto os meus ais
sou alma tão errante
na margem
verde da estrada
na pálida luz da manha
uma chuva miudinha
molha-me o rosto
e desassossega-me
a alma
nada do que penso
está escrito
ao longo do percurso
só gestos meus
desengonçados
palavras que digo
e não ouço
entrelaça-se em mim
uma memória
sou envolvida por ela
num imenso nevoeiro
despida de ilusões
sento-me na berma
verde da estrada
esquecida de mim
pub.Uky.marques:
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16/8/2011:
de alma tão errante
não sei de mim
no bulicio do rio
no rumor do cais
solto os meus ais
sou alma tão errante
na margem
verde da estrada
na pálida luz da manha
uma chuva miudinha
molha-me o rosto
e desassossega-me
a alma
nada do que penso
está escrito
ao longo do percurso
só gestos meus
desengonçados
palavras que digo
e não ouço
entrelaça-se em mim
uma memória
sou envolvida por ela
num imenso nevoeiro
despida de ilusões
sento-me na berma
verde da estrada
esquecida de mim
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Tomei-te as mãos:
tomai-te as mãos frias
por um instante pensei
que partiras
mas não podia ser
estava intacto o fio
que a ti me prende
tudo o que sinto
e guardo neste
pequeno cofre
que se chama coração
tudo o que penso
sem que eu queira
se transformou
numa grande eira
onde tudo é nada
debaixo deste vasto céu
que me cobre de estrelas
onde eu sou simplesmente
uma partícula da sua poeira
não existo sem ti
existindo em ti
sou que vida?sem ti!
na inercia do meu ser
não existo senão para te ter
olhei-te!tristes os meus olhos
te viam
recostada na poltrona da da vida!
o meu pensamento desalinhado
faz malabarismos intrincados
num inconsciente onde habito
olhei-te! uma onda de desalento
varreu o meu pensamento
que se agitou num despertar
vago dum sono indolente
triste mortalmente triste
tomei-te as mãos estavam frias
hora incerta no meu sentir
coração que bate
num rufar de tambor
a retirar-me de mim
num sonho que doí
enrolando-se em mim
tu és o fio com que o amor
me prende
simples é o sopro que o quebra
levando-te de mim
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por um instante pensei
que partiras
mas não podia ser
estava intacto o fio
que a ti me prende
tudo o que sinto
e guardo neste
pequeno cofre
que se chama coração
tudo o que penso
sem que eu queira
se transformou
numa grande eira
onde tudo é nada
debaixo deste vasto céu
que me cobre de estrelas
onde eu sou simplesmente
uma partícula da sua poeira
não existo sem ti
existindo em ti
sou que vida?sem ti!
na inercia do meu ser
não existo senão para te ter
olhei-te!tristes os meus olhos
te viam
recostada na poltrona da da vida!
o meu pensamento desalinhado
faz malabarismos intrincados
num inconsciente onde habito
olhei-te! uma onda de desalento
varreu o meu pensamento
que se agitou num despertar
vago dum sono indolente
triste mortalmente triste
tomei-te as mãos estavam frias
hora incerta no meu sentir
coração que bate
num rufar de tambor
a retirar-me de mim
num sonho que doí
enrolando-se em mim
tu és o fio com que o amor
me prende
simples é o sopro que o quebra
levando-te de mim
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
No enfeitiçar do luar
no enfeitiçar do luar
na magia da noite:
corpos nus
rolam pelo chão
cabelos desgrenhados
rostos alucinados
desejos incontidos
no chão a rolar
mastro erecto
bandeira
desfraldada ao vento
no apertar da vulva
salpicos de sal
corais de gemidos
sereias despertas
corpos de mulher
seios escondidos
na blusa rasgada
mãos ávidas caricias
veladas em corpos nus
beijos ébrios de tesão
no enfeitiçar do luar
corpos nus rolam pelo chão
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11/8/2011;
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na magia da noite:
corpos nus
rolam pelo chão
cabelos desgrenhados
rostos alucinados
desejos incontidos
no chão a rolar
mastro erecto
bandeira
desfraldada ao vento
no apertar da vulva
salpicos de sal
corais de gemidos
sereias despertas
corpos de mulher
seios escondidos
na blusa rasgada
mãos ávidas caricias
veladas em corpos nus
beijos ébrios de tesão
no enfeitiçar do luar
corpos nus rolam pelo chão
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11/8/2011;
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Nas lágrimas da despedida:
nas lágrimas da despedida
confrange-se o meu coração
tanta angustia e penas
levo comigo
nesta hora da partida
escorraço angustia
fecho a saudade
espero outro amanhecer
dissipa-se no horizonte
a melancolia
amanhã é outro dia
sinto no rosto uma brisa
húmida e perfumada
é uma esperança renovada
um hálito acalentador
que me atenua dor da partida
saúdo-te nova vida
em mim nascida
deito fora as esperanças
desfolhadas dum desalento
descarnado da ilusão perdida
embarco num mar
cor esmeralda
doce navio que me levas
de volta em azuis céus
de sol laranja beijo o vento
abro a porta à saudade
deixo-a navegar neste lindo mar
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11/8/2011:
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confrange-se o meu coração
tanta angustia e penas
levo comigo
nesta hora da partida
escorraço angustia
fecho a saudade
espero outro amanhecer
dissipa-se no horizonte
a melancolia
amanhã é outro dia
sinto no rosto uma brisa
húmida e perfumada
é uma esperança renovada
um hálito acalentador
que me atenua dor da partida
saúdo-te nova vida
em mim nascida
deito fora as esperanças
desfolhadas dum desalento
descarnado da ilusão perdida
embarco num mar
cor esmeralda
doce navio que me levas
de volta em azuis céus
de sol laranja beijo o vento
abro a porta à saudade
deixo-a navegar neste lindo mar
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
hoje o tempo voa amor
escorre-me pelas mãos
sem dar por isso
ouço a voz do silencio
que trago em mim
não há tempo
que volte amor
vamos viver tudo
o que há para viver
eu sou o tempo
que agarras
com as tuas mãos
fazes-me prisioneira
fechas-me
sou a ostra que sugas
com o suco a escorrer-te
pelas mãos, pelos lábios
beijas-me louco
sinto-te pulsar dentro
de mim
num arfar cadenciado
no soluçar aflito
do ribeiro que chora
juntam-se as nossas
lágrimas
num beijo nunca desfeito
deste mar que ´e o nosso leito
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9/8/2011:
escorre-me pelas mãos
sem dar por isso
ouço a voz do silencio
que trago em mim
não há tempo
que volte amor
vamos viver tudo
o que há para viver
eu sou o tempo
que agarras
com as tuas mãos
fazes-me prisioneira
fechas-me
sou a ostra que sugas
com o suco a escorrer-te
pelas mãos, pelos lábios
beijas-me louco
sinto-te pulsar dentro
de mim
num arfar cadenciado
no soluçar aflito
do ribeiro que chora
juntam-se as nossas
lágrimas
num beijo nunca desfeito
deste mar que ´e o nosso leito
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9/8/2011:
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Grito louca:
no momento feito dor
sinto o teu amor
grito louca
delírios de espasmos
nos meus teus
orgasmos
nos lençóis amarfanhados
nossos corpos desnudados
suados gritam o prazer
partilhado
na agonia da noite
correm rios de ais
e gemidos
mergulhei nas ondas
agitadas
da luxúria meu corpo
pedia mais
vapores húmidos
lava que queima
perigoso vulcão
sinto-o nas minhas
mãos:
Uky,Marques:
pub.8/8/2011:
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sinto o teu amor
grito louca
delírios de espasmos
nos meus teus
orgasmos
nos lençóis amarfanhados
nossos corpos desnudados
suados gritam o prazer
partilhado
na agonia da noite
correm rios de ais
e gemidos
mergulhei nas ondas
agitadas
da luxúria meu corpo
pedia mais
vapores húmidos
lava que queima
perigoso vulcão
sinto-o nas minhas
mãos:
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sábado, 6 de agosto de 2011
Em taças de cristal:
em suaves golos bebo
as tuas palavras
em taças de cristal
saboreio-as em lascivo
paladar
mordisco-te a língua
sinto-a nos meus dentes
sensação de frio
prazeres imaginários
volúpia ardente
queima-me a alma
desejo em brasa
corpo trémulo
prazeres despertos
sonhos acordados
viajo no teu corpo
gruta fechada
brisa fresca
da madrugada
mergulho em ti
doce visão
refresco as memórias
espalhadas pelo chão
prendes-me a ti
não me deixas fugir
toco-te o corpo
sinto-te o cheiro
nas minhas mãos
sacio a sede em
beijos molhados
nas loucuras
duma paixão:
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6/8/2011:
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as tuas palavras
em taças de cristal
saboreio-as em lascivo
paladar
mordisco-te a língua
sinto-a nos meus dentes
sensação de frio
prazeres imaginários
volúpia ardente
queima-me a alma
desejo em brasa
corpo trémulo
prazeres despertos
sonhos acordados
viajo no teu corpo
gruta fechada
brisa fresca
da madrugada
mergulho em ti
doce visão
refresco as memórias
espalhadas pelo chão
prendes-me a ti
não me deixas fugir
toco-te o corpo
sinto-te o cheiro
nas minhas mãos
sacio a sede em
beijos molhados
nas loucuras
duma paixão:
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Desabafo de uma mãe sem esperança
nas tormentas das ventanias
junto à costa rebentam raivosas
em altas montanhas de espuma
as ondas da minha raiva!
frustração na impotência do meu puder
pequenino ser!
nesta gigantesca maquina desgovernada
que é o egoísmo dum mundo desequilibrado
e desigual na balança desafinada desta sociedade
no amanhecer de uma mãe amargurada que cala a revolta
de ser abandonada pela vida madrasta
prostrada em amargura morre lentamente todos os dias
quando os filhos lhe pedem pão
olha a panela vazia na amarga tristeza tem que lhes dizer não
sente-se estupidamente perdida na dura realidade da vida
outrora tão cheia de ilusões!
olha o ´seu céu está carregado de nuvens pretas, não vislumbra
lá ao longe nenhuma clareira que lhe aclare o seu viver
porque o mundo para ela é de tristeza, viaja na decepção da vida
dos olhos tristes e cansados rolam lágrimas salgadas
num rosto marcado de socalcos pelos duros caminhos da vida chora
porque se sente enjeitada e rejeitada! não há na sua vida um doce navegar só há um triste caminhar:
junto à costa rebentam raivosas
em altas montanhas de espuma
as ondas da minha raiva!
frustração na impotência do meu puder
pequenino ser!
nesta gigantesca maquina desgovernada
que é o egoísmo dum mundo desequilibrado
e desigual na balança desafinada desta sociedade
no amanhecer de uma mãe amargurada que cala a revolta
de ser abandonada pela vida madrasta
prostrada em amargura morre lentamente todos os dias
quando os filhos lhe pedem pão
olha a panela vazia na amarga tristeza tem que lhes dizer não
sente-se estupidamente perdida na dura realidade da vida
outrora tão cheia de ilusões!
olha o ´seu céu está carregado de nuvens pretas, não vislumbra
lá ao longe nenhuma clareira que lhe aclare o seu viver
porque o mundo para ela é de tristeza, viaja na decepção da vida
dos olhos tristes e cansados rolam lágrimas salgadas
num rosto marcado de socalcos pelos duros caminhos da vida chora
porque se sente enjeitada e rejeitada! não há na sua vida um doce navegar só há um triste caminhar:
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
No manto da névoa:
no manto da névoa
leio as mensagens
ocultas
que me escreves
na montanha ouço
as vozes das árvores
que falam baixinho
dos amantes apaixonados
que se beijam na frescura
das suas sombras
entre este equelibrio
justo da natureza
agradeço ao universo tanta
beleza
na beleza do entardecer
recordo a minha alegria
de te ter
juntos agradecemos á vida
o nosso bom viver
no perfume da noite
dormimos enleados
nas doces recordações
das cores aromas e sons
da mãe natureza
que no sangue da terra
nos acalenta:
pub Uky.Marques
4/8/2011:
foto Uky:
leio as mensagens
ocultas
que me escreves
na montanha ouço
as vozes das árvores
que falam baixinho
dos amantes apaixonados
que se beijam na frescura
das suas sombras
entre este equelibrio
justo da natureza
agradeço ao universo tanta
beleza
na beleza do entardecer
recordo a minha alegria
de te ter
juntos agradecemos á vida
o nosso bom viver
no perfume da noite
dormimos enleados
nas doces recordações
das cores aromas e sons
da mãe natureza
que no sangue da terra
nos acalenta:
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4/8/2011:
foto Uky:
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Amor proibido:
escuto no silêncio do vento
a sua voz melodiosa que ele
sopra baixinho na palmeira
junto ao lago
senhora minha amada
tenho saudades
de consigo falar
para lhe contar
das minhas mágoas
para lá daquele mar
que a força do meu destino
para longe de vós me levou
triste e só me sinto
choro a vossa distancia
nas minhas entranhas sinto
a dor da solidão
neste mar tão vasto
que é o meu coração
desengano os meus pensamentos
em tão tristes momentos
que a vêem senhora
parece tão bela
linda e serena parece
uma açucena
flor que eu queria colher
para perfumar o meu triste viver
senhora parti por si, não podia ficar
não a podia amar
entre ambos só tristeza e pesar
pois não nos podia-mos falar
por isso acabei por me desterrar
senhora não me atrevi,por cobardia
fugi por vós morri
em triste degredo me tenho isto
tudo mereci
que vos posso dizer não tenho perdão
triste o meu tormento
por tanta cobardia e solidão
espero vosso perdão
linda açucena tenho-a junto ao meu coração
pub:Uky:Marques
3/8/2011:
imag..google
a sua voz melodiosa que ele
sopra baixinho na palmeira
junto ao lago
senhora minha amada
tenho saudades
de consigo falar
para lhe contar
das minhas mágoas
para lá daquele mar
que a força do meu destino
para longe de vós me levou
triste e só me sinto
choro a vossa distancia
nas minhas entranhas sinto
a dor da solidão
neste mar tão vasto
que é o meu coração
desengano os meus pensamentos
em tão tristes momentos
que a vêem senhora
parece tão bela
linda e serena parece
uma açucena
flor que eu queria colher
para perfumar o meu triste viver
senhora parti por si, não podia ficar
não a podia amar
entre ambos só tristeza e pesar
pois não nos podia-mos falar
por isso acabei por me desterrar
senhora não me atrevi,por cobardia
fugi por vós morri
em triste degredo me tenho isto
tudo mereci
que vos posso dizer não tenho perdão
triste o meu tormento
por tanta cobardia e solidão
espero vosso perdão
linda açucena tenho-a junto ao meu coração
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3/8/2011:
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Amor proibido:
escuto no silêncio do vento
a sua voz melodiosa que ele
sopra baixinho na palmeira
junto ao lago
senhora minha amada
tenho saudades
de consigo falar
para lhe contar
das minhas mágoas
para lá daquele mar
que a força do meu destino
para longe de vós me levou
triste e só me sinto
choro a vossa distancia
nas minhas entranhas sinto
a dor da solidão
neste mar tão vasto
que é o meu coração
desengano os meus pensamentos
em tão tristes momentos
que a vêem senhora
parece tão bela
linda e serena parece
uma açucena
flor que eu queria colher
para perfumar o meu triste viver
senhora parti por si, não podia ficar
não a podia amar
entre ambos só tristeza e pesar
pois não nos podia-mos falar
por isso acabei por me desterrar
senhora não me atrevi,por cobardia
fugi por vós morri
em triste degredo me tenho isto
tudo mereci
que vos posso dizer não tenho perdão
triste o meu tormento
por tanta cobardia e solidão
espero vosso perdão
linda açucena tenho-a junto ao meu coração
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a sua voz melodiosa que ele
sopra baixinho na palmeira
junto ao lago
senhora minha amada
tenho saudades
de consigo falar
para lhe contar
das minhas mágoas
para lá daquele mar
que a força do meu destino
para longe de vós me levou
triste e só me sinto
choro a vossa distancia
nas minhas entranhas sinto
a dor da solidão
neste mar tão vasto
que é o meu coração
desengano os meus pensamentos
em tão tristes momentos
que a vêem senhora
parece tão bela
linda e serena parece
uma açucena
flor que eu queria colher
para perfumar o meu triste viver
senhora parti por si, não podia ficar
não a podia amar
entre ambos só tristeza e pesar
pois não nos podia-mos falar
por isso acabei por me desterrar
senhora não me atrevi,por cobardia
fugi por vós morri
em triste degredo me tenho isto
tudo mereci
que vos posso dizer não tenho perdão
triste o meu tormento
por tanta cobardia e solidão
espero vosso perdão
linda açucena tenho-a junto ao meu coração
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
Salpicos de Memória:
saboreio as tuas palavras
no ´deleite da degustação
bebo o néctar do teu olhar
nas taças da ilusão
das elegantes flutes
bebo o liquido
embriagador
de tão explosivo amor
aqueces-me nas noites frias
do meu solitário amar
veio o sol derreter a gélida neve
que me transe a alma
na noite escura que me oculta
o brilho do luar
sou corpo inerte escondido
nas montanhas despidas
e tristes da juventude pungente
na escalada do trilho perdido
no tempo
atormentado com os sonhos
em farrapos abro a janela
que se fecha em estilhaços
salpicos de memória
soltam-se pelo chão
do quarto vazio onde
havia calor e paixão
lágrimas soltas em turbilhão
lavam-me o rosto
da desilusão de me soprar
a doce brisa do teu olhar
nas noites quentes deste verão
pub.Uky.Marques:
ima..google:2/8/2011:
no ´deleite da degustação
bebo o néctar do teu olhar
nas taças da ilusão
das elegantes flutes
bebo o liquido
embriagador
de tão explosivo amor
aqueces-me nas noites frias
do meu solitário amar
veio o sol derreter a gélida neve
que me transe a alma
na noite escura que me oculta
o brilho do luar
sou corpo inerte escondido
nas montanhas despidas
e tristes da juventude pungente
na escalada do trilho perdido
no tempo
atormentado com os sonhos
em farrapos abro a janela
que se fecha em estilhaços
salpicos de memória
soltam-se pelo chão
do quarto vazio onde
havia calor e paixão
lágrimas soltas em turbilhão
lavam-me o rosto
da desilusão de me soprar
a doce brisa do teu olhar
nas noites quentes deste verão
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Desfolhei o teu corpo:
desfolhei o teu corpo
em pétalas de rosas
perfumadas
nos bolsos tenho
guardados os teus beijos
para te recordar
na minha cama vazia
sinto a tua ausencia
estou cativo do teu amor
nas ondas dos teus cabelos
navego num mar de saudades
outrora fiz-te um poema
para te dizer
que sou marinheiro
percorro o mundo inteiro
no teu corpo me deito
em lençóis de desejo
me aconchego
cobro o teu corpo
com os beijos que trago
nos bolsos
com pétalas de rosas
te perfumo
em pétalas de rosas
perfumadas
nos bolsos tenho
guardados os teus beijos
para te recordar
na minha cama vazia
sinto a tua ausencia
estou cativo do teu amor
nas ondas dos teus cabelos
navego num mar de saudades
outrora fiz-te um poema
para te dizer
que sou marinheiro
percorro o mundo inteiro
no teu corpo me deito
em lençóis de desejo
me aconchego
cobro o teu corpo
com os beijos que trago
nos bolsos
com pétalas de rosas
te perfumo
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