quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O canto da chuva:

chuva chuvinha
 que cais
de mansinho
 no meu rosto
gosto do cheiro
da terra que lavas-te
com as tuas gotas
miudinhas
saudades minhas
que me ficaram
quando era pequenina
terra molhada
cara lavada agúa doce
da ribeira água pura
cristalina
como és  doce chuva
miudinha
corres de mansinho
pró"leito do rio
percorres montes e vales
 ao ribeiro te vais juntar
os brancos seixos
 vais beijar
chuva chuvinha
que beijas
minha cara
 de menina
cais de mansinho
nas memórias
 do tempo
chuva miudinha
agua doce cristalina
deixa-me ser menina
chuva miudinha
 gota a gota cais
 na minha boca

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31/8/2011:
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

No sopro do vento:

no sopro do vento
 mandei-te um recado
em papel de seda
embrulhado
caricias de luar
beijos de estrelas
em conchas de mar
sorrisos de sol
em astros dourados
arqueia-me o delírio
tudo é loucura
vou até ti na névoa
do sonho
em pétalas perfumadas
no sopro do vento
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30/8/2011:

Queixume da terra:

corpo seco pele gretada
queixume dolorido
silenciando a palavra
dor
contorcesse
na revolta
luta incessantemente
contra os pesadelos
de ter filhos paridos
n"angustia duma mãe
que nada tem
desventra-se com mãos
de amor
semeia a esperança em sorrisos
de criança
em murmúrios suados gestos
cansados
pede ao ao orvalho da manhã
que a fecunde
pede ao sol que germine
a semente
que dorme no  seu ventre
em gritos de louvor
em êxtase de amor
sente o ventre a crescer
terra lavrada semente
germinada alvorada
da madrugada
terra parida seara
ondulando ao vento
de ouro vestida
corpo vibrante em ondas
luxuriantes
ao aconchegar-se
ao luar no seio quente
da eira
que a seu lado dorme
 ceifeira
 
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30/8/2011:
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dilúida na Sombra:

dilúida na sombra
 do teu desejo
procuras encontrar
no bosque em flor
 tão frágil figura
 que te fugia
por entre árvores
 esguias
 erguidas aos céus
 na fronte que o luar
cobria como um véu
ténue vulto
que se esfuma
no ar
como a noite é longa
e a espera dói
na esquina do sonho
esperas pelo dia
 no cimo da montanha
inútil espera que se esvai
na noite que cai
coração que se agita
 solidão que fica
 do bater dos ramos
no bosque em flor
onde te prendeu esse amor
que nunca o rosto lhe viste
nessa espécie de loucura
de ti te despis-te
esperas em vão
por essa ilusória  visão
dilúida na sombra do teu
desejo:
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29/8/2011:
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ébria de amor:

ébria de amor  que me vem
 de te olhar
nada mais me fica
se não este amor
que tenho para te dar
perdida nesta vaga
sonolência
onde me anestesias-te
com a tua visão
de adónis no jardim
ilusório da minha mente
ao pensar-te recrio-te
no crepuscular
do meu ser
ébria e alheia de mim
perdida nesta ilusão
 de tanto te querer
neste meu sentir
 vago e profundo
nas enseadas
 da minha memória
tu és a tela irreal
que eu tenho que pintar
sufoco só de te pensar:

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26/8/2011:
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Olhei o mar.

olhei o mar estava furioso galgando as dunas,tanta revolta em altas vagas de espuma
lá está ele a estilhaçar-se contra os rochedos,que não o deixam passar
recua de mansinho espraia-se no areal onde fica descansar,dorme tranquilo banhado de luar
assim fico eu a teu lado deitada nas dunas a ver um pescador arrancar dos rochedos pequenos polvos,que se debatem ferozmente contra a morte
juntinhos como se fossemos um só, no equilíbrio da natureza respiras lentamente o aroma maresia que nasce em mim!  silencio que me habita neste
acordar leve e suave, o vento  acaricia-me a fronte ao d"leve névoa da manhã
que passa a correr, mostrando o astro rei que nos aquece,corpo envolvente vestido de água que trazes nos teus braços o azul dos céus mar imenso onde navegam segredos por desvendar,mar doce navegar nas calmarias deste ondular,onde cavalos marinhos de corpo ligeiro dançam o tempo inteiro vestidos de eupuma dançam na bruma:

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

em ti meu olhar
 fez-se alvorada
e o meu coração navio
meus braços ancoras
num aportar deste amar
sulcando estes ermos
caminhos
longe de ti não há luar
longe de ti não há calor
 longe de ti não há doce
amanhecer
em ti meu olhar são estrelas
no céu a brilhar

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23/8/2011:
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Amoras Silvestres:

amoras silvestres
lábios vermelhos
vestes rasgadas
paixão escaldante
água fresca da  ribeira
chuva na eira
em noites de luar
foguetes a estalar
 beijos a dançar
à festa n"aldeia
a procissão vai passar
a banda a tocar
o brilho do teu olhar
de mãos dadas
 íamos dançar
e sobe os nossos pés
ao longo do caminho
tudo parecia um jardim
estrelas no céu
no bosque em flor
 teu corpo tão fino
 o vento  passava
 tão de mansinho
a lua beijava-te o rosto
que eu queria beijar
 olho-te os olhos a fulgir
no marulhar das águas
da fonte a correr
bebo-te os beijos
em pétalas de rosas
 abrir
amoras silvestres
amor de onde vieste
agua fresca da ribeira
beijos a dançar
foguetes a estalar
em beijos de luar....

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sábado, 20 de agosto de 2011

o vento sopra  as folhas caducas
das vidas esmorecidas das glórias
sonhadas  que ficaram ressequidas
pelos caminhos agrestes duma  ilusão

na nova primavera
nascem nas pontas dos galhos
das árvores despidas das folhas caducas
outras folhas
de glórias a desabrochar nas vidas
a começar
rasgam-se em torrentes de alvorecer
as lindas manhãs dum novo ser
primavera a florir num sorriso de criança
a sonhar..
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Abri a comporta:

abri a comporta á barragem que correu para o rio
na leitura do teu livro
mergulhei no mar da sabedoria quando te encontrei naquela
livraria! deste-me a escolher entre o saber e o querer
eu escolhi o saber porque o querer já eu tinha
 no saber vou mais além! mas também  preciso o querer
porque sem querer não existe o saber... porque talvez pense que sei
mas nada sei! tenho que aprender o saber no querer ou talvez o querer no saber
 a ignorância é uma bola de sabão quebrada que não produz nada
incontestável-mente do mérito do saber! nasce a lógica produtiva do  querer
 querer é poder saber é criar  raciocinar! é mergulhar naquele mar
o meu pensamento elabora e os meus dedos bordam as letras nas folhas
em branco do livro por escrever na lucidez do meu sentir

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Pedaços de mar:

Pedaços de mar
são as lágrimas
salgadas deste
Portugal
palavra escrita
no areal
deste mar
que guardo em mim
parto de madrugada
do cais da vida
numa barquinha
que vai à deriva
boiando  vou chorando
desta sorte tão desabrida
que não me quer dar saída
navego neste mar
 traiçoeiro
desajeitado e belo
por onde me leva
 esta aventura
navego nas ondas
da fantasia
na barquinha
que me afasta
desta vida
que é feita de saudade
a vela que me guia
na barquinha erguida
sou pedaços de mar
 deste meu
Portugal:

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19/8/2011:

poema feito em
Homenagem
ao dia da fotografia:

terça-feira, 16 de agosto de 2011

atei-me com as
palavras
que teci num tear
de poetar
soletrei as letras
no silencio
do infinito
na névoa do saber
pintei-te
nas palavras
do doce poetar
no silencio do infinito
vislumbro o teu olhar
eu sou o vento sou o mar
sou a espada guerreira
sou nostalgia algemas
dum amar
que não achei em ti
não o soubestes criar
pintei-te nas palavras
dum doce poetar
que não soubeste
declamar
atei-me com as
 palavras
que teci num tear
 de poetar:

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A duvída:

de mim sou viandante
de alma tão errante
não sei de mim
no bulicio do rio
no rumor do cais
solto os meus ais
sou alma tão errante

na margem
verde da estrada
na pálida luz da manha
uma chuva miudinha
molha-me o rosto
e desassossega-me
a alma

nada do que penso
 está escrito
ao longo do percurso
só gestos meus
desengonçados
palavras que digo
e não ouço

entrelaça-se em mim
uma memória
sou envolvida por ela
num imenso nevoeiro

despida de ilusões
 sento-me na berma
 verde da estrada
esquecida  de mim

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16/8/2011:

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tomei-te as mãos:

tomai-te as mãos frias
por um instante pensei
que partiras
mas não podia ser
estava intacto o fio
que a ti me prende
tudo o que sinto
e guardo neste
pequeno cofre
que se chama coração
tudo o que penso
sem que eu queira
se transformou
numa grande eira
onde tudo é nada
debaixo deste vasto céu
que me cobre de estrelas
onde eu sou simplesmente
uma partícula da sua poeira
não existo sem ti
existindo em ti
sou que vida?sem ti!
na inercia do meu ser
não existo senão para te ter
olhei-te!tristes os meus olhos
te viam
recostada na poltrona da da vida!
o meu pensamento desalinhado
faz malabarismos intrincados
num inconsciente onde habito
olhei-te! uma onda de desalento
varreu o meu pensamento
que se agitou  num despertar
vago dum sono indolente
triste mortalmente triste
tomei-te as mãos estavam frias
hora incerta no meu sentir
coração que bate
 num rufar de tambor
a retirar-me de mim
num sonho que doí
enrolando-se em mim
tu és o fio com que o amor
 me prende
simples é o sopro que o quebra
levando-te de mim

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

No enfeitiçar do luar

no enfeitiçar do luar
na magia da noite:
 corpos nus
 rolam pelo chão
cabelos desgrenhados
rostos alucinados
desejos incontidos
no chão a rolar
mastro erecto
bandeira
desfraldada ao vento
no apertar da vulva
salpicos de sal
corais de gemidos
sereias despertas
corpos de mulher
 seios escondidos
 na blusa rasgada
mãos ávidas caricias
veladas em corpos nus
beijos ébrios de  tesão
no enfeitiçar do luar
corpos nus rolam pelo chão
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11/8/2011;
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Nas lágrimas da despedida:

nas lágrimas da despedida
confrange-se o meu coração
tanta angustia e penas
levo comigo
nesta hora da partida

escorraço angustia
 fecho a saudade
espero outro amanhecer
dissipa-se no horizonte
a melancolia
amanhã é outro dia

sinto no rosto uma brisa
 húmida e perfumada
é uma esperança renovada
um hálito acalentador
que me atenua dor da partida

saúdo-te nova vida
em mim nascida
deito fora as esperanças
desfolhadas dum desalento
descarnado da ilusão perdida

embarco num mar
 cor esmeralda
doce navio que me levas
de volta em azuis céus
de sol laranja beijo o vento
 abro a porta à saudade
deixo-a navegar neste lindo mar

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

hoje o tempo voa amor
escorre-me pelas mãos
sem dar por isso
ouço a voz do silencio
que trago em mim
 não há tempo
que volte amor

vamos viver tudo
o que há para viver
eu sou o tempo
que agarras
 com as tuas mãos

fazes-me prisioneira
fechas-me
sou a ostra que sugas
com o suco a escorrer-te
pelas mãos, pelos lábios
beijas-me louco
sinto-te pulsar dentro
 de mim
 num arfar cadenciado

no soluçar aflito
do ribeiro que chora
juntam-se as nossas
lágrimas
num beijo nunca desfeito
deste mar que ´e o nosso leito

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9/8/2011:

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Grito louca:

no momento feito dor
sinto o teu amor
grito louca
delírios de espasmos
nos meus teus
orgasmos

nos lençóis amarfanhados
 nossos corpos desnudados
suados gritam o prazer
 partilhado

na agonia da noite 
correm rios de ais
e gemidos
 mergulhei nas ondas
 agitadas
da luxúria  meu corpo
pedia mais

vapores húmidos
lava que queima
perigoso vulcão
sinto-o nas minhas
mãos:

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pub.8/8/2011:
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sábado, 6 de agosto de 2011

Linda Princesa:

6/8/2011:

Em taças de cristal:

em suaves golos bebo
 as tuas palavras
 em taças de cristal
saboreio-as em lascivo
paladar

mordisco-te a língua
sinto-a nos meus dentes
sensação de frio
prazeres imaginários
volúpia ardente
queima-me a alma

desejo em brasa
corpo trémulo
prazeres despertos
sonhos acordados
viajo no teu corpo
gruta fechada
brisa fresca
da madrugada

mergulho em ti
doce visão
refresco as memórias
espalhadas pelo chão
prendes-me a ti
não me deixas fugir

toco-te o corpo
 sinto-te o cheiro
nas minhas mãos
sacio a sede em
beijos molhados
nas loucuras
duma paixão:

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6/8/2011:
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Desabafo de uma mãe sem esperança

nas tormentas das ventanias
junto à costa rebentam raivosas
em altas montanhas de espuma
as ondas da minha raiva!
frustração na impotência do meu puder
pequenino ser!
nesta gigantesca maquina desgovernada
que é o egoísmo dum mundo desequilibrado
e desigual na balança desafinada desta sociedade
no amanhecer de uma mãe amargurada que cala a revolta
de ser abandonada pela vida madrasta
prostrada em amargura morre lentamente todos os dias
quando os filhos lhe pedem pão
olha a panela vazia na amarga tristeza tem que lhes dizer não
sente-se estupidamente perdida na dura realidade da vida
outrora tão cheia de ilusões!
olha o ´seu céu está carregado de nuvens pretas,  não vislumbra
lá ao longe nenhuma clareira que lhe aclare o seu viver
porque o mundo para ela é de tristeza, viaja na decepção da vida
dos olhos tristes e cansados rolam lágrimas salgadas
 num rosto marcado de socalcos pelos duros caminhos da vida chora
porque se sente enjeitada e rejeitada! não há na sua vida um doce navegar só há  um triste caminhar:

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

No manto da névoa:

no manto da névoa
leio as mensagens
ocultas
que me escreves

na montanha ouço
as vozes das árvores
que falam baixinho
dos  amantes apaixonados
que se beijam na frescura
das suas sombras

entre este equelibrio
 justo da natureza
agradeço ao universo tanta
beleza

na beleza do entardecer
 recordo a minha alegria
de te ter
juntos  agradecemos á vida
o nosso bom viver

no perfume da noite
dormimos enleados
nas doces recordações
das cores aromas e sons
da mãe natureza
que no sangue da terra
nos acalenta:
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4/8/2011:
foto Uky:

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amor proibido:

escuto no silêncio do vento
a sua voz melodiosa que ele
sopra baixinho na palmeira
junto ao lago

senhora minha amada
tenho saudades
de consigo falar
para lhe contar
das minhas mágoas
para lá daquele mar

que a força do meu destino
para longe de vós me levou
triste e só me sinto
choro a vossa distancia
nas minhas entranhas sinto
a dor da solidão
neste mar tão vasto
que é o meu coração

desengano os meus pensamentos
em tão tristes momentos
que a vêem senhora
parece tão bela
linda e serena parece
uma açucena
flor que eu queria colher
para perfumar o meu triste viver

senhora parti por si, não podia ficar
não a podia amar
entre ambos só tristeza e pesar
pois não nos podia-mos falar
por isso acabei por me desterrar

senhora não me atrevi,por cobardia
fugi por vós morri
em triste degredo me tenho isto
tudo mereci

que vos posso dizer não tenho perdão
triste o meu tormento
por tanta cobardia e solidão
espero vosso perdão
linda açucena tenho-a junto ao meu coração


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3/8/2011:
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Amor proibido:

escuto no silêncio do vento
a sua voz melodiosa que ele
sopra baixinho na palmeira
junto ao lago

senhora minha amada
tenho saudades
de consigo falar
para lhe contar
das minhas mágoas
para lá daquele mar

que a força do meu destino
para longe de vós me levou
triste e só me sinto
choro a vossa distancia
nas minhas entranhas sinto
a dor da solidão
neste mar tão vasto
que é o meu coração

desengano os meus pensamentos
em tão tristes momentos
que a vêem senhora
parece tão bela
linda e serena parece
uma açucena
flor que eu queria colher
para perfumar o meu triste viver

senhora parti por si, não podia ficar
não a podia amar
entre ambos só tristeza e pesar
pois não nos podia-mos falar
por isso acabei por me desterrar

senhora não me atrevi,por cobardia
fugi por vós morri
em triste degredo me tenho isto
tudo mereci

que vos posso dizer não tenho perdão
triste o meu tormento
por tanta cobardia e solidão
espero vosso perdão
linda açucena tenho-a junto ao meu coração


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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Salpicos de Memória:

saboreio as tuas palavras
no ´deleite da degustação
bebo o néctar do teu olhar
 nas taças da ilusão

das elegantes flutes
bebo  o liquido
 embriagador
de tão explosivo amor
aqueces-me nas noites frias
do meu solitário amar

veio o sol derreter a gélida neve
que me transe a alma
na noite escura que me oculta
 o brilho do luar

sou corpo inerte escondido
nas montanhas despidas
e tristes da juventude pungente
na escalada do trilho perdido
no tempo

atormentado com os sonhos
 em farrapos abro a janela
que se fecha em estilhaços

salpicos de memória
soltam-se  pelo chão
 do quarto vazio onde
 havia calor e paixão

lágrimas soltas em turbilhão
 lavam-me o rosto
 da desilusão de me soprar
 a doce brisa do teu olhar
 nas noites quentes deste verão

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Desfolhei o teu corpo:

desfolhei o teu corpo
em pétalas de rosas
perfumadas
 nos bolsos tenho
guardados os teus beijos
para te recordar

na minha cama vazia
sinto a tua ausencia
estou cativo do teu amor
nas ondas dos teus cabelos
navego  num mar de saudades

outrora fiz-te um poema
para te dizer
que sou marinheiro
percorro o mundo inteiro

no teu corpo me deito
em lençóis de desejo
me aconchego
cobro o teu corpo
com os beijos que trago
nos bolsos
com pétalas de rosas
 te perfumo