ébria de amor  que me vem
 de te olhar
nada mais me fica
se não este amor 
que tenho para te dar
perdida nesta vaga 
sonolência
onde me anestesias-te
com a tua visão
de adónis no jardim
ilusório da minha mente
ao pensar-te recrio-te
no crepuscular
do meu ser
ébria e alheia de mim
perdida nesta ilusão
 de tanto te querer
neste meu sentir
 vago e profundo
nas enseadas
 da minha memória
tu és a tela irreal
que eu tenho que pintar
sufoco só de te pensar:
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26/8/2011:
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