saboreio as tuas palavras
no ´deleite da degustação
bebo o néctar do teu olhar
nas taças da ilusão
das elegantes flutes
bebo o liquido
embriagador
de tão explosivo amor
aqueces-me nas noites frias
do meu solitário amar
veio o sol derreter a gélida neve
que me transe a alma
na noite escura que me oculta
o brilho do luar
sou corpo inerte escondido
nas montanhas despidas
e tristes da juventude pungente
na escalada do trilho perdido
no tempo
atormentado com os sonhos
em farrapos abro a janela
que se fecha em estilhaços
salpicos de memória
soltam-se pelo chão
do quarto vazio onde
havia calor e paixão
lágrimas soltas em turbilhão
lavam-me o rosto
da desilusão de me soprar
a doce brisa do teu olhar
nas noites quentes deste verão
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