hoje o tempo voa amor
escorre-me pelas mãos
sem dar por isso
ouço a voz do silencio
que trago em mim
não há tempo
que volte amor
vamos viver tudo
o que há para viver
eu sou o tempo
que agarras
com as tuas mãos
fazes-me prisioneira
fechas-me
sou a ostra que sugas
com o suco a escorrer-te
pelas mãos, pelos lábios
beijas-me louco
sinto-te pulsar dentro
de mim
num arfar cadenciado
no soluçar aflito
do ribeiro que chora
juntam-se as nossas
lágrimas
num beijo nunca desfeito
deste mar que ´e o nosso leito
pub.Uky.Marques:
9/8/2011:
Sem comentários:
Enviar um comentário