segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Num mar prenhe de canoas:

Entre a espuma dos temporais
vagas sucessivas de ais
lágrimas condensadas nos cânticos
dos jograis

descem dos céus luas de estrelas
que se banham nas águas do oceano
em noites  de magia  tão belas
onde o dia cor de tangerina naufraga
por engano

no por do sol  alar-se nas ondas
em harmonias astrais
em pedras alvas se deriva
como  o vento nos canaviais
num mar prenhe de canoas

por ukymarques:
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quando os meus olhos:

Quando os meus olhos abriram  porta,
que deixaste entreaberta,da tua alma
deslizaram os meus anseios no sussurrar
dos meus sentidos,esgueirando-se de,
mansinho,como  água, através da comporta,
rodopiando em redemoinhos de espuma
tão leves como uma pluma
beijei teu corpo, na suavidade do algodão doce
que se derramou nos meus lábios

por ukymarques:
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como A noite se ausentasse:

Como se a noite se ausentasse, sem a permissão da madrugada!
como poderei eu  olhar- te,sem a permissão da luz?talvez  possa,
olhar-te sim!
porque te sei de cor,e consigo ver de olhos fechados,a tu imagem,
porque sinto,cheiro da tua pele,que ficou impregnado em mim
estranhamente impregnado
mesmo depois de  te ausentares, ficando para lá do horizonte,
das minhas memória
fumega-me na frente.dos meus olhos,os teus beijos cálidos, nas  noites,
frias na desesperação da tua distancia, neste profundo silencio que me rodeia
neste profundo silencio que me rodeia
fico envolta nas sombras da noite que de mansinho  chega até mim,e me embala
nos braços da solidão,triste de dor,o coração se me parte

por ukymarques:
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cartas a um amor ausente:

Cartas a um amor ausente:

Quisera eu te escrever
uma carta como deve ser
mas os meus olhos não me,
deixam ver

de tanto te querer enxergar
labirintos do meu olhar
na encruzilhada dos meus
sentires

caminhos do avesso percorridos
nos trilhos dum amor escorregadio
deserta  minha alma na ponta da pena
onde as palavras erram ao vento
esbaforido

quisera eu te escrever uma carta
que tu soubesses ler
num supremo silencio,para que tu
me pudesses compreender
assim me deixo ficar com o olhar
perdido no vago de te encontrar

por ukymarques:
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ainda não vi hoje as  borboletas
como sei se são belas?
somente vi a crisálida noite,
metamorfoseando-se de súbitos halos
de melancolia 

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

No limiar do tempo:

No limiar do tempo toda a aldeia adormece
como as palavras,todas as palavras fáceis,
deixaram-se adormecer,porque estão cansadas
de tanta gente as dizer
chove lá fora,as folhas das árvores estão molhadas
a lua chora,porque as palavras deixaram-se adormecer
a noite estremece
porque tem medo de morrer,estamos só o tempo e eu!
e a luz pálida da lua

por ukymarques:
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terça-feira, 21 de outubro de 2014

S
Serão tardias as tardes de outono
que florescem na urzes brancas
e belas, como o luzir do orvalho
nas serras
belas no aroma perfumado do alecrim
que se espalha nos céus, como beijos de
querubins

por ukymarques:
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tanta alma:

Tanta alma na alma que me habita
tanta árvore na terra que me acolhe
porque está silencioso meu coração
estendo os meus olhos pela vastidão 
da neve
na aura da imensidão do infinito
vem-me do espaço vazio o silêncio que
a minha boca cala,na distancia do além
tanta alma na alma que me habita

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Se tu vieres_

Se tu vieres me ver, vem à noitinha
quando o sol se puser para lá do monte
e o meu coração estiver ainda quente
como o calor suave da tardinha
quero que tragas  no peito o desejo ardente
da paixão
quero os teus braços enlaçados no meu corpo
sentindo o fogo que arde em mim
quero beber da tua boca ,o sabor a maresia
que o mar deixou em ti
quero ver o fulgir dos teus olhos,quando
olhas para mim,quero queimar meu coração
nas tuas lágrimas salgadas,para que nele ardam
todas as minhas mágoas
quero ser uma doce neblina,que te envolva suavemente
pela manhãzinha


por ukymarques:
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domingo, 19 de outubro de 2014

Na quietude da noite,se agitam os silêncios
quando o vento dorme no meu cansado olhar

por ukymarques:

leve:

Leve uma folha ondeia entre minúsculas luzes,no silencio das pedras,
no fundo do tempo,na alvura de um sono,nas horas que o relógio dá devagar

ukymarques:

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Serpentei o sol:

Serpenteia o vale adormecido um sol morno, do outono
onde dormitam as cores em tons laranja-amarelado
no pronuncio da tardinha,onde a noite já se adivinha
sem resistências surgindo altiva a lua,que das ninfas
é madrinha
nua a  a minha alma fica, perante a bucólica e doce
melancolia,da  tardinha
passeio os meus olhos docemente,pelo vale onde o sol
se despede do dia,e caminha devagar
para lá da montanha,alterando a luz que o véu de renda
deixa escapar
espero por ti meu amor, sei que me vens buscar,para contigo
passear


por ukymarqus:
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Os pássaros voam inquietos:

Os pássaros voam inquietos,
enchem o espaço dum céu cinza
como se não houvesse amanhã
tem olhos distraídos voam sem
destino,estão como eu
sentado to terraço com o olhar
extraviado,pergunto-me entre,
suspiros ardentes,será tempo,
de eu ainda escalar até ao cume?
regresso a mim abrindo uma fresta
no meu âmago,apanho as palavras
extraviadas, que saíram em surdina
dos meus lábios irrequietos
no sideral silencio do entardecer
ouço somente a minha voz
a luz do dia dilui-se no espaço
o vento traz até mim,o eco duma
musica inaudível
fugidiamente relembro  as palavras
ditas neste terraço,sobe as luzes
das estrelas de ti meu amor
sim ainda é tempo de  eu escalar,
 até ao cume
e gritar bem alto, deixa que os meus olhos
se encham de ti,e se aquietem no teu olhar-me

por ukymarques:
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sábado, 27 de setembro de 2014

Esta noite:

Esta noite espero-te, quando o vento for embora
e a lua vier para alumiar-te o caminho,há ainda
lâmpadas na aldeia que ardem incertas na dança
do vento
estou só na solidão absoluta da tua ausência,frágil
como uma criança,ah!! mas há vento lá fora
vou pedir-lhe para ir embora,para puder ouvir os teus,
passos pisando docemente as folhas que atapetaram o,
teu caminho,
são folhas do outono que vieram até mim,para suavizar
o teu doce caminhar,espero-te esta noite,quando o vento
for embora,e o teu coração te disser para voltares
depois subiremos os dois a vertente da montanha,que vai dar
ao pico do nosso amor,onde nos voltaremos amar,até o dia raiar

por ukymarques:
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Com letras invisíveis:

Com letras invisíveis escrevi no teu caderno
de folhas transparentes,para que tu fosses a única
que soubesses lê-las,formando a palavra amo-te
imaginando ouvir sussurrar aos meus ouvidos
a tua melodiosa voz
também te amo muito!sinto a pele arrepiar-se-me,
ao toque suave das tuas caricias,tão leves como a folha
que docemente se desprende do ramo que a sustinha
vagueio nas lembranças de ti meu amor, e nas ilusões,
que eu invento,embarco nas ondas do meu devaneio
e levo-te comigo,por esses mares a fora
és a brisa que me refresca em dias de estio,no deserto longo
da minha caminhada,quero que saibas que rodopio no tempo
à tua procura,sonho ver o teu rosto,que me sorri lá ao longe
anda ter comigo!só por esta vez,brado aos céus desertos para,
que tragam até mim
hás-de  de vir de certo,quando eu já não possa dizer-te como te amo,
queria tanto dizer-te como doí ter-te perdido meu amor!!
subitamente irrompes na minha frente bela e frágil como um lírio branco
no inicio da primavera!...

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Toco este outono com as mãos de sentir:

Toco este outono com as mãos de sentir
nestes olhos de ver
cheiro o chão molhado,no ventre da terra
quente
silencio os meus pensamentos para ouvir
o seu gemido inquieto
sulcos profundos abram- se  nas nuvens
que correm desordenadamente num céu
escuro
inundando a terra com as lágrimas doces
refrescando-lhe o rosto,nos intervalos,de um verão
que acabou, até à chegada dum inverno frio
que lhe congela as entranhas
enquanto as gaivotas sobrevoam a praia vazia
na voragem das ondas
sinto uma nostalgia que chega a doer, ao olhar a espuma
branca das ondas,que salpicam areia
 como se fossem flocos de neve
batendo leve na cara d'agente

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

entre os sussurros da tardinha:

Entre os sussurros da tardinha
afogam-se as minhas mágoas
em soluços de querer a alguém
mais que a mim
entre agonias dum por de sol,
que parte para longe,para o além
queria velo assim, tão perto de mim
queria puder tocar-lhe,sentir o seu,
abraço de despedida
mas vai embora,como o amor no,
tempo das amoras,tingido de rubras,
paixões
chega a noite, e com ela as luas e as,
estrelas,para enamorarem os poetas
tristes amores,tão pálidos sem cor
que murcham logo como as flores
tão longínquos eu os vejo,como uma,
pomba a voar
que se vai afastando do meu olhar,
como o por do sol à tardinha

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Alentejo diverso:

Soletro as palavras que o vento cansado balbucia
ao meu ouvido,nas horas cercanas do meio dia
quando o sol tomba na planície
estendo os braços ao mundo,desalentados caiem-me
ao longo do corpo, como os frouxos ramos das árvores,
exauridas pela sede,estendendo as raízes pela terra de ventre
fervente,na busca incessante de um pouco de água
onde pudessem beber um pouco desse precioso líquido
que também os meus olhos procuram,mas só vêem em frente,
a planície onde só o sol ondeia,exalando da terra um bafo quente
soletro as palavras que o vento,balbucia cansado, e sonolento
como por milagre abro os olhos, e vejo à minha frente uma árvore
frondosa vestida de verde,onde os seus ramos se espelham uma lagoa
d'um azul céu,quando está contente,meus olhos pasmam diante de tamanha
descoberta,quando à pouco,o meu corpo desfalecia à mingua de um pouco
de água.
Alentejo diverso como me surpreendes,com tanta austeridade, e tanta inocência
sinto uma alegria, que se confundem com as mágoas,quando de ti me afasto
deixando-te para traz,nas asas da aventura atravessei-te,desbravando tanta terra
de vermelho ocre, que tingiam os meus pés,sentia pular dentro do meu peito um coração
cansado mas feliz,num êxtase infindável quando,o sol se escondia para lá dos montes,
abraçando a terra num abraço caloroso, desmaiando de tanta paixão,deixo-me ir no teu,
lânguido olhar adormecido, assim me beijas com os teus lábios escarlate,dizendo-me adeus!...

por ukumarques:
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sonhos desfeitos:

Aluído o pilar que sustentava os sonhos,d'uma jovem mulher,o amor começava  a dar provas
de pouca solidez,por uma série de cartas,cada vez mais escassas,que Dalila vinha recebendo
de lá longe do estrangeiro
Dalila tinha sonhado, ou melhor tinha construído,no seu imaginário de mulher apaixonada
uma vida recheada e plena de felicidade, acreditando nas cartas mutuamente escritas,dos dois lados
que tudo corria  como se fosse um sonho,de tão perfeita que a vida lhes corria,
Tiago tinha partido para o estrangeiro, à procura de uma vida melhor, que fosse capaz de lhes
percepcionar uma melhor qualidade de vida,na verdade parecia todo muito bem encaminhado,
tudo não passou de sol de pouca dura, as coisas não correram muito bem para Tiago! até tinha arranjado emprego numa grande multinacional, ao principio foi um sonho tornado realidade,tinha um grande escritório com vistas rasgadas sobre a grande cidade, sentado na sua cadeira perdia-se ao contemplar  o grande lago, que estava mesmo por de baixo da sua janela,também ele imaginava,
viver um idílico amor,com Dalila; juntos a fazer românticos passeios pelo lago,com lua e estrelas,cintilando lá no alto dum céu, que ele achava perfeito
Tiago não consegui levar em frente seus intentos,uma queda vertiginosa na bolsa de acções,em que a firma estava cotada,caíram de um dia para o outro. Como se fosse um castelo de cartas a desmoronar-se,todos os seus sonhos tinham ruído, viu-se só! e traído pela vida que tinha acreditado ser possível ter,por orgulho resolveu ocultar todo o sucedido a Dalila.cada vez mais escassas foram sendo as cartas de Tiago para Dalila,levandoa  acreditar que fora abandonada, e esquecida por o grande amor da sua vida,não imaginando ela, o quanto ele sofria!...

por ukymarques:
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Amar é como o mar:

Queria tanto decifrar a palavra amar
saber de certeza que o amor é como
o mar
olho para ele com uma espécie de receio
frágil,e também com uma brutalidade contida
de olhos fechados,ouço o seu caminhar
de passos calmos quando me quer abraçar
envolvendo-me no seu doce arfar
encosta o meu corpo ao seu,pega-me nas mãos
levas-as ao rosto fresco e jovem dele
olho intensamente para ele,agora está calmo
beijo-o de olhos fechados,pensando no ar doce
e sereno deste mar azul que corre em mim
amar e como o mar,que vem e vai,umas vezes
em silencio,outras revoltado enciumado
inquieto e assustado como o amar
sempre a se renovar,nas caricias leves do vento
é um lugar estranho o amar,até tem cheiro como o mar

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Suave entardecer:

Chegaram as manhãs vestidas de organdim
passaram por mim,pertinho do miradouro
onde  parei para ver o nascer do sol
recordei-me de ti,quando nós os dois no mesmo
lugar,parávamos para ver para lá do luar
no silêncio liso da lua,incha um rumor vindo
das águas do mar
ainda ouço a tua voz,na subtileza da aragem do,
amanhecer,meu corpo oscila entre a saudade,
e a esperança de ver renascer,entre nós dois
um suave e terno  entardecer

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

orvalhados pelas marés:

Orvalhados pelas marés,os meus,
sonhos,estenderam-se,pelas areias
douradas das dunas,acariciados,
pelas caricias suaves do sol ao
amanhecer
aquecendo-me a pele,na serenidade
do muralhar do vai e vem, das águas
recriando o tempo desaparecido,
vagueei a minha memória,por partes
incertas dum universo inventado
onde renasci
divago entre o real,e o imaginário
escrevo palavras por mim dissecadas
que me habitam,na tela invisível ao olhar
real,onde me espraio nua na candura do teu
olhar

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Auroras risonhas:


Apareceram as auroras risonhas
ornadas de tranças douradas
por quem o sol se apaixonou
de vaidade possuído,entregou-as
ao eunuco guardador,para afastar
delas o vento,para as não despentear
vestiu-se de raios ardentes de paixão
lava oculta,em noites de verão
experimentando delícias oníricas,
sobe uma lua  cheia de tesão

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Gratas recordações:

Em auroras primaveris, florescem  as cerejeiras
nas encostas do verão,e o murmúrio das árvores
torna-se rubro,enfeitando-se com brincos carnudos
e suculentos,por de trás da minha infância, ficou
o canto dos pássaros,posando de ramo em ramo
num festim, onde o repasto eram os suculentos
frutos rubros,que enfeitavam as as vestes verdes
das cerejeiras, saciados partiam para as margens do rio,
bebendo da água cristalina,que corria cantarolando
contente
depois partiam descobrindo outros céus,para lá da
minha  imaginação,no silêncio das coisas enfeitiçadas
adormeceram,os sonhos dourados da minha infância
tocados pela beleza do entardecer, os meus olhos deixaram-se fechar
ficando assim a sonhar,

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Luas:

Não deixarei que as luas da minha sina
me tracem ,as linhas  da minha mão na,
 noite que amanhece,por entre as veredas
escuras,me levantarei,agarrarei o sol das manhãs
no sémen do tempo,que germina a loucura
da vida, no corpo da terra

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Eu me ausento de ti:

Eu me ausento de ti minha pátria terra
dos cerejeirais rubros,e carnudos frutos
das serranias rejubilando primaveras
dos vales renascendo verdes esperanças
do estio na eira descansando,no canto do
rouxinol
na silenciosa tarde dormita a água parada
no leito do rio,onde se debruçam os freixos
bebendo os aromas da erva cidreira
no balouçar luxuriante do seu corpo feito
sombra
onde os meus olhos anoiteceram tantas vezes
as tardes teciam as suas vestes de  noite de lua
cheia
cravejadas de estrelas baças,no ofuscar do azul  do luar
em subtil linguagem,falam as cigarras,da beleza da lua
em seu brilhar,
meu corpo se ausentou de ti minha pátria terra
mas minha alma se perdeu nos aromas do bosque,onde
se me elevam os sentidos

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quarta-feira, 28 de maio de 2014

No calar da pele:

Quando a pele cala o que sente
fazem-se soluçar os desejos
escondidos no silencio da
mente
fazendo bater forte, o coração
na incisiva vontade de galgar os
muros, do corpo ardente
que o separam da nascente, que
corre
seiva do amor presente
brotando Caudais de paixão
nem deixa  que cortem a raiz dos
minerais,ao crepúsculo do corpo
nos lençóis da madrugada,arde em.
chamas a alma
suave erecção,abrindo-se pela carne
no transviar dos sentidos
num golfo de águas exiladas,num corpo
contorcendo-se de prazer,não podendo,
a pele,calar mais o que sente

por uky marques:
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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Geranios:

Na minha janela nasceram jeranios
para me perfumarem o caminho ao
longo da minha vida,e brilharem ao
sol
implantando tanta alegria no meu
coração,são flores lindas de tantas
cores que perfumam as nuvens com
seus odores
são geranios os meus amores,cultivados
por minhas mãos,nascidos em noites de
verão velados por um luar
onde resplendecem cheios de lirismo
fazendo inveja às outras flores,que tristes e
e chorosas se queixavam às bávaras rosas
que descalças caminham ao longo da calçada
inebriando-se no perfume adocicado dos geranios
que dormem calmamente ao pé dos mirtilios
encostando a cabeça no colo suave dos lirios
de vestes de seda  purpura esvoaçante
enleados no beijo morno do sol


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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Em delirios por mim sonhados:

Dulcíssimo amor, que me delicias com sabores requintados
de prazer
deixo que a noite me envolva, em abraços quentes de ternura
circundando-me o corpo,com leves pinceladas de suaves caricias
até a madrugada chegar,teus lábios auroras risonhas,beijando-me
o ventre onde te retenho
minha alma elevada nas maresias do teu corpo,que incensa os meus
sonhos,teus olhos belos e sedutores,são estrelas cintilantes que me.
alumiam nos labirintos do coração,
ouço o teu riso quando o vento soa,na flauta mágica do amor,onde o sonho
é o fio condutor deste nosso amor,há restos de ti em mim,que me faz tanto
lembrar de ti,não querendo amar-te, amar-te ei para sempre,em delírios por mim
sonhados

por ukymarques:
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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Lavar d'alma:

Não me movo ao sabor do vento
nem me miro nos lagos de água
turva,sou dona de mim,sou filha
do universo,por isso escrevo o que sinto
mesmo que não calhe em verso

não açambarco o mundo,na arrogância
de tudo saber,sou gente simples,na simplicidade
do meu escrever,escrevo o que me vai na alma
do meu jeito e do meu querer, não sou narciso
quanto muito talvez margarida, o importante
não é o escrever,mas a intensidade de o meu sentir
ao escrever

na humildade da minha sabedoria, sei que nada sei
no meu espaço perceptivo,e sensorial,interpreto
o mundo d'uma maneira só minha, doí-me  nas entranhas
a pérfida maledicência,e bajulação, difusas palavras
que o vento me traz, aos meus ouvidos,são sons sem sentido

num minucioso olhar, vejo no velho espelho, gasto pelo tempo
o rosto da vida fustigado de meandros,onde se quis reler
a história da alma ali reflectida,nas manhãs erguidas à mão
à revelia dos saberes, dedos sussurrando chamas,incendiárias
na  minha  maneira de escrever


por ukymarques:
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quarta-feira, 14 de maio de 2014

O vento Raivoso:

Rasgando as vestes das auroras delicadas
estendeu os braços o vento raivoso,fazendo
em pedaços,os  delicados vestidos de seda
com que se vestiram
lágrimas de tristeza se derramaram sobre as flores,
no orvalho das manhãs,desabrochando extasiadas.
de beleza,fazendo soluçar de desejo o sol que as via
dançar ao toque dos tambores
vagueando pelo espaço das constelações,nas esferas
estelares há uma cama feita de nuvens,onde o sol se deitou
num pranto de clamor,gritou eu vou dançar,com aquelas
flores que dançam ao toque dos tambores,e assim sonhou
desabrochando extasiadas,regadas pelas lágrimas de tristeza
que caíram dos olhos das auroras delicadas,ao verem as suas 
vestes rasgadas,da seda com que se vestiram
também por ti derramam lágrimas os meus olhos amor,quando,
pela madrugada se abriram e não te viram

por ukymarques:
im...goog.
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terça-feira, 13 de maio de 2014

Por mim consentidos:

Busco tanto a  luz que me perco na escuridão
por caminhos dispersos,vou sem tomar direcção
lá ao longe há uma débil voz,que me chama
talvez seja a voz de uma estrela cadente,que se,
magoou,ao cair
triste por não puder brilhar mais,e não ter por onde ir
como se toda a minha vida,fosse feita de imperfeição
busco tanto a luz, que me perco na escuridão
refugio o meu desalento, nos braços toscos do mundo
sufocam na minha garganta,os gritos mudos do tempo
sem aroma as flores do tédio,murcham,desprendendo-se,
da subtileza do perfume
a poalha  dourada da luz amanhecente,envolve-me em afagos
lascivos de pudor contido,na maresia dos sentidos,por mim,
ainda consentidos

por ukymarques
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Sou filha das fontes:

Navego na imensidão azul das águas do mar,
minhas irmãs
mas eu só sou meia irmã, porque sou filha das fontes
por onde as águas doces, passam a cantar
tenho meu corpo sempre em desassossego,
como elas que correm sempre sem parar
correm por montes e vales,mas acabam sempre
a correr para o mar,
invento-me na lonjura do tempo sou irmã do vento
que agita as tempestades,nas acalmias do silencio
onde dói a solidão
eu sei os segredos do mar, e sei das suas mágoas
quando as minhas irmãs,o agitam não o deixando sossegar,
e não tem com quem falar
serei sempre os ouvidos que escutarão com atenção
os queixumes do coração dum mar em aflição
agora o mar está em acalmia
porque me tem em sua companhia,a mim e às  minhas irmãs
por ele me deixa navegar,e sonhar,me reinvento a seu contento
 porque sou filha das fontes que correm ao seu encontro


por ukymarques:
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sábado, 10 de maio de 2014

Nas marés altas do meu corpo:

Nas marés altas do meu corpo
agitam-se as ondas mansas do rio
que corre em mim
quando os sois se sentam à sombra,
do ulmeiro,acariciando-me em afagos
húmidos de frescura,arrepiando-se-me
a pele, ao contacto dos teus lábios
leves toques,de libélula pousando-me
em suaves caricias
teu corpo de sedas vestido,na pele suave
do entardecer,são voos de pássaros
coloridos no meu corpo, ávido do teu
percorrem-me mil tormentas,em tempestades
de luas, quando em mim te desnudas
extasiado na luxuria da carne que me arde

Por Ukymarques:
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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Se uma Borboleta:

Se uma borboleta pousar na tua janela
foi a minha alma que se metamorfoseou
para poder voar,e chegar até ti
e no silencio das tuas palavras
ver alegria que há no teu olhar-me
esperarei por ti,na suave brisa do entardecer

por ukymarques:
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domingo, 27 de abril de 2014

Fazes do meu corpo murada:

Fazes do meu corpo murada
só para teres onde pernoitar
onde chegas cansado
em passos lentos,no vazio,
do meu silencio
nas altas esferas da madrugada
onde o meu corpo flutua,num leito
vazio,onde não corre um rio
vendo os meus sonhos espalhados
pelo chão
nos sulcos do tempo,onde antes ardias
como um vulcão,em magmas da paixão
juras de amor feitas sem convicção
sussurradas aos meus ouvidos,em doces,
delírios
e eu te ouvia,com muita atenção,como se fosses
um sultão,assim eu te entreguei o meu coração
hoje eu sofro,em agônicas incertezas de ser por ti amada

por ukymarques:
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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Fim de Tarde

Agitam-se-me os  lábios num tremor de pétalas de rosas vermelhas
no bulício dum coração ansioso,na quietude da tarde mansa,
nos odores inebriantes do jardim,enquanto desfolho uma margarida
em bem me queres bem,ou mal me queres,vagueiam-me os olhos pela
imensidão dum céu rubro, reflexos dum por de sol apaixonante
enquanto as abelhas trabalham arduamente,pousando de flor em flor
extraindo-lhes o precioso néctar,num zumbido ensurdecedor,um melro,
pousa à beira da piscina,mais o amigo gaio,nas suas vestes verdes,
matando a sede em pequeninos goles,dou uma volta pelo jardim, quedando-me `
à beira,de uma laranjeira em flor,fascinada com o vem e vem, das borboletas
dardejando à sua volta, tão delicadas e coloridas,parecem vestidas de seda
entro em casa, para preparar uma chávena de chá de jasmim,o meu preferido
e pegar num livro,para me sentar a ler um pouco
num banco, que fica por de baixo do pinheiro manso, logo á entrada do portão
principal da casa, a gozar as delicias, de um fim de tarde quase aninhar-se nos braços
da noite,não consegui embrenhar-me na leitura
estava um fim de tarde, mais convidativo ao deixar-me ao abandono de mim,fechar os olhos
e deixar-me levar,ao sabor da minha imaginação, há como é bom viajar assim, transportados
sem o roncar dos motores dos carros,ou do barulho do comboio nos carris,sem as oscilações
dos aviões, ao encontrar poços de ar por esses céus afora,andei por tantos lugares diferentes
num espaço tão curto de tempo,vi tantas coisas interessantes,que as guardei bem guardadas
dentro de mim,por fim adormeci,sem dar conta que o dia tinha morrido lá ao longe,e noite aproximava-se
de mansinho,trazia com ela uma leve brisa,acordei sentindo ao d'eleve alguém pegando-me na mão
dizendo,vem para dentro a noite está fresca....

por ukymarques:
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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Esfuma-se o sorriso:

Esfuma-se o  sorriso do sol, misturando-se
com a leve poalha do entardecer,no esgarçar
do tempo,no descamisar do dia,sinto os meus,
lábios sequiosos dos teus, meu amor ausente
o céu expande-se ao clarão do poente
na imensidão do meu olhar,parado na eternidade
neste silencio entre ti e  eu
diluem-se- me os poros em saudades, do teu corpo
esguio,escoando-se-me pelos dedos
crescem lentos os meus desejos,vagueando pelo meu
corpo, desabrochando flores nos teus beijos
ao balancear dos astros caiem do céu flocos de neve,
tão alva como a tua pele
sonho-te assim flutuante,adivinho os teus passos,calmos,
perto mim
ávidamente busco o teu rosto,nos afagos da minha boca
nos teus lábios rubros de paixão
ó enlouquecida alma solitária,que de mil sonhos me fantasias,
no iludir-me dos sentidos,dessa ardilosa maneira não me deixando
esquecer um amor, do qual me queres prisioneira

por uky marques:
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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Minha alma diz que não:

Trago no coração as vontades de te encontrar
para lá daqueles montes,onde o sol se põe
e eu te espero,sentado a beira do riacho, a divagar
invento-te e reinvento-te, nas oscilações do vento
ondulam as as giestas floridas, na minha alma dolorida
misturando as cores,brancas e amarelas,com o rosa matizado
das urzes,no perfume das acácias,na seda dos lirios
pareces-me tu, com os teus vestidos a esvoaçar
meu coração bate bate, ao ver-te a dançar
tão leve e alegre que parecem andorinhas ao passar
levas ao peito uma rosa, que ta dei eu,nos cabelos vão
presos beijos meus, tens um jeito de andar, que é só teu
levas  no coração, o amor que arrancaste do meu
destroçado e sangrar, ainda guarda nele as vontades de
te encontrar
quando o sol parte e tu não vens,fico triste a chorar
meus olhos cascatas de água pura,matam a sede à lua
que vem ter comigo, e me pede para com ela namorar
minha alma diz-lhe que não,porque só a ti pode amar
na brisa que passa ouço um doce murmurar,é voz do
pensamento que me diz que estou a delirar,

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ó lua:

Ó lua cor opala
que derramas
brancuras 
puras
sobre a bruma
escura
alumiando as almas
solitárias
que se perdem na noite
escura
alumia também as pedras
da minha rua
para que delas o brilho
não fuja
enquanto dormem repousadas
sem que elas sejam
pisadas

por ukymarques.
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O Moinho:

O moinho
mói o grão
e faz pó
que faz pão
move a aguá
a pedra
da mó
amassa o pão
a minha
avó
em pó tenho
eu a minha
alma
que a moeu
quem
me deixou só

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sábado, 5 de abril de 2014

Àgora:

 Àgora:

Abro ao mundo as janelas do meu olhar
abertas de par em par
olhando  o vazio,dum tempo que se avizinha
perto
olhando a praça à minha frente agora cheia,
do silêncio ,das coisas mudas,vazias de tudo
tornando mais funda a escuridão,e a noite ,
menos clara, apagando-se o sol, dentro da lua
no coração da terra,no sucumbir da  andorinha
meu coração não se abre,no mitigar do desalento
perdi o segredo da fechadura
vagueia perdido o meu pensamento,como pássaros
sem rumo
ai como a vontade se faz força,que extravasa todas
as fronteiras,abrindo caminho, por entre cardos e espinhos
quando as janelas do olhar, são capazes de se abrirem,
,ao mundo,começaremos a ver, para lá da acrópole
lutaremos com todos os exércitos,aquartelados em nós
pela dignidade,da nossa pátria ultrajada,e bem alto se ouvirá
o grito da pátria libertada


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quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Sol:

Cabelos cor de trigo maduro,pele cetinosa
olhos lanternas,alumiando clarões,despertando
auroras na noite escura
pondo traições na goela,dos precipícios
faúlhas calcinantes de labaredas incendiárias
queimando a alma,fazendo derreter a cordilheira
de neve,no coração duro do inverno
penetra nas espessuras escuras,das cavernas
como amante apaixonado,alumiando-lhe as faces
com raios estranhos de fogo,vestindo as montanha
de cor purpura, espraiando-se nelas com luxuria
fazendo-as calar,com os seus beijos cálidos

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segunda-feira, 31 de março de 2014

Boca de riso escarlate:

Boca de riso escarlate,que ri para não chorar
pobre alma perdida,que no coração bate bate
cheia de mágoa se queda,à beira da desilusão
para que ninguém lhe veja as lágrimas,antes
de a noite acabar,para que brilhe na perfeição
boca de riso escarlate,tristes olhos negros,
pobre alma perdida,que de noite vagueia
nas altas vagas do mar
onde se refugia a ver o tempo passar,lágrimas
perdidas no areal, longe da multidão,onde se esconde
na penumbra da solidão, da noite sem lua
nos recantos dos seus sonhos,espalhados pelo chão
num tempo incerto,que lhe alimentava a ilusão
de viver um tempo, que mais não era do que pura
ficção
boca de riso escarlate,que ri para não chorar,pobre alma
perdida,que no coração bata bate,são asas de pássaro ferido
que já não consegue voar

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domingo, 23 de março de 2014

No terraço das Estrelas:

No terraço das estrelas
há uma fonte de água
frigida
onde  o vento mata a sede
depois de cansado de tanto
andar
sequioso anda o meu coração
por matar a sede, nos teus lábios
que trazem os beijos frescos
da lua
que à noite vai beber água fresca
na fonte da minha rua
nas noites escaldantes de verão
onde eu meu amor, me vou sentar
recordando-te com carinho nas noites
de tanta solidão
vem meu amor,mas vem só,não tragas contigo
nem o vento nem a lua,deixa que ela fique alumiar
a fonte da minha rua
vem meu amor mas vem só,porque eu quero amar-te
esta noite quente de verão,apagar nos teus lábios,a chama
que me incendeia esta paixão,não te quero falar de nada
tão somente esquecer  esta solidão

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sexta-feira, 21 de março de 2014

Até a lua cheia chegar:

Vai ter ao mar a ribeira que vai
cheia
alegre vai a cantar,ouço-a quando
estou deitada na areia
ergue-se inquieta a gaivota no voo
sobre as águas
pressagindo tempestades,no alvoroço
das ondas zangadas,que lavam as minhas
mágoas
uma vaga mais outra vaga, chegam  cansadas
à ansiada praia
onde se quedam calmas,até à noitinha no silencio
das almas
as nuvens correm velozes,para outro lado
o vento revolve areia passando agitado
procurando a lua cheia ,que se esconde na areia
ouvindo o maranlhar das águas no fundo do mar
conturbado e confuso,dizendo,vou lutar,não se consegue
aquietar
ai como eu gostaria, que as gentes do meu pais,não se
deixassem aquietar, que dentro do seu peito,sentissem
um mar revolto, capaz de lutar

por ukymarques:
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quinta-feira, 20 de março de 2014

O Sonho:

Tinha o mistério do por do sol
envolto em finos véus de tules
alaranjado
tinha a suavidade dos amores perfeitos
que encanto,de sonho, que me toldou
os sentidos
vinha ter comigo à cama, acordando-me
no raiar da aurora,sentia a suavidade das
suas mãos,nas caricias de seda
que me acariciavam o rosto,tocando-me
ao de´leve os lábios,com olhar de luar
com que me enfeitiçava
dos seios arfando desejos,envoltos em
raminhos de violetas
tranças douradas atadas com fita de seda
onde os meus delírios se escondiam,extasiado
não queria acordar
queria ficar a dormir fechado no naquele olhar
sentir os  afagos no meu corpo a delirar 
onde via  uma silhueta de mulher fatal
no encanto do sonho,que me toldou os sentidos
eu quero pernoitar
por ukymarques:
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A felicidade:

A Felicidade!

Perguntas-me muitas vezes és feliz?? mas a onde estará a felicidade a esta hora?será que está sentada numa esplanada com uma chávena de café na mão,e a deliciar-se com uma uma boa leitura do ultimo livro que adquiriu,ou estará a passear à beira mar,caminhando descalça na areia da praia,com a brisa suave das manhãs ao tocar-lhe ao de leve o rosto com um hálito suave a maresia beijando-lhe os lábios,ou estará na prosa com os amigos verdadeiros,ou naquele abraço carinhoso, de uma visita inesperada,ou no rosto da criança que brinca alegre,e cheia de amor,ou estará no canto alegre dos pássaritos esvoaçando livres,num céu azul e límpido! estará em tantos lugares,colhendo flores num jardim,estará na cozinha fazendo aquela comida especial feita com tanto carinho e amor, para toda a família,e amigos,ou ainda, compartilhando, enfim!! a felicidade está em muitos lugares e em muitas coisas,lindas e importantes de que participamos...pois a felicidade, são muitos momentos,são fragmentos de vivências,ao longo das nossas vidas..pois sejamos felizes com a desabrochar de uma flor, com um sorriso nos lábios de um acriança,ou com aquele aperto de mão quente, e vigoroso,transmitindo-nos confiança,ou naquele rosto velhinho cheio de rugas que,o tempo lhe deixou,como marca da sua passagem!ou escutando a água cristalina,correndo livre nos ribeiros cantarolando uma melodiosa canção!
ou simplesmente sentir felicidade,nas coisas simples e belas da vida,eu hoje quero ser feliz,porque posso colher flores no jardim,Feliz dia da Felicidade para todos nós..Beijinhos  a Sorrir

   

A primavera:

A primavera é o sopro suave que a vida
sopra
na brisa amena  do amanhecer, nos cheiros
dos goivos
é o voo leve das aves,na brincadeira das
crianças
é o olhar ávido  de ternura,no por de sol
sobre as ondas mansas do amar
é a cor roxa dos lirios do monte,que nascem
livres
é o brilho do céu límpido,e azul que se estende
sobre a terra
primavera é quando os anjos cantam hossanas
ao criador
no voo cadenciado das borboletas de flore em flor
primavera é o cheiro,que exala,dos campos a florir
flâmula  azul que brilha nos céus,nas noites mornas
na quimera dos sonhos
primavera é quando as árvores despidas se vestem
de cor verde esperança,nos gestos suaves das crianças

Por ukymarques:
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sábado, 15 de março de 2014

Sonho-te assim:

Nas mãos trazes braçadas de esperança
nos lábios tens o sorriso da primavera
nos olhos trazes a candura inocente das
margaridas a florir
com que doçura o sol te beija as faces
de menina,serena e a manhã te envolve
na brisa amena,no dobrar do meio dia
formosa desabrocha a rosa à tua passagem
perfumando-te o caminho,deixando as pedras
da calçada,dizer baixinho,que cheirinho
suave toque de cetim,nos cachos dourados
do teu cabelo
cascatas de diamantes nascem das tuas mãos
nas caricias suaves dos teus dedos,no eternizar
da floração dos teus sentires,nos acordes doces
da flauta
cântaro de sonhos,de amores despertos regando
o jardim,das quimeras, junto ao cais das nuvens
onde me encontro
nos silêncios da espera,da hora que me desperta
para a tua chegada,porque quem espera alcança

por ukymarques:
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