sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sonho:

Estava aportada na margem dos meus sonhos
 a tua linda imagem, que só os meus olhos viam
tocados pela beleza tardia, da aurora boreal 
numa primavera límpida sem igual
todos os campos estavam em flor,no murmúrio
das árvores ouvia o pulsar do coração do tempo
e o dia tornou-se quente,aquecido pelos raios do sol
a terra vestiu-se de alegria
a solidão e dor, foram banidas pelo canto dos pássaros
a esperança voltou a florir nos goivos  do meu jardim
as canoas navegam no mar,
a glória renasce na muralha erguida,em todo o esplendor
 e dos lábios das mulheres brota a palavra amor
sobre as ondas dos mares brancas de espuma,borboletas
dançam na frente dos meus olhos
que me fazem sonhar neste belo momento de ilusão,onde só ouço
o bater ritmado do meu coração

por ukymarques:
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

No silencio:

No silencio agonizante da tarde
o sol despede-se da terra
parte para longe,procurando outros
céus
deixando-a mergulhada nas trevas
onde se dissipam os últimos olhares de fogo
sobre os mares
tudo se torna triste e frio,porque o sol deixou
de brilhar,sobre as árvores
assim fica o meu coração, quando teus olhares
evito,para não veres que me agito
nesta frieza mentida,para que minha alma não fique
retida
nesta paixão que me incendeia,no feitiço do teu olhar
no reflexos do luar

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tanto frio:

Tanto frio que o meu coração sente
nas noites em que te ausentas de mim
deixando-me sós
nas sonolências que a noite derrama,
sobre a terra,quando o dia declina
e a noite vem para te levar
procuro-te nas cercanias das madrugadas
quando as auroras se vestem de esperança
no azul marinho das águas turquesas, onde há fadas
prendadas
e as minhas emoções se agigantam,na volúpia
ondeante das vagas
adormeço finalmente,cansada de esperar por ti
deitada nas finas areias douradas,no remanso
da minha solidão
enregelada do frio que o meu coração sente
nas noites que te ausentas de mim
sinto o teu perfume,
esparso e diluído na maresia
dos meus sentidos na crisálida  ténue do amanhecer

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sábado, 25 de janeiro de 2014

Terra:

Terra terra que adormeces-te
na preguiça que te fez sono
no morno bafo do sol
acorda que se faz tarde,na quimera dos
sonhos
no enredo das teias que o tempo te teceu
que te aprisionarão se tu não despertares
com o doce sibilar do vento
que te canta a melodia já se faz dia,no calor
do sol a roçar-te os lábios,que te faz sede
de viver
no teu ventre trazes as sementes germinadas
de esperança que acaricias com carinho
 no aroma das camélias que perfumam o teu caminho



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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ainda não sei ao que vim:

Tenho um livro que não li
porque nunca o abri
vivo num vagar apressado
tudo está condicionado
ouço o meu coração
a procurar por mim
meu coração bate bate
na frescura da manhã
nos cheirinhos a hortelã
no caminho por onde vim
rosas purpuras do meu jardim
florescem  assim, dia sim dia sim
rosas perfumadas de azul matriz
são lembranças feitas de giz
na ardósia onde escrevi
que não se apagaram por um triz
regatos de água cristalina retidos
na minha retina são lágrimas minhas
lirios roxos flor de jasmim
são prados verdes a florir no alecrim
"mas eu ainda não sei ao que vim"
borboletas de mil cores matizadas
são saudades minhas à beira da estrada
plantadas


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Alonga-se a terra.

Alonga-se  a terra dilata-se
à beira mar
as ondas galgam-lhe o corpo
que se espraia  no areal
até a madrugada chegar
fica assim,acariciada pelo luar
meu amor como eu queria assim
ficar
espraida no teu olhar,até me puderes
abraçar
transbordar de amor,sentir o teu corpo
disperso no meu, espraiados no areal
ficar assim,até a madrugada raiar
deixando as ondas do amor
nossos corpos afagar
 e em altas vagas, deixar nossos sonhos navegar

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Epigrafe!

No avesso da minha pele
escrevi com letras pequeninas
o epígrafe da tua,(minha) história
envolto em subtis palavras
que irá perdurar para lá da minha morte
nos átomos das estrelas e das águas

nos átomos das árvores que se renovam
a cada primavera,no perfume das flores
que irão inebria o ar que tu respiras
no avesso da minha pele escrevi com  letras
miudinhas a tua(minha)história

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domingo, 19 de janeiro de 2014

No silêncio das palavras:

No silencio das palavras mudas
do teu olhar
ouço a musicalidade da tua voz
que aos meus ouvidos chegam
em cânticos harmoniosos onde
silêncio é a voz
onde somente existimos nós
tu e eu no silêncio da nossa
voz
no reflexo  fusco do anoitecer
quando o silencio faz morada
nas palavras mudas do teu olhar

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

:Ódio:

Nos labirintos da gruta do tempo
perderam-se os teus passos
na escuridão dos teus olhos
fecharam-se as ilusões
nos teus ouvidos fizeram-se ouvir,
as vozes do mal
que se alimentam do nada
sentes na alma um arrepio que te faz
medo
refugias-te nas convulsões da crueldade
a luz vai-se consumindo,lentamente
se ao menos a luz penetrasse na gruta
do tempo, que te habita
talvez ainda pudesses sentir, o perfume
das açucenas
na tua pele, sentir as marcas do amor
que pararam o teu coração

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A solidão tornou-se aurora:

Dilatou-se a terra rasgando as entranhas
dando à luz o dia,depois da noite escura
e fria,e dela irradiou a luz,que aqueceu
o coração do sol,e a solidão tornou-se
aurora


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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Emerso:

Emerso no nevoeiro estava o mar agitado
que saia do meu peito,abrindo a porta dos
sentidos,às marés vivas,  dos meus sonhos
crisálidas,abrirem no meu corpo sulcos,
rubos de paixão,no tumulto do meu sentir

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Os meus olhos:

Os meus olhos tocados pela beleza despida das árvores
olham-nas nostálgicos,
tal como uma beleza arruinada da juventude,ali estão elas
entre o passadiço das estações,
na melancolia triste da descomposição, das coisas despidas
e nuas
produz-se no meu coração uma ínsustentável mágoa,como se o sol
se apagasse dentro da lua,no silencio agonizante da tarde

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A terra deixou escapar um gemido
no silencio das coisas enfeitiçadas
num mundo fantasioso,que se tornou
num grito de esperança
era um povo renascido das trevas em que
estava mergulhado,era um povo moribundo
que num dia de abril a madrugada o bafejou
com o hálito quente da primavera
floriram cravos vermelhos nos canos
das espingardas
o sol brilhou no azul dos céus,acastelado
de nuvens brancas
floriram cravos vermelhos, no sorriso das crianças
aceso  no ardor das  mentes inflamadas,nascia
o grito da consciência, gritando liberdade
forte emoção, embuída de tantos sonhos
floriram cravos vermelhos,nas asas das gaivotas
esvoaçando o tejo,que ao entardecer,o sol tingia
de vermelho rubro
floriram cravos vermelhos na proa das canoas
onde navegavam os meus sonhos

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ficar no centro do vértice:

Entre os sussuros da tardinha
vou ouvindo a minha voz
que clama baixinho,por onde
iremos nós? não sei talvez ver
a crisálida noite,metamorfasear-se
de luar,beber o ar fresco do
orvalho do amanhecer
embarcar no vagom onde meus
sonhos,estão fechados
há muito tempo,ou simplesmente
deliciar-me,com o perfume das camélias
ou simplesmente, ficar no centro,do vertice
onde toda a minha vida se vai conjugar

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Deixando apenas as sombras do passado:

A  vida é um rápido segundo
tão breve como o olhar com,
que tu me me olhas, ao passar
nesse teu desdém, tão profundo
que triste é, este sonãnbulo,
abandono,que o meu coração
sente,nestes momentos desertos
andando por tão ermos,caminhos
à noite quando adormeço,sonho-te
assim a meu lado deitado
na minha cama,feita de folhas douradas
com que os meus sonhos se vestem
são cores d'outono, das primaveras floridas
que perfumaram a minha vida,na volupia
dos teus lábios, na procura dos meus beijos
nos momentos loucos da nossa vida
acariciados pela doce brisa do entardecer,
das nossas vidas,no cosumir da chama
que docemente se extingui deixando apenas
as sombras do passado

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Onde navega a solidão:

Na frescura da leve espuma
nas ondas altas das marés
naufragam os meus desejos
de te ver aqui ao pé do molhe
onde te espero
até as gaivotas estão agitadas
na ameaça que paira violenta
na praia deserta,abrindo,
os alardes do desespero
portas forçadas,a tua sombra
vislumbro,na penumbra do medo
as esmagadas sombras do trovão
rebentando aos meus ouvidos
onde revejo as ondas
que te rebentam nas mãos
as águas perderam-se pelo,
teu corpo fora
penetraram por fim no teu coração
numa trovoada ensanguentada
num mar desgrenhado e louco
onde agora navega a minha solidão

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sábado, 4 de janeiro de 2014

Que as nossas Bocas:

Que as nossas
bocas tão loucas
se aquietem
na busca ardente
d'um sensual beijo
dado a preceito
d'afeição com o nosso
desejo
acalmando o coração
que bate forte
dentro do peito

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Minha Alma:


Minha alma não se contenta
só com a tua presença
espera de ti ouvir,dos teus lábios
prenunciada a palavra amo-te
dizer, eu quero-te com os meus
olhos
com os meus dedos, percorrer-te
quero-te nos meus sentires
minha alma, não se contenta
só com a tua presença
quer sentir a tua alma também
no momento da entrega, sem limites
vem
entra na minha vida também, canta
o nosso amor, por hora tão esquecido
minha alma está cansada, de esperar
vem partilha comigo,as tuas alegrias
tristezas também
como a minha cama está fria, sem o teu
calor
vem meu amor,para que a minha alma
se contente,no dizer dos teus lábios
amo-te também


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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A dança das palavras:

A dança das  palavras nas cercanias dos gestos
são ondas que vêm na praia rebentar,são lágrimas
dos teus olhos prontas para teu rosto lavar
são simplesmente palavras,que de tão cansadas
ficam caladas nos meus olhos a marejar 
ficam  assim faladas,na dança dos gestos nas cercanias
do teu olhar até o dia clarear

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