terça-feira, 31 de maio de 2011

Bordei o teu nome:

com pincéis de seda, em pétalas de rosas
 pintei teu rosto
bordei o teu nome nas estrelas
fiz-te uma cama de luar
pedi ao vento para não te acordar

veio o sol logo pela manhã
 ao d'leve beijou-te
com o calor dos teus lábios
 acendeu uma fogueira para te aquecer

uma lágrima rolou da nuvem ao passar
suave caricia que te fez acordar
 doce vento que ao ouvido te falou
soprando as pétalas tua beleza  espalhou

olhei o céu as pétalas esvoaçavam
na palma do vento na cálida manhã
com pincéis de seda
 em pétalas de  rosas pintei teu rosto

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

o tempo foge lentamente

o tempo  foge lentamente sem dar-mos por isso!
está na metamorfose da transformação do consciente
tornado inconsciente
tudo gira no sentido contrário por onde quero ir
a crisálida abriu-se d"um sopro, de repente a lagarta
transforma-se numa linda borboleta que volteja sem parar
inquieta no seu voar


frágil de mil cores confunde-se com as cores matizadas da vida
por vezes escuras outras  claras, salpicadas de muitas cores
 nos muitos estádios do ser vivente
na noite escura o predador  espera as suas presas que de surpresa se sentem aprisionadas nas suas garras
indefesas sucumbem sem forças para se libertarem


assim  também o tempo nos aprisiona na sua esgalgada voragem
ontem eu sabia quem era hoje não sei!
ontem hera, hoje não  o é! ando às voltas com a vida mas o tempo troca- mas
de voltas trocadas, já não sei escrever nada!! não quero que o tempo me prenda não gosto de ser aprisionada, quero ver  a crisálida noite metamorfose-ada
 de muitas cores num lindo  alvorecer

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                                                                                               UKY.Marques:

domingo, 29 de maio de 2011

Antes as Livrarias e bibliotecas 3o/5/2o11

ANTES AS LIVRARIAS E BIBLIOTÉCAS,TINHAM MAIS ENCANTO:
Quando eu estudava,as livrarias e bibliotecas tinham mais encanto.. eu costumava visitar uma biblioteca em especial! era a biblioteca de Belém.as livrarias e bibliotecas tinham um cheirinho muito especial,e as pessoas eram diferentes,respeitavam,esses lugares como se fossem santuários,as pessoas murmuravam em vez de falarem,ponham-se de cócoras para verem melhor os livros. Acariciavam-nos com carinho.íamos sempre um grupinho de cinco chegados ao nosso santuário cada um procurava a secção de que mais gostava! eu dirigia-me para a parte de história e pesquisa gostava muito de antropologia.Eu era muito curiosa tinha um grande puder de fixação aprendia rápido tinha avidez de saber,mas não era persistente quando tinha certos conhecimentos, o assunto deixava de me interessar andava numa busca constante,sempre tive curiosidade de saber, as origens do ser humano o seu habitat usos costumes, houve uma altura que quis ser jornalista desde muito cedo que frequentava certos meios literários.. os meus amigos eram muito mais velhos do que eu,tive o'prazer de privar com alguns nomes de escritores famosos, sempre murei na linha,dai a minha atracão pelo mar. estudava num externato particular. foi uma época linda! tínhamos uns rituais de amizade que levávamos muito a serio.Algés nessa altura era lugar Mágico: existiam uns cafés onde nos juntávamos para estudar com com um café passávamos ali a tarde a estudar e não só.havia Magia nesses cafés desses cafés apenas um está a funcionar, era o Cata-vento, o Caravela, o Cristal,e o outro era o Ribamar.Mas entusiasmei-me e fugi do tema,voltando às bibliotecas e à importância dos livros quando um amigo fazia anos oferecia-se um livro,quando se adivinhava um principio de um grande amor oferecia-se um livro,quando se queria conhecer alguém perguntava-se o que estava a ler?os livros tiveram um uma grande importância na minha vida!! nunca gostei dos chamados livros cor de rosa: passava noites inteiras a ler,também sou o contrario das outras pessoas começo sempre a ler um livro de trás para a frente.Quando tinha algum dinheiro  comprava livros! cujo tema não fosse muito  conhecido:que saudades das livrarias e bibliotecas de uns tempos atrás agora nota-se na maioria das pessoas um desabito da leitura,muito grande  venho de uma família em que os hábitos da leitura eram muito arreigados.Sou aldeã  já era crescida quando a eletricidade finalmente chegou à minha terra foi uma festa,parecia uma romaria até houve banda a tocar!! lia alumiada pela luz de um petromax, que  saudades desses tempos que parecem tão distantes... sempre acompanhada da presença da minha avó materna que me ensinava a ler,ler era o que ela mais gostava de fazer,hoje bateu-me o salitre da saudade,e nem eu sei  porque  me saiu este  (mal)escrito... peço desculpas aos  senhores poetas e poetizas...por este relembrar doutras eras sem computadores e Internet...
imagem google                                                             :UKY:MARQUES:

quinta-feira, 26 de maio de 2011

De mim me despeço

de mim me despeço e ainda não parti
já sinto saudades em mim
quero ir  quero ficar
quero ir para puder voltar

lá longe eu quero ir para puder ficar
se soubesse escrever como seriam lindas
as palavras que te diria
lírio roxo vestido de cetim te  resguardo em mim

assim como quero partir! eu parto sem ti
me recato por ti
doce lembrança em mim! que me serve de agasalho
e me aquece nas noites frias onde a chama arde frágil sem ti
alumiando a tua lembrança

no silencio das montanhas! ouço a tua voz
de noite longe de ti... escuto-te melhor
algures na minha memória  vejo o teu rosto branco
cor de lírio do campo

conversamos tanto! tropeço nas palavras morro de espanto
encontro-me com o meu vazio!
 em silencio no espaço do tempo  subo os degraus
que tinha à minha espera  nesta outra terra

trouxe comigo um pedaço de ti...
 e sem tu saberes deixei-te um pedaço de mim
subitamente a lua emerge no alto da montanha
 tão bela no espaço cravejado de estrelas
 pareces-me tu vestida de prata tão bela! que nunca te soube

quarta-feira, 25 de maio de 2011

tão frágil de aspecto tão delicado
 é a rosa
que nasce ao romper da  manhã
ainda menina mas tão perfumada 
                   
 abre-se em pétalas de amor
perfumando o ar com o seu odor
são de todas as cores nascem assim
lindas!!  como os amores

são  as vermelhas que mais se dão
quando há paixão, são  brancas
 quando há inocência  amarelas
são alegria eu quero rosas todos os dias 


           :UKY.Marques:
(26/5/2011)

: Sofro quando te vejo:

tenho medo que não gostes que diga amo-te

amor é uma ferida a sangrar dentro do meu peito

amor dorido  não correspondido

sofro quando  não te vejo vejo-te e sofro


há-de o meu silêncio ser fatal? não ter o teu amor

 aí se eu pudesse falar

queria tanto dizer-te como te quero dizer amo-te

nem que fosse dizer-te em voz baixa



em murmúrio que tu mal ouvisses! e me perguntasses

queres dizer alguma coisa? eu diria gostava de puder possuir-te

de ter-te nos meus braços beijar-te os lábios carnudos

fundir-me em ti  fecundar-te:que no teu ventre fosse gerada

a semente deste silenciado amor:



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terça-feira, 24 de maio de 2011

quero abraçar as tuas caricias

quero abraçar as caricias com que me afagas o rosto
gosto de sentir as tuas mãos suaves percorrendo-me
como se fosse uma guitarra que tocas  com paixão
 fazendo chorar a noite de emoção

quero ter o cabelo solto para que o sinta por entre os teus dedos
quero ser o espelho em que te revês gosto quando me  apagas as minhas mágoas me falas baixinho  gosto da tua dança desengonçada
 gosto de me sentir embalada

a noite fala-me de ti fico a escutá-la! ai as coisas que ela diz
soltam-se as estrelas  lá no céu desce a lua até mim
a noite misteriosa sabe segredos e não me diz
a noite faz-me companhia até ser dia


embala-me no seu regaço  faz-me tranças de estrelas
 abraça-me com carinho limpa-me as lágrimas
quando choro, a noite misteriosa sabe segredos e não me diz
fico à tua espera na dança da noite.e no  olhar da"luar

imagem..google                                                            :UKY.Marques:

Se eu adivinhasse:

se eu adivinhasse que falavas verdade escutar-te-ia com suavidade com ouvidos de ouvir e em silencio para te ler
lisonjeias-me com as tuas palavras, ditas assim parecem sinceras
 mas ouço pra"aí dizer o contrário mas inveja é um mal  disfarçado de hipocrisia
escutam-se palavras sem nexo palavras soltas ao vento ditas no momento
num delírio extenuante
num espanto fingido citas o meu nome,sabes que te ouço apressas-te a dizer bem de mim
que me importa o que falas? se ouço-te a dizer outras palavras
eu a teu respeito não digo nada pois és me indiferente,não te ligo
 não és igual à outra gente, falas por despeito pois tenho pena
passas devagarinho à minha porta com pezinhos de lã
és hipócrita tens um sorriso nos lábios és esperta e enganadora
gostas da bajulação  és discreta mas já não me enganas
a janela do meu quarto está embaciada por tanta ingenuidade minha
 sinto tristeza ao ver tamanha hipocrisia

Solta-me

Solta-me para que eu possa correr livremente

quem te disse que é a ti que eu sigo

corro sem parar~preciso de me encontrar

ando perdida de mim

no coração tenho uma recordação de correr livremente

com os cabelos soltos ao vento

por montes e vales nas ribeiras de águas cristalinas

correndo livremente até aos rios que corriam para o mar

solta-me não me prendas acende-se-me o desejo de correr

sem parar

por entre tapetes de lindas flores bordados de todas as cores

sobre a terra atapetada .corro descalça sinto a delicadeza da tapeçaria fina

sob os meus pés

cândida donzela entretinha-me a ver o cisne no lago

o cavalo que corria livre com as crinas ao vento

pelos sombrios mantos da grande floresta agrestes árvores erguidas aos céus

o vento trazia com ele uma aragem perfumada de tílias e jasmim todos os cheiros

da primavera em flor estavam ali para perfumarem o meu caminho

imaginava-me numa longa caminhada por mar ou por terra eu queria partir

correr livre queria me esconder para ninguém me ver entrar no mar

por entre as vagas ondas caminhar olhar o azul dos céus que a minha vista

vislumbra queria ver as estrelas na noite a brilhar a lua que me convidava

a partir levando-me pela mão deixo-me ir não foi por ti que corri foi por mim

para me encontrar

imagem..google ;: UKY.Marques::


olta-me para que eu possa correr livremente

quem te disse que é a ti que eu sigo

corro sem parar~preciso de me encontrar

ando perdida de mim

no coração tenho uma recordação de correr livremente

com os cabelos soltos ao vento

por montes e vales nas ribeiras de águas cristalinas

correndo livremente até aos rios que corriam para o mar

solta-me não me prendas acende-se-me o desejo de correr

sem parar

por entre tapetes de lindas flores bordados de todas as cores

sobre a terra atapetada .corro descalça sinto a delicadeza da tapeçaria fina

sob os meus pés

cândida donzela entretinha-me a ver o cisne no lago

o cavalo que corria livre com as crinas ao vento

pelos sombrios mantos da grande floresta agrestes árvores erguidas aos céus

o vento trazia com ele uma aragem perfumada de tílias e jasmim todos os cheiros

da primavera em flor estavam ali para perfumarem o meu caminho

imaginava-me numa longa caminhada por mar ou por terra eu queria partir

correr livre queria me esconder para ninguém me ver entrar no mar

por entre as vagas ondas caminhar olhar o azul dos céus que a minha vista

vislumbra queria ver as estrelas na noite a brilhar a lua que me convidava

a partir levando-me pela mão deixo-me ir não foi por ti que corri foi por mim

para me encontrar

imagem..google ;: UKY.Marques::


    • Andrea Sousa Liberdade.. uma lindo texto.. suave, e belo
      há 9 horas ·
    • Kátia de Souza Desejo maior que si mesmo... expansão, liberdade, união e integração com o Universo, com a natureza... bela sensação Uky... sentir-se una com o todo pela liberdade de ser... LIndo!!! Suave, delicado e docemente dito... mesmo revelando desejo intenso. beijos.
      há 9 horas ·

Solta-me

Solta-me para que eu possa correr livremente

quem te disse que é a ti que eu sigo

corro sem parar~preciso de me encontrar

ando perdida de mim

no coração tenho uma recordação de correr livremente

com os cabelos soltos ao vento

por montes e vales nas ribeiras de águas cristalinas

correndo livremente até aos rios que corriam para o mar

solta-me não me prendas acende-se-me o desejo de correr

sem parar

por entre tapetes de lindas flores bordados de todas as cores

sobre a terra atapetada .corro descalça sinto a delicadeza da tapeçaria fina

sob os meus pés

cândida donzela entretinha-me a ver o cisne no lago

o cavalo que corria livre com as crinas ao vento

pelos sombrios mantos da grande floresta agrestes árvores erguidas aos céus

o vento trazia com ele uma aragem perfumada de tílias e jasmim todos os cheiros

da primavera em flor estavam ali para perfumarem o meu caminho

imaginava-me numa longa caminhada por mar ou por terra eu queria partir

correr livre queria me esconder para ninguém me ver entrar no mar

por entre as vagas ondas caminhar olhar o azul dos céus que a minha vista

vislumbra queria ver as estrelas na noite a brilhar a lua que me convidava

a partir levando-me pela mão deixo-me ir não foi por ti que corri foi por mim

para me encontrar

imagem..google ;: UKY.Marques::


    • António Antunes Interessante demonstração do lirismo romântico na subjetividade e na centralidade no sujeito poético, que busca exprimir-se e revelar-se com o uso do verso. Adorei!
      há 18 minutos · ·  1 pessoaGostas disto.
    • Uky Marques BEM-HAJAS ANTÓNIO!! EU GOSTO DO EU PORQUE MUITAS VEZES SOU O SUJEITO... FORAM MOMENTOS DA MINHA VIDA...E UM POUCO DE LIRISMO E ROMANTISMO CLARO...BEIJINHO ANTONIO AMEI A SUA POSTAGEM....
      há cerca de um minuto ·

segunda-feira, 23 de maio de 2011

. Solta-me..

Solta-me para que eu possa correr livremente
quem te disse que é a ti que eu sigo
corro  sem parar~preciso de me encontrar
ando perdida de mim

no coração tenho uma recordação de correr livremente
com os cabelos soltos ao vento
por montes e vales nas ribeiras de águas cristalinas
correndo livremente até aos rios que corriam para o mar

solta-me não me prendas acende-se-me o desejo de correr
sem parar
por entre tapetes de lindas flores bordados de todas as cores
sobre a terra atapetada .corro descalça sinto a delicadeza  da tapeçaria fina
sob os meus pés

cândida donzela entretinha-me a ver o cisne no lago
 o cavalo que corria livre com as crinas ao vento
pelos sombrios mantos da grande floresta agrestes árvores erguidas aos céus
o vento  trazia com ele uma aragem perfumada de tílias e jasmim todos os cheiros da primavera em flor estavam ali para perfumarem o meu caminho

imaginava-me numa longa caminhada por mar ou por terra eu queria partir
 correr livre   queria me esconder para ninguém me ver  entrar no mar
por entre as vagas ondas caminhar olhar o azul dos céus que a minha vista vislumbra queria ver as estrelas na noite a brilhar  a lua que me convidava
 a partir levando-me pela mão  deixo-me ir não foi por ti que corri foi por mim para me encontrar

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Doce Melancolia

meu corpo inquieto
 reclama a tua ausência
 nos silêncios das noites
 no acordar das madrugadas
corpo irrequieto
doce melancolia,que me faz
olhar o azul do céu ,e o azul
 do mar
 na imensidade irrequieta,
 da agitação destas águas
choro a tua ausência,
recordo o teu amor
teus beijos;teus afagos
sinto que vais fugindo
no crepúsculo do vazio
que deixas em mim
repenso o passado
desvendo segredos
que guardavas n"areia
do teu "amar
estremeço sob a caricia
do ar
regresso em silencio, e
devagar
entre o azul do céu e o azul
do mar

olho as gaivotas  tão graciosas
no seu voar
 passeio sozinha, por carreiros
que antes passeava-mos os
dois
fico assim nesta melancolia
a olhar o mar
na esperança de ver chegar

imagem google :
pu:uky.marques
2012:                                     :

domingo, 22 de maio de 2011

O meu ver Portugal

Portugal precisa de gente inteligente que saiba pensar  precisa de ideias novas deixar-mos o pessimismo de fora  é preciso tomar decisões participar temos têndencia para o coitadinho para o miserabilismo somos todos políticos de bancada
temos uma filosofia de algibeira temos que reestruturar a nossa maneira de pensar entre os males que traz a civilização ao meu ver é a deterioração dos valores da cidadania um dos assuntos predilectos de conversação é o mal dizer do que é nosso tudo é mau  mesmo que tenha-mos igual é sempre pior falta-nos orgulho onde está a Raça de ser luso há uma perversão de ideais
   eu gosto de             PORTUGAL    UKY.Marques:

imagem..google
faço versos mal alinhavados
mal costurados ou mal cozinhados
mas há-de haver quem goste de os ler
no banalizar das palavras
alguém há-de gostar


quantas vezes digo gosto de te ver
por ti era capaz de morrer
correste para não me ver
na pressa esqueces-te de me dizer
não vale a"pena morrer


é à pressa que te escrevo hoje
sinto já o sino para missa tocar
pois eu não quero faltar
hoje é domingo tenho que rezar
resolvi enviar-te esta carta
por correio entregue em mão
que é feito de ti?
que não tenho noticias!


a verdade é que todos os dias
abro a caixa do correio
na quinta feira à noite meu coração
bateu forte
passei os olhos pelo envelope
parecia-me o teu nome mas desilusão a minha
não era nem nome tinha


tenho notado que ando triste
não te vejo tu fugiste
às primeiras horas d"alvorada
abro a janela para te dar os bons dias
sei que não te lembras de mim
mas sou o Joaquim


não te vou fazer a descrição
do que me está acontecer
ouvi dizer que vens brevemente
diz-me como tens passado? onde te encontras
arranjas-te namorado?


sendo assim termino esta missiva
que no adiantado das horas faz-se tarde
tenho que correr para a missa
vou rezar por ti para que não te perca
escrevi a carta que nunca te vou mandar
pois tenho medo de não chegar ou que não te vá encontrar

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sábado, 21 de maio de 2011

viver

viver é ter sonhos alegrias amar trabalhar ter saúde para poder viajar ter amigos para conversar partilhar sonhar dançar fazer coisas que nos dão prazer apreciar as belezas da vida!!bem dizer o universo que me deu tanta coisa boa viver é acreditar na humanidade!! é saber para me cultivar viver é me reinventar

viver é ter desgostos mágoas dores dissabores tristezas é ter inimigos suportar invejas mal dizeres ter fome não ter trabalho não ter amigos não ter que comer não poder andar não poder viajar não ter amor não ter carinho não ter nimguem com quem partilhar

viver é preciso saber suportar todas as arguras da vida
viver é saber apreciar tudo de belo que a vida tem
viver é saber dizer ao universo bem-hajas por tanto bem

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Divago

teu amor feito luz ao longo dos espaços
vislumbro os teus olhos a brilhar
os beijos que te dou hás-de  senti-los

no sonho que sonhas no esfumar da tarde
nas pétalas  abrir
na  água da fonte onde sacias a sede
na brisa que sopra o teu rosto

na louca voz do vento na névoa que passa
na neblina da manhã no sorriso de uma criança
numa lágrima que cai solitária
na noite que chega de mansansinho

na sombra do teu perfil eu fico a divagar
em que frágil caravela tu vais chegar
ou se no nevoeiro que avisto lá ao longe
te envolveu e de mim te escondeu

olho o mar na esperança de te ver chegar
olho a onda alar-se em nevoeiro subir no alto
cada vez mais longe de mim
               tenho saudades dos teus lábios de cor carmesim

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Num Turbilhão de ideias:

NUM TORBILHÂO DE IDEIAS. VIAJAM OS MEUS PENSAMEMTOS MAIS VELOZ QUE A LUZ. A  MINHA VIDA VAI  PASSANDO, VIAJO NO TEMPO PARA LÁ DA MENTE, VISLUMBRO AO LONGE UMAS FORMAS  INDEFINIDAS, DANÇAM UMA DANÇA ALUCINANTE !!FECHO OS OLHOS !! NUM RODOPIO DE CORES, OUÇO-LHES A VOZ...DOU VOLTAS!!! NÂO CONSIGO DORMIR, ABRO A JANELA DA MEMÓRIA, VEJO O SOL, A LUA: VEJO AS ESTRELAS, VEJO A NOITE,  VEJO O CLAREAR DO DIA, VEJO LUZ, VEJO O MAR, OUÇO VOZES QUE ME CHAMAM: VOU ATRAS DELAS QUAL DOM QUICHOTE: CHAMANDO A SUA DULCINEIA, OU CAMÕES QUE A SUA AMADA ENCONTROU EM FORMA DE SEREIA!! VIAJO PARA OUTROS MUNDOS»»DESCONHECIDOS A ONDE AINDA NÃO CONSEGUI CHEGAR. NA CAVALGADA DA CONSCIÊNCIA, ENCONTRO EXCÊNCIA DO MEU PENSAMENTO, POIS A VERDADE É BEM LATENTE E TUDO É EVIDÊNCIA. VIAJO PELAS PALAVRAS, PELAS IDEIAS. ESTÃO DENTRO DE MIM E EU DELAS, VIAJO DESDE O VENTRE DA MINHA MÃE, OU MESMO ANTES DELA, QUERO DESCOBRIR A RAZÂO DO MEU SER!!  QUERO CONHECER, TENHO SEDE DO SABER, QUERO SENTIR NO MEU EU CADA INSTANTE:  QUERO SENTIR A LUZ FASCINANTE DO SABER, SOU UMA REVOLUCINÁRIA DE MIM...  MEUS PENSAMENTOS!! SÃO RÁPIDOS COMO O VENTO:

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Lua Cheia

Como está linda a noite num céu azul
um raio de luar entrando de improviso
no meu quarto Sombrio,onde medito a sós
é noite de lua cheia!...Tão èbria de esplendor
 os braços estendeu
envolvendo-me num abraço
num murmúrio profundo que me lembra a tua voz
despediu-se e deixou-me a sós!
 e eu vejo a lua a subir aos céus
 onde fica a brilhar com todo o esplendor


imagem..google                                             : UKY:Marques:

Estou presa nas teias do teu tear

estou presa na teia do teu tear
teceste-me de noite ao luar
com fios de prata
ainda antes de te amar

com fios dourados teces-te
o meu amor
estou enamorada antes de ser amada
procurei-te   na muralha das águas

 na ondas do mar nas noites estreladas
na névoa que passa nos montes e nos vales
na folha que tomba nos passos apressados
dum caminhar

procuro ao vento vagabundo
se te encontrou em algum lugar
responde que não
acorda  em meu peito a dor
                                             de não te ter amor

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O meu desabafo da forma de poétisar.

polui os lábios ao ler o que escrevi! mas que importa? se assim o escrevi
escrúpulos eu tenho, mas não tenho a arte de bem escrever,poetizar é por vezes como falar a sensibilidade das palavras por vezes é aleijada e doentia,a consciência diz-me que a arte de escrever está em declinação
a imaginação por vezes esgotada e o gosto pelo belo na  arte de poetizar
as peripécias da escrita poética,por vezes é desfavorável à arte de bem escrever
o enredo do trama comove-nos não as belezas literárias,salvo os puristas claro
peço aos que lêem os meus escritos, e os interpretam mesmo com gralhas nas palavras não faladas mas escritas sei que erros dou, mas olho em roda vejo todo em movimento, leio as frases de muita gente que me passam na frente
mal escritas! mas que importa? está lá o sentimento
extenuada de longa travessia pelo vasto mar de poesia! despeço-me com esta doce melancolia de um cinzento dia:

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Como estou melancólica

  como estou melancólica    
 veio a noite e embrulhou-me
no seu manto escuro
cravejado de estrelas cintilante

toda de branco surgiu a lua
e eu com esta melancolia
deixei-me embrulhar
 no manto aconchegante
chorando saudades

o relógio  na torre da igreja
dava as horas  devagar
para não acordar quem
precisava de descansar

eu não dormia passava
a noite a cismar há-de haver
alguém com quem possa desabafar
mas quem?em quem posso confiar

 envolta no manto estrelado
cansada adormeci doce sono  dormi
acordei com a suave brisa do amanhecer
alvorada d"outro dia que há-de se suave
como o rouxinol a cantar

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dentro do silencio que habito

dentro do silencio  que  habito ouvi o tempo dizer, não tenho tempo  para morrer  estendo-lhe as mãos vazias do tempo que deixei fugir, e digo-lhe não me resta muito tempo do tempo que me des-te para mim, deixei-te ir não me apercebi  que tempo só há um,  porque tu bates-te-me à porta e eu não abri estava sem tempo para ti! olho no espelho já gasto  e vejo o meu rosto  desvanecido  marcado pelas rugas que o tempo me deu,disse ao tempo volta para trás apaga do meu rosto estes traços vincados dos meus olhos dos meus lábios, dá-me o brilho  dos meus cabelos, penso em ti  a toda hora  costumo dizer no meu tempo como se o tempo fosse meu! ou eu tivesse tempo  modificaste a linha dos meus olhos, não me vejo com tempo para viver todo o tempo que preciso, queria  te agarrar não te desperdiçar queria tanto ter tempo para te apreciar,mas estendo-te as minhas mãos cheias de nada, sem o tempo que não souberam reter...numa voragem bruta desenhas-me na testa e na face
pequenas rugas com que me presenteias....

imagem google                                                                   : UKY.Marques:  
imagem.google :UKY.Marques:


Referente ao poema nas dobras do Lençol Bordei oteu nome