domingo, 22 de maio de 2011

faço versos mal alinhavados
mal costurados ou mal cozinhados
mas há-de haver quem goste de os ler
no banalizar das palavras
alguém há-de gostar


quantas vezes digo gosto de te ver
por ti era capaz de morrer
correste para não me ver
na pressa esqueces-te de me dizer
não vale a"pena morrer


é à pressa que te escrevo hoje
sinto já o sino para missa tocar
pois eu não quero faltar
hoje é domingo tenho que rezar
resolvi enviar-te esta carta
por correio entregue em mão
que é feito de ti?
que não tenho noticias!


a verdade é que todos os dias
abro a caixa do correio
na quinta feira à noite meu coração
bateu forte
passei os olhos pelo envelope
parecia-me o teu nome mas desilusão a minha
não era nem nome tinha


tenho notado que ando triste
não te vejo tu fugiste
às primeiras horas d"alvorada
abro a janela para te dar os bons dias
sei que não te lembras de mim
mas sou o Joaquim


não te vou fazer a descrição
do que me está acontecer
ouvi dizer que vens brevemente
diz-me como tens passado? onde te encontras
arranjas-te namorado?


sendo assim termino esta missiva
que no adiantado das horas faz-se tarde
tenho que correr para a missa
vou rezar por ti para que não te perca
escrevi a carta que nunca te vou mandar
pois tenho medo de não chegar ou que não te vá encontrar

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