vejo o teu rosto mas não me deixas beijar-te
vislumbro-te ao longo dos espaços
branca e pura
irradiando luz sobre as coisas belas
na noite escura
sinto nos meus braços o teu corpo a estremecer
como uma frágil flor ao vento
minha saudade lágrima derramada na terra árida
da sequra da terra
lágrima salgada das mágoas dum mar que chora
na solidão imensa dos oceanos
quando nas profundas águas as ninfas adormecem
o teu corpo agita-se quando um raio de luar te alumia
saudosa melodia das ondas as murmurar
dolo-rida canção
ouvida nos rochedos salpicados de sal
pelas lágrimas dum mar a chorar
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