sangras a terra com as lágrimas
que derramas,quando as tuas raízes
são feridas
mas na tua humildade perfumas o machado
com que te ferem
aromatizas com incenso o ar, com os óleos
que tens no corpo, criando paz e harmonia
cinzelam nos teus braços e nas tuas raízes
lindas esculturas
sangras a terra com lágrimas ternas
lágrimas perfumadas de sândalo
que na tua humildade perfumas o machado
com que te ferem
ukymarque
29/12/2012:
sábado, 29 de dezembro de 2012
Na rima me perco:
Sou contrição sou acto
poema que não vendo
nem sei quantas estrofes
tem
as palavras brotam livres
como se fossem flores
espalho-as no papel como
pétalas ao vento
que a brisa da tarde espalha
em beijos perfumados de
sequiosas caricias no teu rosto
tão delicadas como asas de uma
borboleta
na rima me perco,na singeleza
da palavra me prendo
por ukymarques:
29/12/2012:
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poema que não vendo
nem sei quantas estrofes
tem
as palavras brotam livres
como se fossem flores
espalho-as no papel como
pétalas ao vento
que a brisa da tarde espalha
em beijos perfumados de
sequiosas caricias no teu rosto
tão delicadas como asas de uma
borboleta
na rima me perco,na singeleza
da palavra me prendo
por ukymarques:
29/12/2012:
im...google:
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
No meu desassossego:
No meu desassossego
mora
um espírito irrequieto
que me faz caminhar
na busca do equilibrio
para que eu me possa
encontrar
ficando comigo em sossego
destilando-me a alma em
poesia
apagando-me a mágoa num
doce riso
emergindo em mim tanta
magia
por ukymarques:
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28/12/2012:
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Sou um nómada:
Sou um nómada
ando de terra em
terra
quando parto deixo
um coração desfeito
vivo do amor dou-me
por inteiro
mas não me prendo sou
um nómada ando te terra
em terra
não gosto de ficar prisioneiro
bela morena que feitiço há em
ti?
bebi água naquela fonte na quela
manhã em que te vi
teus olhos de garça que sorriram
para mim,foste minha carcereira
assim que os vi,não sei que feitiço
há em ti
bela morena por quem me deixei
prender
se tu quiseres serei para sempre teu
prisioneiro
e terás o meu mor por inteiro
por ukymarques:
pu..26/12/2012:
im..google:
:
ando de terra em
terra
quando parto deixo
um coração desfeito
vivo do amor dou-me
por inteiro
mas não me prendo sou
um nómada ando te terra
em terra
não gosto de ficar prisioneiro
bela morena que feitiço há em
ti?
bebi água naquela fonte na quela
manhã em que te vi
teus olhos de garça que sorriram
para mim,foste minha carcereira
assim que os vi,não sei que feitiço
há em ti
bela morena por quem me deixei
prender
se tu quiseres serei para sempre teu
prisioneiro
e terás o meu mor por inteiro
por ukymarques:
pu..26/12/2012:
:
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Deixei-me prender:
Deixei me prender na teia
que teceste com fios
transparentes
tropeço sem ver nas tuas
manhas tão estranhas,são
armadilhas
que me fazem cair nos teus
braços que me enlaçam são os
teus lábios vermelhos que me
atiçam
são os fios transparentes do amor
que me atam os sentidos e os deixam
dormentes
tece aranha laboriosa tão intrincada teia
ficando nela presa
assim fico eu na teia que me teces, tropeço
sem ver nas tuas manhas tão estranhas
por ukmarques:
im..google:
26/12/2012:
Encrespa o vento.
Encrespa o vento nas ondas
encurvadas do teu corpo
as letras flutuantes da palavra
amante
murmuras segredos entrelaças
os dedos
rasgas as vestes na raiva do
tempo que te despe
ris choras, procuras nas gavetas
escancaradas pelo chão
os sentimentos do coração corres
louca no emaranhado dos teus sonhos
ferindo-te nas arestas quebradas dos
teus desamores
rosa colhida no roseiral da vida passada
de mão em mão
perfume perdido em noites de ilusão
por ukymarques:
im..google:
25/12/2012:
encurvadas do teu corpo
as letras flutuantes da palavra
amante
murmuras segredos entrelaças
os dedos
rasgas as vestes na raiva do
tempo que te despe
ris choras, procuras nas gavetas
escancaradas pelo chão
os sentimentos do coração corres
louca no emaranhado dos teus sonhos
ferindo-te nas arestas quebradas dos
teus desamores
rosa colhida no roseiral da vida passada
de mão em mão
perfume perdido em noites de ilusão
por ukymarques:
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25/12/2012:
sábado, 22 de dezembro de 2012
Sei-te de cor:
Sei de cor as palavras
que lavraste
nos sulcos do rosto no
tempo
sei-te de cor quando passas
a língua no fio da navalha
com que esfaqueias a noite
na tua voz rouca
cantado o fado vadio no beco
da saudade
sei-te de cor quando me tacteiam
as tuas mãos à procura de mim
sei-te de cor,quando bates à minha
porta
quando te toca o salitre da saudade
sei-te de cor nas palavras que me
vais dizer quando te abro a porta
de mim
por ukymarques:
im..google:
pu 23/12/2012:
que lavraste
nos sulcos do rosto no
tempo
sei-te de cor quando passas
a língua no fio da navalha
com que esfaqueias a noite
na tua voz rouca
cantado o fado vadio no beco
da saudade
sei-te de cor quando me tacteiam
as tuas mãos à procura de mim
sei-te de cor,quando bates à minha
porta
quando te toca o salitre da saudade
sei-te de cor nas palavras que me
vais dizer quando te abro a porta
de mim
por ukymarques:
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pu 23/12/2012:
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Naquele mar:
Naquele mar
pedaço do teu
olhar
que se prende
em mim
onda que se faz
espuma
nas palavras
que se escondem
por fim
diluídas em sons
num búzio
escondo no areal
onde te encontro
à beira do mar
pu ukymarques:
im..google:.
O teu corpo perdia-se
exta-feira, 27 de Janeiro de 2012
O teu corpo perdia-se no meu:
quando o dia se aninhava
na noite quando os astros
na noite quando os astros
vinham beber na lua
o teu corpo perdia-se no
meu
em ondas de volúpia ardente
e febris desejos que me
doíam nas veias
percorria-me o corpo um
sangue quente
que me deixava na boca
um sabor acre
sangue quente
que me deixava na boca
um sabor acre
nunca partiste de mim
ainda te quero
como sempre te quis no
silencio das luas
no alvorar das madrugadas
silencio das luas
no alvorar das madrugadas
neste dormir de brilhos azulados
nas lágrimas que o vento chora
onde bebem os meus sonhos
nas águas esverdeadas
do mar
nas praias despenhadas
do mar
nas praias despenhadas
as minhas mãos trazem restos
da tua imagem
que ficaram espalhados pelas dunas
onde os nossos corpos soados e nus
se fundiam num dormir de amantes
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Penetraram em teu coração:
Pequenos fragmentos de luz
penetraram no teu coração
abrindo-se em alardes de amor
na nudez extraviada da palavra
na insónia duma madrugada
na magma escaldante da paixão
em anciãs de luxuria,na beleza
do teu corpo viril,em cada recanto
teu, quero me perder
pu.ukymarques:
im..google:
18/12/2012:
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Num pequeno fio de água
que corre lento
desenhando sulcos na areia
molhada
meus olhos vêem teu corpo
assim desnudado musa dos
meus sonhos
verte assim n'areia deitada
das tuas vestes despojada
musa do meu amor e da minha
melancolia
esse pequeno fio de água que
corre lento é somente uma lágrima
minha
minha
por ukymarques.
pin.Luis Dourdil
18/12/2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Sobre o azul aveludado do céu:
Sobre o azul aveludado do céu nasceu um pais
que haveria de ser o meu a seus pés tinha um
o mar,belo grande sem limites deixando-se
navegar
mais acima tinha uma montanha que serra
da estrela se viria a chamar depois da época
glaciar, entre serras e mares, muitos outros
lugares, nasceram rios nasceram cidades que
muitas gentes quiseram conquistar antes de o
de o meu país se chamar Portugal
que haveria de ser o meu a seus pés tinha um
o mar,belo grande sem limites deixando-se
navegar
mais acima tinha uma montanha que serra
da estrela se viria a chamar depois da época
glaciar, entre serras e mares, muitos outros
lugares, nasceram rios nasceram cidades que
muitas gentes quiseram conquistar antes de o
de o meu país se chamar Portugal
tantas gentes vieram, todos o queriam disputar
era uma terra de ruas apertadas que se debruçavam sobre um rio
que mais tarde se viria a chamar Tejo
de águas calmas e de olhar doce sempre namorou esta terra que mais
tarde se chamou de Lisboa e ela também se apaixonou pelo doce e tranquilo
Teijo(ejo)de olhar doce num muralhar mavioso das suas águas,dele viu a sua
Lisboa partirem naus de homens valentes e destemidos,à procura de novos mundos
dando ao mundo novos saberes
agora triste Lisboa debruçasse sobre a sua janela derramando as suas lágrimas sobre o Tejo
na angustia de ver desmembrado todo um Pais por Dom Afonso Henriques conquistado todo
Vendido ao desbarato
Onde estás Ó Orgulho da Pátria Lusa?lLevanta do Chão as Esteiras em que te Deitas Levanta os Braços e Grita Basta!!!! Meus Irmãos Vamos para a Luta Salvemos a Nossa Nação!! com Todo Amor que Ainda Há no nosso Coração!
ukymarques:
17/12/2012:
im..google:
vivendo entre fragas e vales até à beira litoral
uma miscelânea de culturas tão rica quanto
estranha, talvez seja a árabe que mais me fascina
até que um dia um homem chamado de Afonso
Henriques zangou-se com a mãe de seu nome
Teresa, mas antes houve um homem chamado
Ábides que foi o primeiro rei dos lusitanos,
assim somos chamados ainda hoje lusitanos ou
Pátria Lusa
mas Afonso Henriques cismou que queria ser Rei
e deste pequeno burgo,fez o seu reino tornando-se assim
o primeiro Rei de Portugal
fez o seu reino expulsando todo e qualquer gentio todas
as terras percorreu até chegar à Lisboa que antes outro nome
tinha
acabando por expulsar os árabes e outros que ainda resistiamuma miscelânea de culturas tão rica quanto
estranha, talvez seja a árabe que mais me fascina
até que um dia um homem chamado de Afonso
Henriques zangou-se com a mãe de seu nome
Teresa, mas antes houve um homem chamado
Ábides que foi o primeiro rei dos lusitanos,
assim somos chamados ainda hoje lusitanos ou
Pátria Lusa
mas Afonso Henriques cismou que queria ser Rei
e deste pequeno burgo,fez o seu reino tornando-se assim
o primeiro Rei de Portugal
fez o seu reino expulsando todo e qualquer gentio todas
as terras percorreu até chegar à Lisboa que antes outro nome
tinha
era uma terra de ruas apertadas que se debruçavam sobre um rio
que mais tarde se viria a chamar Tejo
de águas calmas e de olhar doce sempre namorou esta terra que mais
tarde se chamou de Lisboa e ela também se apaixonou pelo doce e tranquilo
Teijo(ejo)de olhar doce num muralhar mavioso das suas águas,dele viu a sua
Lisboa partirem naus de homens valentes e destemidos,à procura de novos mundos
dando ao mundo novos saberes
agora triste Lisboa debruçasse sobre a sua janela derramando as suas lágrimas sobre o Tejo
na angustia de ver desmembrado todo um Pais por Dom Afonso Henriques conquistado todo
Vendido ao desbarato
Onde estás Ó Orgulho da Pátria Lusa?lLevanta do Chão as Esteiras em que te Deitas Levanta os Braços e Grita Basta!!!! Meus Irmãos Vamos para a Luta Salvemos a Nossa Nação!! com Todo Amor que Ainda Há no nosso Coração!
ukymarques:
17/12/2012:
im..google:
domingo, 16 de dezembro de 2012
Muros do meu silencio:
Transborda-me
a raiva
contida dentro
mim
no espaço apertado
que tenho de ti
estilhaçando-se
nos
muros do meu
silencio
no rio que arrasto
comigo na guarida
da foz que me
abriga
da foz que me
abriga
por ukymarques:
im..google:
16/12/2012:
Universo eu sou:
DOMINGO, 16 DE DEZEMBRO DE 2012
Universo eu sou:
Universo eu sou:
sou uma parte
ínfima do pó
cósmico
que me habita
condenada estou
a que me torne pó
cinza até que exausta
me finde
quero viver até aos
limites
da vida sem cercas que
me prendam quero viver
livre
a vida que me calhou
na tombola gigante que
roda sem parar e o destino
me traçou
quero sentir que sou alguém
não quero que passeiam mudos
os meus sentidos
nem os meus olhos chorem
por ukymarques:
im...google:
16/12/2012:
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
nos teus lábios me sacio
no teu enlevo me elevo
nas asas do teu desejo
quero posar
alheado do mundo
nos teus abraços quero
ficar
terra do mel jorrando
nos teus lábios me sacio
na singeleza do teu olhar
quero mergulhar
na alvura do teu corpo quero
repousar
de seda ou cambraia fina são
são tecidas as asas dos teus
desejos
sublime encanto me devasta que
neles quero ficar
ukymarques.
im..gggogle.
13/1272012:
nas asas do teu desejo
quero posar
alheado do mundo
nos teus abraços quero
ficar
terra do mel jorrando
nos teus lábios me sacio
na singeleza do teu olhar
quero mergulhar
na alvura do teu corpo quero
repousar
de seda ou cambraia fina são
são tecidas as asas dos teus
desejos
sublime encanto me devasta que
neles quero ficar
ukymarques.
im..gggogle.
13/1272012:
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Esperança:
Despiram-se as árvores das suas
vestes verde, cor esperança
vem num tropel nevoento o mau
presságio, espreitar à frincha do meu
desalento
num tempo cada vez mais escasso, num
sonho doloroso
nem um sopro de esperança, o vento me traz
no desmaiar da tardinha,quando o sol adormece
e a noite vai chegar,traz com ela muita tristeza
a muitos lares na mesa falta o pão,não há nada
para acompanhar
tanta gente esquecida, na solidão das suas vidas
onde a esperança anda tão escondida,longe da
abastança, e da palavra amiga(esperança) perdidos
e embriagados adormecem anestesiados,com a
indiferença dos mais afortunados
mas eu quero ter lindos sonhos, cheios de esperança
mesmo não sabendo quando se vão realizar
eu quero acreditar, que a esperança um dia vai voltar
pu ukymarques:
im..google.
2012:
2012:
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Por mim esculpidas:
Em cinzeladas de
cristal
por minhas mãos
esculpidas
foram escritas as
palavras
com que te vesti
poema mulher em
sedas envolvida
na prosa sentida
por meus lábios
declamada em
lençóis de cetim
deitada
de caricias te penteei
nas manhas mudas
dos teus afagos sentires
amores
em cristal foram cinzeladas
as palavras por mim esculpidas
uky marques:
.im..google:
2012:
cristal
por minhas mãos
esculpidas
foram escritas as
palavras
com que te vesti
poema mulher em
sedas envolvida
na prosa sentida
por meus lábios
declamada em
lençóis de cetim
deitada
de caricias te penteei
nas manhas mudas
dos teus afagos sentires
amores
em cristal foram cinzeladas
as palavras por mim esculpidas
uky marques:
.im..google:
2012:
Em doces gotas:
Em doces gotas
se soltam
os murmúrios
da água
nos teus olhos
lágrimas se salgam
nas verdes
águas do mar
onde a lua de noite
se vai banhar
pu.ukymarques:
im...google:
1o/12/2012:
se soltam
os murmúrios
da água
nos teus olhos
lágrimas se salgam
nas verdes
águas do mar
onde a lua de noite
se vai banhar
pu.ukymarques:
im...google:
1o/12/2012:
domingo, 9 de dezembro de 2012
Nada mais que sombras:
Vejo sombras
nada mais
que sombras
por uma pequena
fresta entreaberta
na memória
fios de seda que
rompem na crisálida
noite quando se faz
dia
nada fica somente
sombras
Pu ukymarques:
im..google:
9/12/2012:
nada mais
que sombras
por uma pequena
fresta entreaberta
na memória
fios de seda que
rompem na crisálida
noite quando se faz
dia
nada fica somente
sombras
Pu ukymarques:
im..google:
9/12/2012:
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Vou pintar um quadro
Vou pintar um quadro
belo da tua imagem
que ficara eternizado
na tela
a tua imagem insurge-se
pelos interiores da
linguagem
vou pintar a beleza das tuas
frases com pinceladas
multicolores vou guarda-las
num baú chamado coração
fecho os olhos sinto os teus
dedos percorrendo-me o corpo
em leves movimentos
dou asas à imaginação sinto as tuas
caricias por entre os dedos sussurrando
chamas
rebolo o corpo nos lençóis onde a tua
alma arde em suave erecção
nos orgásmicos êxtases de satisfação
por uky.marques:
im..google:
pu..5/12/2012:
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Perdi-me
Perdi-me dentro dos teus
versos
amor que me procuras
na noite boémia
ando de viela em viela
bato na porta ao lado
da tua
enganei-me na rua
ouvi uns versos que
não eram os teus
mas sim os meus
que foram
cantados à luz da
candeia
numa noite de lua
cheia perdi-me noss
teus versos amor
que afinal
eram os meus mas já
não ouço com nitidez
perdi-me dentro dos
teus versos
amor que me procuras
na noite boémia onde
ando de viela em viela
bato na porta ao lado da
tua
perdida dentro dos teus
versos
enganei-me na rua
por uky.marques.
im...google:
2012:
a lua esta gravida: Autora Uky Stravangazza:
A lua esta cheia redonda
prateada
a lua esta gravida
do sol que a beijou
que por ela se enamorou
nos seus bracos a tomou
numa cama de estrelas
a deitou
sábado, 1 de dezembro de 2012
Toquei o Silencio da Terra:
sentei-me numa pedra no meio
da serra
toquei o silencio da terra, o silencio
de mim
sinto o cheiro a rosas e jasmim
a rosmaninho e alecrim madre
silva erva cidreira
da terra ventre em mim, mar sem
fim gerador de vida
estrelas a brilhar pedras a rolar
no meu caminho são meteoritos
estrelas cadentes
palavras que rolam na ponta dos
dedos
são caricias enlaçadas no regaço
da mãe
são gotas de chuva no ventre da
terra
são letras flutuantes da palavra
errante
são lembranças embaciadas pela
saudade de ti minha mãe
pu uky.marques:
im google:
/12/2012:
da serra
toquei o silencio da terra, o silencio
de mim
sinto o cheiro a rosas e jasmim
a rosmaninho e alecrim madre
silva erva cidreira
da terra ventre em mim, mar sem
fim gerador de vida
estrelas a brilhar pedras a rolar
no meu caminho são meteoritos
estrelas cadentes
palavras que rolam na ponta dos
dedos
são caricias enlaçadas no regaço
da mãe
são gotas de chuva no ventre da
terra
são letras flutuantes da palavra
errante
são lembranças embaciadas pela
saudade de ti minha mãe
pu uky.marques:
im google:
/12/2012:
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
O silencio fala!
o silencio fala quando
as palavras
estão trancadas na garganta
o silencio cala as palavras
para o vento não as levar
para longe
as palavras
estão trancadas na garganta
o silencio cala as palavras
para o vento não as levar
para longe
o silencio cala as palavras
para as não gastar
para ficarem arrumadas
numa gaveta
para não se inventarem
mais palavras
o silencio fala quando os gestos
perdem a razão
o silencio também fala quando as
palavras não sabem dizer nada
quando as letras que formam a palavra
silencio
ficam sem cor,o silencio fica desmaiado
a cair para o lado
eu falo no silencio que me cala, o meu silencio
fala quando não posso dizer nada
uky.marques:
29/11/2012:
foto uky:
para as não gastar
para ficarem arrumadas
numa gaveta
para não se inventarem
mais palavras
o silencio fala quando os gestos
perdem a razão
o silencio também fala quando as
palavras não sabem dizer nada
quando as letras que formam a palavra
silencio
ficam sem cor,o silencio fica desmaiado
a cair para o lado
eu falo no silencio que me cala, o meu silencio
fala quando não posso dizer nada
uky.marques:
29/11/2012:
foto uky:
O silencio Fala:
o silencio fala quando
as palavras
estão trancadas na garganta
o silencio cala as palavras
para o vento não as levar
para longe
o silencio cala as palavras
para as não gastar
para ficarem arrumadas
numa gaveta
para não se inventarem
mais palavras
o silencio fala quando os gestos
perdem a razão
o silencio também fala quando as
palavras não sabem dizer nada
quando as letras que formam a palavra
silencio
ficam sem cor,o silencio fica desmaiado
a cair para o lado
eu falo no silencio que me cala, o meu silencio
fala quando não posso dizer nada
uky.marques:
29/11/2012
as palavras
estão trancadas na garganta
o silencio cala as palavras
para o vento não as levar
para longe
o silencio cala as palavras
para as não gastar
para ficarem arrumadas
numa gaveta
para não se inventarem
mais palavras
o silencio fala quando os gestos
perdem a razão
o silencio também fala quando as
palavras não sabem dizer nada
quando as letras que formam a palavra
silencio
ficam sem cor,o silencio fica desmaiado
a cair para o lado
eu falo no silencio que me cala, o meu silencio
fala quando não posso dizer nada
uky.marques:
29/11/2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
visto.me para que me dispas:
a roupa que trago, tapa-me
a alma e destapa-me o corpo
a alma e destapa-me o corpo
rasgas-mas com o teu olhar
vagueio nua pela tua mente
vagueio nua pela tua mente
minhas vestes de papoila
vermelha tão delicadas, que
o vento rasgou
vermelha tão delicadas, que
o vento rasgou
deixando o seu corpo nu
assim me desnudas
assim me desnudas
perante o teu olhar vagueio
na inconstância do meu sentir.
na inconstância do meu sentir.
Marcada nas minhas cicatrizes
da tua loucura
da tua loucura
Visto-me de saudade das tuas
palavras que me desnudam
na ausência
palavras que me desnudam
na ausência
Das tuas saídas ou nas entradas
da tua chegada
da tua chegada
Visto-me de solidão que quero reter
em mim,
para que me rasgues as vestes com
que me vesti
quando entrares em mim!
Por ti espero na minha eterna
solidão
em mim,
para que me rasgues as vestes com
que me vesti
quando entrares em mim!
Por ti espero na minha eterna
solidão
Desnuda-me como o mar desnuda
a praia rasgando areia
levando-a com ele para o seu leito
espráia-se nela soltando gemidos
de prazer
em orgasmos de espuma antes do
amanhecer,
quero sentir o meu corpo molhado
com o suor salgado do teu amar!
veste-te de mim em ti
para que fiques assim desnudado
perante mim...
pu uky.marques:
im..google`:
2012:
a praia rasgando areia
levando-a com ele para o seu leito
espráia-se nela soltando gemidos
de prazer
em orgasmos de espuma antes do
amanhecer,
quero sentir o meu corpo molhado
com o suor salgado do teu amar!
veste-te de mim em ti
para que fiques assim desnudado
perante mim...
pu uky.marques:
im..google`:
2012:
Quero-te tanto meu amor
guardo-te num recanto
dentro de mim
coração alegria em flor
vejo-te no meu olhar
colhendo braçadas de
jasmim
és a minha cobiça,
minha lua que brilha
do alto dos teus cabelos
presos em tranças
douradas
meu enleio apetecido
lagoas do meu desejo
leio a carta que nunca
me escreves-te
atadas
com fios do arco íris
de mel
lábios de seda
mãos de arminho
dedos de espuma
caricias de sol
minha papoila
vermelha,
com vestes de cetim
escondida na ceara imensa
semeada em mim
águia que voa no azul do céu
nas montanhas do
sol
teu sorriso aveludado
nos longos silêncios
sem fim
cavalo selvagem correndo
ao vento,no cimo da lua
é o meu pensamento
embrulhado em neblina
que corre para ti
quero te tanto meu amor
volta para mim
coração alegria em flor
vejo-te no meu olhar
colhendo braçadas de
jasmim no meu jardim
Suartekalinca
im..googl:
2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Na noite apunhalada de Relâmpagos:
na noite apunhalada de relâmpagos
23/11/2012:
ausente de mim a permanência da voz
em que a água se requebra devastando
a raiz dos minerais
a minha na tua boca,na fome gulosa de
um beijo
num lençol de caricias,a roupa entrelaçada
na cadeira,as persianas cortando-lhe a luz
no chão a chama cega,o suor a porta fechada
desnudados os teus braços no meu corpo
o tremor da seda,acendia o olhar por ti
deserto
teus dedos sussurrando chamas ao crepúsculo
do meu corpo,tua voz envolvida pela penumbra
das frases desgrenhando teu rosto
no fio da navalha obeliscos do fascínio, no rebentar
duma trovoada ensanguentada,neste jardim de horas
acordadas,na noite apunhalada de relâmpagos
por uky.marques:
im..google:
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Sobre as Nuvens:
sobre as nuvens subiam
mais alto os meus
sonhos
nas ondas dondas do mar
se balouçavam as barcaças
nos dias da tempestade
nas esperanças vãs,de
puderem navegar navegar
é preciso
a outros mundos chegar
ir na corrente que o vento
suão sopra de feição
levando-me em seus braços
em pleno céu aberto vejo
aquela
nuvem tão negra carregada
de ciume
das vestes bordadas de estrelas
prateadas da lua
em bátegas de água de desfez
afogando os meus sonhos nas ondas
dondas do mar
pu.uky.marques.
im...google:
2/12/2012:
mais alto os meus
sonhos
nas ondas dondas do mar
se balouçavam as barcaças
nos dias da tempestade
nas esperanças vãs,de
puderem navegar navegar
é preciso
a outros mundos chegar
ir na corrente que o vento
suão sopra de feição
levando-me em seus braços
em pleno céu aberto vejo
aquela
nuvem tão negra carregada
de ciume
das vestes bordadas de estrelas
prateadas da lua
em bátegas de água de desfez
afogando os meus sonhos nas ondas
dondas do mar
pu.uky.marques.
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2/12/2012:
Mascara:
Amarrei :
as madrugadas
ao teu silencio
nada do momento
ficou
foi o vento que
levou
as tuas palavras
ditas á pressa
cinzeladas na
argila
corpo sem rosto,
perdido no tempo
máscara de sal fustigada
pelo vento
pétalas murchas em
lágrimas salgadas
pu.uky.marques:
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2012:
as madrugadas
ao teu silencio
nada do momento
ficou
foi o vento que
levou
as tuas palavras
ditas á pressa
cinzeladas na
argila
corpo sem rosto,
perdido no tempo
máscara de sal fustigada
pelo vento
pétalas murchas em
lágrimas salgadas
pu.uky.marques:
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2012:
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Gosto das borboletas:
gosto de borboletas
porque podem voar
longe,gosto de rosas
orvalhadas,colhidas
pela manhã
gosto do voo do condor
abrindo as asas ao vento
com glamour,voando
em esplendor
gosto dos silêncios,das
palavras mudas,nos gestos
irrequietos das mãos
gosto do rodopiar do vento
no redemoinho dos
pensamentos
gosto dum céu pintado de
fresco
escaqueirado entre tanto azul
no silencio do amor,afogado
num posso de água fria
onde o tempo caminha sem
chegar
gosto do olhar poético,sensível
abstracto, gosto de olhar do
refazer
do recriar,do repensar
gosto do olhar o amor
escrito em letras
nas asas das borboletas:
pu.uky.marques:
im..google.
2012:
porque podem voar
longe,gosto de rosas
orvalhadas,colhidas
pela manhã
gosto do voo do condor
abrindo as asas ao vento
com glamour,voando
em esplendor
gosto dos silêncios,das
palavras mudas,nos gestos
irrequietos das mãos
gosto do rodopiar do vento
no redemoinho dos
pensamentos
gosto dum céu pintado de
fresco
escaqueirado entre tanto azul
no silencio do amor,afogado
num posso de água fria
onde o tempo caminha sem
chegar
gosto do olhar poético,sensível
abstracto, gosto de olhar do
refazer
do recriar,do repensar
gosto do olhar o amor
escrito em letras
nas asas das borboletas:
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2012:
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
As cerejas são vermelhas:
as cerejas são vermelhas
suculentas carnudas sensuais
as lágrimas são cálidas agridoces
molhadas
as letras são arabescos que se
escondem nos becos das palavras
mutiladas,caminham ao longo da noite
de fracasso em fracasso,num passo
cadenciado
percorrem as vielas estreitas,das noites
dos becos sem saída,num espaço vazio
nas mãos trazem sonhos, que se lhe escoam
pelos dedos
num rectângulo iluminado,aparece a solidão
com um copo na mão, já cansada de tanta
dor gemida,ao som duma guitarra,numa longa
caminhada,as letras são arabescos
que se escondem nos becos das palavras
mutiladas
p uky.marques:
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in.2012:
suculentas carnudas sensuais
as lágrimas são cálidas agridoces
molhadas
as letras são arabescos que se
escondem nos becos das palavras
mutiladas,caminham ao longo da noite
de fracasso em fracasso,num passo
cadenciado
percorrem as vielas estreitas,das noites
dos becos sem saída,num espaço vazio
nas mãos trazem sonhos, que se lhe escoam
pelos dedos
num rectângulo iluminado,aparece a solidão
com um copo na mão, já cansada de tanta
dor gemida,ao som duma guitarra,numa longa
caminhada,as letras são arabescos
que se escondem nos becos das palavras
mutiladas
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
BABEL
sepultei na breve mortalha
sepultei na breve mortalha
da frase as palavras
que me morreram na boca
todas as que disse
separadas do mundo
porque se sumiram
no tempo do qual já
não faziam parte
transladei-as para a
menina dos meus olhos
que transmitem coisas
indiviziveis, e infinitas
onde continuam vivas
na força dum olhar
que penetra na alma
de quem sabe decifra-lo
nada nos defini
melhor que a força
de um olhar nele está
a nossa própria substancia
uky.marques
i
Na boca
morreu-te uma palavra.
Morreram mais as outras.
Todas as que disseste.
Separadas do mundo,
perdidas no tempo de que faziam parte.
Na breve mortalha da frase,
sepultas.
E não vale a pena repeti-las.
Só ficou a cinza que te envolve os lábios
que te cinge os dedos
no seco da tinta.
Ana Maria e Portugal
12 de Novembro de 2012
Todas as que disseste.
Separadas do mundo,
perdidas no tempo de que faziam parte.
Na breve mortalha da frase,
sepultas.
E não vale a pena repeti-las.
Só ficou a cinza que te envolve os lábios
que te cinge os dedos
no seco da tinta.
Ana Maria e Portugal
12 de Novembro de 2012
sepultei na
domingo, 11 de novembro de 2012
deslizou-me pelo corpo
enquanto me ausentava
de mim
deixei que esvazia-se
a minha mente
dedos que me tocavam,em
movimentos leves e suaves
deliciando-me e perdendo-me
em requintes de sedução,deixei
que as palavras ficassem nuas
quando a noite perdeu o rosto
nas asas da borboleta
sem lamentos ainda ouço o sopro
dolente do vento,onde a esperança
se balouça no ramo frágil da vida
luas de sois tingidas,no marear das
ondas
encontrei-o ao virar da minha página
bordados a fio de ouro,trago hoje os
meus sonhos numa caixinha de madre
pérola,onde também guardo os meus
segredos
pu..uky.marques:
im:google.
2012
dolente do vento,onde a esperança
se balouça no ramo frágil da vida
luas de sois tingidas,no marear das
ondas
encontrei-o ao virar da minha página
bordados a fio de ouro,trago hoje os
meus sonhos numa caixinha de madre
pérola,onde também guardo os meus
segredos
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2012
No estilhaçar da volúpia:
No estilhaçar da volúpia
contida no desejo,de me
teres, entras devagarinho
no meu ventre
para não acordares as ninfas
adormecidas,no fundo do teu
mar,em palácios de vitrais
naveguei em silencio,nas ondas
do teu mar,onde me quis abrigar
cingindo-me a ti,no calar dos teus
gemidos,contidos em mim
nas ondas quebradas,dos corpos
saciados,nos clarões d'aurora
no grito da gaivota,no voo cadenciado
no grito desesperado,dum orgasmo
rasgando os tules do teu olhar,velado
nos gemidos surdos do teu corpo
tomas-te-me em delírio,nos afagos
dos teus dedos
quiseste-me por inteiro,sinto na
boca um sabor adocicado,a pecado
num ócio de volúpia ardente
deixei que me esvaziasses a mente
na ilusão que engana,sorriem-te os astros
limpas as lágrimas à chuva, quando cai
sentas-te nos terraços do céu
num éden perfumado,de delírios
incendiando desejos entorpecidos
de tesão,chegas-te á minha vida,
como a brisa da manhã,fresco
e suave
a tua boca sorria,não sei de onde
vinhas nos olhos trazias a luz dos
astros,em noites deslumbradas
pu.uky.marques:
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2012:
sábado, 10 de novembro de 2012
Escrevo neste livro.:
escrevo neste livro as palavras
que nunca te direi,que nascem
das pontas dos meus dedos
porque a minha voz ficou muda
no grito abafado da minha nudez
no meu peito sufocado
sem o manto verde da esperança
fico muda, neste mundo de
palavras,que nunca tas direi
num frágil fio tece aranha, a teia
que se tranforma em casulo onde
fica aprisionada,num a manhã
que já é ontem,desnudo-me no meu
sentir,das fontes noite e dia sempre
a correr
deixo a minha alma repousar,nos silêncios
dos meus dedos
pu..uky.marques:
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2012:
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Nos degraus da saudade:
sento-me todos os dias
nos degraus da saudade
que teimou em ficar
não quis partir,como
as folhas de outono
que levadas pelo vento
partiram tristes
despiram-se das árvores
deixando-lhes os braços
descarnados e nus
também as pedras da calçada
sentiram a falta das suas caricias
quando as tocavam ao de leve
começa apoderar-se do meu corpo
um abandono, só quero ficar nesta letargia
passo o tempo à espera dum não sei o quê
talvez um nada!
não quero carpir as minhas mágoas,só quero
ouvirr o silencio,cada coisa tem o seu lugar
todas elas me falam,mesmo não tendo voz
sinto-me estatelada no chão
a minha cara roça o saibro,sinto na boca
um trago forte a sangue,muitas vezes somos
mais imponentes que culpados,
o corpo fala tanto como as palavras,percebi
que estou viva,não me posso sentar, todos os
dias,a consumir o meu ser
nos degraus da saudade,que teimou em ficar
pu..uky.marques:
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2012:
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Soltou os cabelos:
soltou os
cabelos
correu para
o mar
toda a noite
o vento
viera afocinhar
nos areeiros
escutava as
braçadas
de espuma
devastando
as dunas
ouviu as fúrias
do trovão
arrancando
os segredos
que trazia no
coração
sente uma força
estranha
a penetra-lhe
a carne
sente um prazer
quase sensual
ao ver aquele
mar revolto
a fugir-lhe das
mãos
como os seus
cabelos soltos
dançando no
vento
pu ky.marques:
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2012:
cabelos
correu para
o mar
toda a noite
o vento
viera afocinhar
nos areeiros
escutava as
braçadas
de espuma
devastando
as dunas
ouviu as fúrias
do trovão
arrancando
os segredos
que trazia no
coração
sente uma força
estranha
a penetra-lhe
a carne
sente um prazer
quase sensual
ao ver aquele
mar revolto
a fugir-lhe das
mãos
como os seus
cabelos soltos
dançando no
pu ky.marques:
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domingo, 4 de novembro de 2012
Meu corpo inquieto:
meu corpo inquieto
reclama a tua ausência
nos silêncios das noites
no acordar das madrugadas
corpo irrequieto
doce melancolia,que me faz
olhar o azul do céu ,e o azul
do mar
na imensidade irrequieta,
da agitação destas águas
choro a tua ausência,
recordo o teu amor
teus beijos;teus afagos
sinto que vais fugindo
no crepúsculo do vazio
que deixas em mim
repenso o passado
desvendo segredos
que guardavas n"areia
do teu "amar
estremeço sob a caricia
do ar
regresso em silencio, e
devagar
entre o azul do céu e o azul
do mar
olho as gaivotas tão graciosas
no seu voar
passeio sozinha, por carreiros
que antes passeava-mos os
dois
fico assim nesta melancolia
a olhar o mar
na esperança de te ver chegar
imagem google :
pu:uky.marques
2012: :
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Mas tu não vinhas:
por debaixo dum céu azul e sereno
dormiam as madrugadas,cobertas
de pequenas gotas de orvalho
pareciam brilhar na frágil claridade
do dia
eram lágrimas choradas,nos silencios
matinais
frescas e orvalhadas, estavam as rosas
que colhera para ti meu amor,
estavam tão lindas as açunenas,na sua
brancura tão pura,
mas colhi antes aquelas rosas carmesim
tão viçosas
nelas vi a chama do teu olhar,e a cor dos
teus lábios quando sorrias para mim meu
amor,
meu eterno pesadelo,quando eu esperava por ti
à noitinha, e tu não vinhas,por de baixo dum céu
azul
e sereno meu amor meu amor, mas tu não vinhas
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2012:
dormiam as madrugadas,cobertas
de pequenas gotas de orvalho
pareciam brilhar na frágil claridade
do dia
eram lágrimas choradas,nos silencios
matinais
frescas e orvalhadas, estavam as rosas
que colhera para ti meu amor,
estavam tão lindas as açunenas,na sua
brancura tão pura,
mas colhi antes aquelas rosas carmesim
tão viçosas
nelas vi a chama do teu olhar,e a cor dos
teus lábios quando sorrias para mim meu
amor,
meu eterno pesadelo,quando eu esperava por ti
à noitinha, e tu não vinhas,por de baixo dum céu
azul
e sereno meu amor meu amor, mas tu não vinhas
pu.uky.marques:
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Eram áridas as tuas palavras:
Eram áridas as tuas palavras:
eram áridas as tuas palavras
ditas na lonjura do sentimento
parcas eram as estrelas do céu
alumiando o meu destino
que entra sem bater,nem sequer
eu o chamar
sem qualquer parcimónia,me vem
procurar
ténues raios de sol que vêm morrer
à tardinha no tombar da noite
infiltrando-se-me na alma dolorida
um eflúvio dormente,e perfumado
chega até mim
chega até mim
embriagando-me os sentidos
numa luz crepuscular,vejo a tua silhueta
esbatida na amplidão etérea, onde já não
chegam até mim as tuas áridas palavras
na lonjura do sentimento,ficando perdidas
para lá do tempo
para lá do tempo
pu uky.marques:
im..google:2012:
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Sobre um mar de esmeraldas:
sobre um mar de esmeraldas
em safra lapidada entre o céu
e a terra
o pescador labuta,com um misto
de divino e profano
deita as redes às águas límpidas
do oceano
que o chama,de cores celestes
onde as nuvens saciam a sede
num ritual sagrado
puxando a rede no feitiço da cor
ao por do sol ao entardecer
neste mar tão criador na magnitude
da força e do saber
onde as sombras dos fantasmas
não os inquietam nem atormentam
na labuta dos seus braços,na procura
do sustento
que nas redes trazem tantos peixes
grandes reluzentes ao longo da água
suave e queda
na praia que o acolhe. sobe o céu
iluminado de estrelas
pu..uky.marques:
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P 2012:
em safra lapidada entre o céu
e a terra
o pescador labuta,com um misto
de divino e profano
deita as redes às águas límpidas
do oceano
que o chama,de cores celestes
onde as nuvens saciam a sede
num ritual sagrado
puxando a rede no feitiço da cor
ao por do sol ao entardecer
neste mar tão criador na magnitude
da força e do saber
onde as sombras dos fantasmas
não os inquietam nem atormentam
na labuta dos seus braços,na procura
do sustento
que nas redes trazem tantos peixes
grandes reluzentes ao longo da água
suave e queda
na praia que o acolhe. sobe o céu
iluminado de estrelas
pu..uky.marques:
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P 2012:
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Veio o outono e os pássaros partiram:
veio o outono os pássaros partiram
não sei onde foram pernoitar
também os rios correm para o mar
e os barcos estão no cais, sem vontade
de navegar
eu chamei o mar mas ele não deu sinais
de me ter ouvido
deixou escapar um gemido longo e surdo
e a sua raiva esvaiu-se nele,embaraçado
começou a chorar
no outono tem o mar tendência para a
depressão maníaca ou depressiva
fica calado a olhar,fixando os pássaros a
voar
também eu fico de olhos fechados,deitada
na areia a repousar,ouvindo o mar a suspirar
na areia a repousar,ouvindo o mar a suspirar
pu.uky.marques:
im..google:
im..google:
2012:
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