sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Na noite apunhalada de Relâmpagos:

na noite apunhalada de relâmpagos
ausente de mim a permanência da voz
em que a água se requebra devastando
a raiz dos minerais
a minha na tua boca,na fome gulosa de
 um beijo
num lençol de caricias,a roupa entrelaçada
na cadeira,as persianas cortando-lhe a luz
no chão a chama cega,o suor a porta fechada
desnudados os teus braços no meu corpo
 o tremor da seda,acendia o olhar por ti
 deserto
teus dedos sussurrando chamas ao crepúsculo
do meu corpo,tua voz envolvida pela penumbra
das frases desgrenhando teu rosto
no fio da navalha obeliscos do fascínio, no rebentar
duma trovoada ensanguentada,neste jardim de horas
acordadas,na noite apunhalada de relâmpagos

por uky.marques:
im..google:
23/11/2012:

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