sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nos degraus da saudade:

sento-me todos os dias
nos degraus da saudade
que teimou em ficar
não quis partir,como
 as folhas de outono
que levadas pelo vento 
partiram tristes
despiram-se das árvores
deixando-lhes os braços
descarnados e nus
também as pedras da calçada
sentiram a falta das suas caricias
quando as tocavam ao de leve
começa apoderar-se do meu corpo
um abandono, só quero ficar nesta letargia 
passo o tempo à espera dum não sei o quê
talvez um nada!
não quero carpir as minhas mágoas,só quero
ouvirr o silencio,cada coisa tem o seu lugar
todas elas me falam,mesmo não tendo voz
sinto-me estatelada no chão
a minha cara roça o saibro,sinto na boca
um trago forte a sangue,muitas vezes somos
mais imponentes que culpados,
o corpo fala tanto como as  palavras,percebi
que estou viva,não me posso sentar, todos os
dias,a consumir o meu ser
 nos degraus da saudade,que teimou em ficar
 
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