Sou uma vaga no alto mar! que me fustiga,
contra o rochedo,não sei se sou algum sonho,
se sou um fantasma,que percorre, as vielas
estreitas,
da noite, num beco sem saída.
Serei, o vento, serei o barco,
serei talvez!! o mar ,
onde quero naufragar,
se ao menos! uma vaga
lembrança, de mim, tivesse
estranho, o que sinto,e o que sou,
porque vivo.
Será!que eu quero saber quem sou?
não há mais sossego, em mim:
desassossego!Sim
à pálida luz,da tarde de inverno!
meus gestos,não conheço!
eu não sei, o que sou:
cansada de pensar
pensamento
desalinhado!
ò como dói!
pérfida dor
que me detrói
nesta
incerteza, de ser,
quem não sou,
não sei de mim ,
resta-me ,
O silencio do meu pensamento.
Fica em silencio, mesmo, minha amiga, que faz muito bem!
ResponderEliminar(((Caminha por entre o ruído e na voz do silêncio...sê feliz!)))
Gostei imenso!
Um beijinho
Lindo o poema!!!
ResponderEliminarMe parece com coisas escritas por uma mão que tateia o mar e percebe que além dele existe um vão ruido que te aproxima de ti e mesmo tempo de distancia de ti.
Esse poema é forte, denso, e tão claro que chega a me doer os olhos que já estão marejados de tanto querer as letras certas para escrever a vida.
Coloca este fundo mais claro, querida Uky! Torna-se difícil de ler 😭
ResponderEliminarBeijinhos 😘