quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Serei talvez uma vaga no alto mar

Sou uma vaga no alto mar! que me fustiga,
contra os rochedo,não sei se sou algum sonho,
se sou um fantasma,que percorre, as vielas
estreitas,
da noite, num beco sem saída.

Serei o vento serei o barco,
serei talvez!! o mar ,
onde quero naufragar,
se ao menos! uma vaga
lembrança, de mim tivesse
estranho, o que sinto,e o que sou,
porque vivo

Será!que eu quero saber quem sou?
não há mais sossego em mim:
desassossego!Sim
à pálida luz,da tarde de inverno!
meus gestos,não conheço!
eu não sei, o que sou:

cansada de pensar
pensamento
desalinhado!

ò como dói!
pérfida dor
que me detrói
nesta
incerteza, de ser,
quem não sou,
não sei de mim ,
resta-me ,
o silencio
do meu pensamento:

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