estendias-me a mão
olhei-te com os olhos ávidos
dos amantes
levando-te a luz vibrante do meu olhar
nas tépidas brancuras da tarde
como eu te via correr
por entre os ramos enlaçados das árvores
o ar estava impregnado dos adores lascivos
dos castanheiros
sentia na minha alma uma lírica e sensual nostalgia
um magnetismo suave e doce me empurrava para ti
como água que que corre selvagem por entre as fragas
num muralhar húmido e alegre
nas auroras do meu madrugar via-te linda e fresca
ao acordar dos meus sonhos idílicos somente vi um banco triste e vazio
coberto pelo musgo desgastado pelo tempo
por ukymarques:
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