quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O teu vasto silencio:

 teu vasto silencio
 assusta-me
fumo condensado
dentro da  névoa
chega até mim
num pálido
murmúrio de ais,
caem dormentes
e trementes
em pálidos raios
luar,
em minhas mágoas
bordadas de cetim
neste mar sem fim,
folha que tomba
no caminho
saudades de arminho
espartilho que aperta
a tristeza do rosto,
 nas rendas do mar
 fico a meditar
 neblina da manhã
pensamento do amor
fragmentos de existências
em ondas de fragrâncias,
nos silêncios dos teus ais
desesperada  corro
no pó da melancolia,
 no silencio sem fim
que chega até mim
ponho-me a cismar
como olhavas p"ramim
num corpo
a estremecer
junto ao cais
onde agora
 só chegam teus pálidos
 ais
de longe  muito longe
na flor da sombra
 no cheiro da maresia
no beijo do vento
que  leva o meu
 pensamento
em vagas de espuma
espero na bruma
no grito do silencio
fiz-te um juramento,
 no grito aflito da alma
 cativa
meu pobre coração
 sepulto:
em vagas  de espuma
 espero-te na bruma
no grito do silencio

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7/9/2011:
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