terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tudo em desatino

 soltam prosas os astros num trovão de emoções, ouvem-se flautas trompetes harpas violinos acordeão, as estrelas estão pálidas com tamanha confusão
a lua estática perdeu a razão desesperado o sol  corre estremunhado! no sono quer ficar, no olimpo da algazarra silvos apitos tambores  cornetas pandeiretas
vozes gritantes dizem que está tudo num turbilhão,querem versos prosa não
 veste- se de poeta a nuvem!solta  letras em gotas, caem em lágrimas de sal, poemas mortos dissecados poemas sem razão num espaço vazio sem condição, de inspiração limitada mercadoria fora de prazo, uns vendem-se outros não,mar em rugidos ventos vendavais trovões relâmpagos está tudo
num desalinho, grita tudo em desatino queremos versos  escritos em papiro
servidos em pratos de vidro, gratinados de beleza em toalhas de cambraia em
mesa de Reis, servida por mancebos donzelas dulcineias,
em suave degustação  ouvem-se versos! uns são apreciados outros não,
ouvem-se murmúrios somos aprendizes poetas não!!

Pub Uky Marques:
Im,Uky 13/9/201:

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