estão as ondas do mar
que sufocam os rochedos
com espuma branca que escorre lasciva
sobe um sol quente do meio dia
espalha-se numa moleza errante
despida de subtilezas
fico ali prostrada olhando aquele mar
infinito no seu muralhar
nas brancuras tépidas da tarde
olho-me nas transfigurações daquele mar
onde vejo ninfas nuas na transparência
mórbida do anoitecer
nas longínquas lembranças do meu vaguear
ouço agora o vento num fraco gemido de desalento
e me abandono assim docemente neste doce embalar
no muralhar deste mar
por ukymarques:
im..google:
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