senti o frio gélido
do teu beijo
na minha fronte
lívida de amor
morta de desejo
morte que me matas-te
no silencio
calado dum amor afogado
num poço de água fria
de onde fogem assustados
pombos bravos
acordando ecos num descampado
num encontro com o infinito
onde o tempo demora em chegar
às frestas da alcova onde nos amamos
sem parar
magoa acabar choro o que perdi
gélida e cinzenta dor
que me desgasta nesta débil luz
que me banha
olho-a e dentro da minha alma afogo-a
como numa janela fechada
não entra luz
pu uky.marques:
im..google:
4/11/2o11:
Sem comentários:
Enviar um comentário