sábado, 4 de agosto de 2012

Longínqua infância:

longínqua infância:

longínqua infância
nos sentires em mim
dos penedos quedos
na linguagem muda
na  dormência da longa
existência
dos odores das serranias
das fragas de mim,é por
isso que ando por aí fora
procurando sentimentos
preciso debulhar o mundo
sentir a brisa das manhas
tocando-me o rosto
sentir o cheiro da vida
 no ventre da terra minha
 mãe
da minha longínqua infância
entrelaço-me nos pensamentos
dos meus sentires
nas giestas  floridas de amarelos
e brancos,nos verdes dos meus
olhos menina
percorre-me a saudade envolta em
ténue neblina espreitando os meus
gestos de menina, no silencio das
vozes que calo em mim,nas ondas
permanentes dum mar sem fim
sou sopro sou luz,sou memória
longínqua nas entranhas da terra

pu..uky.marques.
im uky marques:
2012

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