no grito calado do meu peito
tu desgraçadamente poesia
que me tornas escrava
desta triste elegia
tu poesia que levas em cada
palavra um pedaço de mim
tu poesia que me arrebatas o
coração
na força da palavra dita tesão
no sémen cru da vida parida
dum ventre qualquer,que não
se torne estéril
tu poesia que tens a força dum
vulcão,apazigua a minha alma
deste melancólico lamento
quisera eu, ser janela de vidros
melancolicamente embaciada
para não ver ao longe a cruz
do meu calvário
tu poesia que desgraçadamente
me desassossegas do meu
assossego
cálice de fel, que me queima
tu poesia que tal como vento poliniza
as flores, tens o poder de me soltares
o grito com que me sufocas o peito
pu uky.marques:
im...google.
2o12:
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