sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nos arvoredos da solidão

os arvoredos da solidão. 

nos arvoredos
da solidão 
uns encontram 
o caminho outros
não

triste 
o que pena
sem penas ter
melancólica 
noite
que cobres 
com o teu
manto
quem manto
não tem

abafa
as mágoas
o filho
deserdado
da vida
porque vida 
não tem

faz das pedras
da calçada 
cama que
o acolhe
no seu
regaço

tudo é vácuo
e solidão
pérfida vida
lhe calhou
por sorte

e no vazio
da vida 
amargura
encontrou
e vestido
de trapos

em desolação
estende a mão
a mendigar
um pedaço
de pão...

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25/7/2011:
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