tombou a noite silenciosa na brisa da
manha
a dobrar meio dia,no silencio da tarde,
adormeceu a planície cansada,
papoilas vermelhas salpicadas de saudade
desnudaram-se ao vento,
em pequenas gotas de sangue,na seara
dourada,no ventre da terra
desmaiou a nuvem em pranto,rasgando-se
em lágrimas, sobre o leito seco do rio,
nas tardes solitárias de estio
soltam-se em sorrisos tristes, as folhas dos
arbustos,na fala silenciosa do lavrador
que cala na alma a sua dor
já a cigarra canta em sintonia, com besouros
e grilos numa linda sinfonia, na noite que se aninha
no regaço do dia
Pu uky.marques:
22/3/2012;:
im..uky:
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