segunda-feira, 4 de junho de 2012

Despi de mim as penas:

despi de mim as penas que me faziam comichão
fiquei nua de ti, quando elas caíram no chão
libertei as grilhetas que  amarravam na negra escuridão
libertei os sentidos, emaranhados numa névoa escura
tenho agora de ti outra visão
deslizo assim nua, na rua do esquecimento,sou a liberdade
em movimento, nem correntes nem muros, nem portas,nem grades
 nem grades nada me prende o pensamento
o amor não se paga é dado de graça, é como o alecrim do campo
que nasce sem ser semeado,sou  a gaivota que voa em liberdade
buscarei  nas vielas doutros mundos a minha  alma gémea,subirei aos morros
 longínquos, espalhados pelo universo,espalharei ao vento suão,que me traga
com quem reparta o meu coração
nem que seja nas altas vagas que fustigam os rochedos,eu saberei ler todos segredos
e vou te encontrar nos búzios do mar,escondidos na areia, que eu vou procurar quando
a alta vaga acalmar, e subirei  aos  grandes rochedos, soprar as minhas  penas,para não
voltarem ao meu coração

uky.marques:
pu.4/6/2012:
im..google:

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