segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Singelas e belas as árvores da minha rua:

de vestes despojadas
amontoadas a meus pés
de corpo nu, erguem-se
singelas e belas as árvores
da minha rua
de vestes despojadas
levadas pelos ventos
são roupas de tantas cores
cores de tantos sonhos
folhas  caídas no chão
morrendo aos poucos
no fim do verão
vestem-se  de esperança
verde na primavera
em cada tronco desnudado
é um ano perdido
que se chora em segredo
de condoída tristeza
da curta permanência
num outono da vida
corpo desnudado
na noite mal dormida
sonhos de tantas cores
 no chão adormecidas
é a folha que tomba
no lar saudoso
da minha meninice
neste outono da minha vida
é o rio que corre apressado
para o mar
é a noite que se aninha, e adormece
 no luar

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4/10/2011:
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