não tem vida tudo o que se não viveu
terei vida por ventura eu?
eu não sou eu, nem serei por ventura o outra
divago por mim,em mar de estrebuchado espanto
quebrado em ondas de pranto,desço-me toda
procurando-me em vão!sem me achar neste imenso
chão
nesta espuma que se desfaz nas minhas mãos
sinto este mar no meu peito arfando,nesta busca árida
e triste,quem sou quem me habita?que não me sei ver
nesta luz da madrugada,de pé junto à ensiada
contemplo ao longe,os rochedos erguidos aos céus
beijados pela aragem fria do vento norte,que me recorda
a morte marchetada de mágoa,de tudo aquilo que não se vive
e não tem vida tudo o que se não viveu....
Uky marques:
14/4/2012:
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