Trago No meu corpo
lagoas cheias de azuis
nestas manhas cor de cinza
nos braços trago braçadas
de zimbro
nos meu olhos trago a tristeza
dos penedos agrestes da serra
despidos das suas vestes brancas
tristes encantos, perdidos nos rostos
dos dias sem sol
num espaço mudo, numa imensidão
de austera beleza, onde os pastores
guardavam as ovelhas,
e agora são só as estrelas que guardam
as manhãs,no silencio mudo do tilintar do
chocalho preso no pescoço do rebanho
que ouço como num canto longínquo
na quietude dessas alturas
onde o granito não verga, e de cabeça
erguida
eleva-se aos céus com altivez tropeçando
num povo sem sem visões,que se aninha
a seus pés sem ambições,sonha em sermos
um grande povo outra vez
renascendo das cinzas em esplendor seremos
nobres outra vez!...
pu.uky.marques
im ..uky:
23/1/2012:
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