segunda-feira, 4 de julho de 2011

A brisa da noite...

deixei a porta entreaberta
para que entrasses de mansinho
adormeci!
na doce esperança de te ter ao meu lado

quando ao acordar estendesse a minha mão
sobre a tua almofada e tacteasse o teu rosto
 ouvi-se dos teus lábios em doce murmúrio
dizer amo-te!!


mas a almofada estava fria
não tinha o calor do teu rosto
fiquei perdida de mim!
não quero ver que para ti morri!!


a chama ardente que trazias no teu peito
apagou-se restam as cinzas
ainda mornas, da fogueira que nos aquecia

sou como um mar revolto
na cegueira de te querer
navego   nas ondas deste desejo
mas vejo que em ti não havia amor!

num esquecimento breve de mim
a angustia que enche meu peito
em pranto!
solto lágrimas salgadas deste amar a sós!...

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4/7/2011:

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