terça-feira, 26 de julho de 2011

Saudade:

visto as palavras
de saudade
sopro-as no vento
 endereço-as a ti

 de lírios roxos
 me vesti
tão grande é a saudade
que trago em mim

partis-te no alvorar
da madrugada
quando os sinos dormiam
oscila-me  o coração
como pêndulo do relógio
porque não sei se me amas

pus-me a ler as cartas
que te escrevi
no fumo da lenha
ateias com fitas de esperança
na madrugada que partiste

ainda guardo na minha mão
os beijos que me destes

não sei se me ouvistes
 nas palavras do vento
sinto a tua ausencia
como as pedras da calçada
que te viram partir no alvorar
da madrugada

guardo os teus beijos
 na minha  mão fechada
para me lembrar
 que sou a tua amada

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