sexta-feira, 1 de julho de 2011

Deitei as sementes ao vento:

deitei as sementes ao vento
ele espalhou- as pela terra
lavrada
mas não vejo nada! estão
mortas
como as minhas palavras

secaram dentro do meu
peito
não foram germinadas
a terra foi lavrada
mas não fora adubada

também as minhas palavras
secaram dentro do meu peito
beberam das lágrimas salgadas
deste amor desfeito

a  chuva não caiu no meu quintal
a terra secou!
estou em pranto por algo que se
 findou

estou como um nenúfar
que no lago secou
murchando as suas pétalas
por um sonho que acabou.

 e assim a terra não germinou
a seiva que alimentava também
quero a terra regada!

 em campos de verde esperança
quero as minhas palavras faladas
neste poema da minha infância

imag..google
Pub.Uky.Marques.


em 17/2011:

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