pouco a pouco
vou-te
percorrendo
grito o teu corpo
nas sôfregas calmas
das tardes
de um verão quente
no chão de terra batida
onde faço a cama
de sois quentes
desta paixão
entrego-me a ti
como um beijo tímido
ao olhar-te sinto o ventre
a enrolar-se-me
vejo-te como um adónis grego
és implacavelmente belo
invoco os mares
para que nas suas águas
me deixem refrescar
destes calores
com que me abrasas
grito o teu corpo
antes de adormecer
na sôfrega calmaria
de uma tarde de verão
de sois quentes
onde silencias os vícios
desta tenebrosa paixão
nestas escaldantes
tardes de verão
num apaixonamento
de suave loucura!...
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2o/7/2011:
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